O filme retrata as atividades do Primeiro Grupo de Aviação Embarcada (1° GAE) nas operações aéreas embarcadas no NAeL Minas Gerais (A 11) com as aeronaves P-16 Tracker com pousos, toques e arremetidas, pouso enganchado e capultagens de aeronaves.
O CATRAPO (Catapult And TRAP Operation) era realizada para qualificar e requalificar os pilotos da FAB e os tripulantes do Navio-aeródromo nas operações aéreas, buscando a sinergia da Marinha do Brasil com a Força Aérea Brasileira (FAB).
Será que nesta época nunca pensaram em operar caças não? A enfase era a guerra anti-submarino mas e a defesa aérea da frota?
João Gabriel,
Nessa época, cabia à FAB adquirir e operar a aeronave de asa-fixa embarcada. A MB sempre pensou nisso mas, não podia efetivar esse desejo.
Abs,
Algo interessante nessas operações de catapulta com cabrestos é que a cada lançamento feito não se recuperavam os cabos. Imaginem entao os americanos no Vietnam (a classe Nimitz eliminou isso) com centenas de lançamentos por dia…
Muito pelo contrário, nesta época por lei, só a FAB podia operar aeronaves portanto no PA Minas Gerais, só eles poderiam utilizar estas aeronaves, a MB só podia operar helicópteros. Hoje sim, a sinergia entre FAB e MB neste caso e por força de nova lei, pode ser desenvolvida plenamente.
Essa interoperacionalidade entre as forças é algo que não deveria ser perdido. A capacidade de transporta abordo de navios da Marinha aviões ou helicópteros da Força Aérea ou do Exército é algo fantástico. Porque você acaba transformando três forças em uma só, através dessas operações conjuntas. E isso em uma guerra é uma tremenda vantagem sobre o inimigo!