Se eu fosse os russos com tamanho estoque de carros e tanta ameaça da OTAN eu manteria as linhas de modernização do T-72 e do T-90 abertas e adotar também a modernização dos T-90 do Exércio Vermelho até onde a vista alcançar. E eu operaria plenamente com as unidades modernizadas mas ao invés de fazer as paradas normais de manutenção geral do carro os enviaria para uma reserva II e receberia direto uma nova unidade modernizada.
As plantas de modernização permanecendo abertas e continuando a produzir carros modernizados substituiriam imediatamente os T-72 e T-90 sem diminuição da frota para manutenção e com a necessidade e o tempo a reserva II poderia absorver uma boa parte destes 15.000 velhos cascos e transformá-los numa reserva de combate de curto prazo e/ou um estoque rápido de venda de T-72SM e T-90SM…
Como o EB usa um MBT ocidental defasado Leopard acho que seria uma ótima opção usar sua condição de parceiro BRICS e obter um bom lote de T-90SM Russos para testar e ver se agrada…
Lembram que eu disse que a construção do Armata não inviabilizaria a modernização dos T-90 e dos T-72 e que as duas coisas ocorreriam em paralelo? O RR tinha dito oq mesmo?!
O que o RR disse é que o desenvolvimento do novo carro de combate Armata poderia acabar limitando os números russos, que são seu maior trunfo, e que seria mais lógico investir em novas variantes de modelos já existentes. Afinal de contas, a plataforma Armata é mais cara, e os recursos sempre serão limitados…
Não prejudicará sua superioridade numérica, posto que os novos T-14 serão introduzidos aos poucos.
Não haverá uma aposentadoria precoce dos milhares de T-72 e T-90 em vista da introdução do T-14, pelo contrário, enquanto as entregas do Armata prosseguem as modernizações dos T-90 e dos T-72 se farão no mesmo ritmo deixando assim toda a frota da cavalaria blindada da Rússia no estado da arte e com números capazes de estremecer qualquer exército da OTAN ou mesmo a organização inteira de uma vez.
Substituir um pra um é uma proeza que vai contra a lógica dos custos crescentes, nesse caso… E uma hora ou outra, as plataformas mais antigas terão que ser desativadas, quer por desgaste ou obsolescência de desenho ( conceito )… E entre as modernizações atuais e entrada em serviço de outros tipos, onde acha que isso vai dar…?
Contando com as reservas americanas prontas para ação ( exército e guarda nacional ), a OTAN pode mobilizar seguramente mais de 5000 carros, num dado momento. Se pensarmos apenas em números brutos e a necessidade de ao menos 3 para 1 para se ter uma vantagem decisiva, então seriam necessários no mínimo uns 15000 carros da parte russa… Daí que única maneira dos russos conseguirem algo perto disso, seria através de uma padronização de sua força com uma plataforma apenas boa o bastante ( como sempre foi a filosofia russa ), e não investindo em plataformas distintas e caras. Mesmo a OTAN já começa a raciocinar dessa forma…
Também não falei em aposentadoria precoce dos demais carros. Minha projeção é de longo prazo… E a longo prazo, a tendência é os números russos diminuírem…
Com a introdução dos sistemas de defesa ativa modulares modernos como Arena e Afganit e também contramedidas passivas como o Shtora melhoria no sistema de mira e reforma da suspensão do carro e introdução de novas munições perfurantes e mísseis disparados por tubo , novos sistemas de comunicação, aos poucos lote por lote, todos os 15.000 carros de combate podem receber um pequeno investimento e passar para a reserva ativa atualizados, poupando assim recursos de operação mas em caso de necessidade a frota estaria digna a enfrentar qualquer ameaça da OTAN.
As células mais problemáticas e que demandariam maiores manutenções seriam estas sim aposentadas e substituídas pelos novos T-14.
Primeiro de tudo: manter carros em estoque também tem seu custo. E 15000 MBTs atualizados com a maior parte em reserva certamente custará caro manter, mesmo que não estejam sendo usados…
A rigor, duvido muito que a maior parte desses carros esteja utilizável para curto prazo… Na real, sabe-se lá em que estado estão os estoques russos e o tipo de trabalho que vai demandar; logo até a um ponto em que o custo/benefício pode não compensar para uma parcela dos carros.
Uma atualização do nível que propõe também não sairia essencialmente barato. Estamos falando seguramente de mais de 1 milhão de dólares por carro, entre serviços de revitalização e atualização ( uma fração de um MBT novo, é verdade; mas que ainda assim tem seu impacto, se considerarmos a entrada de outros tipos novos e complexos junto )…
Por isso penso que os russos maximizariam seus esforços se investissem em novas variantes do T-90, aproveitando uma plataforma que já está pronta e é bem sucedida, e que custará menos… Seria possível modernizar muito mais dos carros mais antigos e com os mesmos recursos.
Os russos possuem 2.550 carros de combate operacionais de 15.000. A maioria está em estoque e não acho que possam todos serem postos operacionais de forma satisfatória. Tampouco acho que os russos possam manter mais do que esse número de CC’s funcionando. Acho que o plano de aquisição deles é de uns 2.000 veículos.
Se eu fosse os russos com tamanho estoque de carros e tanta ameaça da OTAN eu manteria as linhas de modernização do T-72 e do T-90 abertas e adotar também a modernização dos T-90 do Exércio Vermelho até onde a vista alcançar. E eu operaria plenamente com as unidades modernizadas mas ao invés de fazer as paradas normais de manutenção geral do carro os enviaria para uma reserva II e receberia direto uma nova unidade modernizada.
As plantas de modernização permanecendo abertas e continuando a produzir carros modernizados substituiriam imediatamente os T-72 e T-90 sem diminuição da frota para manutenção e com a necessidade e o tempo a reserva II poderia absorver uma boa parte destes 15.000 velhos cascos e transformá-los numa reserva de combate de curto prazo e/ou um estoque rápido de venda de T-72SM e T-90SM…
Como o EB usa um MBT ocidental defasado Leopard acho que seria uma ótima opção usar sua condição de parceiro BRICS e obter um bom lote de T-90SM Russos para testar e ver se agrada…
Lembram que eu disse que a construção do Armata não inviabilizaria a modernização dos T-90 e dos T-72 e que as duas coisas ocorreriam em paralelo? O RR tinha dito oq mesmo?!
O que o RR disse é que o desenvolvimento do novo carro de combate Armata poderia acabar limitando os números russos, que são seu maior trunfo, e que seria mais lógico investir em novas variantes de modelos já existentes. Afinal de contas, a plataforma Armata é mais cara, e os recursos sempre serão limitados…
Negativo RR
Não prejudicará sua superioridade numérica, posto que os novos T-14 serão introduzidos aos poucos.
Não haverá uma aposentadoria precoce dos milhares de T-72 e T-90 em vista da introdução do T-14, pelo contrário, enquanto as entregas do Armata prosseguem as modernizações dos T-90 e dos T-72 se farão no mesmo ritmo deixando assim toda a frota da cavalaria blindada da Rússia no estado da arte e com números capazes de estremecer qualquer exército da OTAN ou mesmo a organização inteira de uma vez.
Topol…
Substituir um pra um é uma proeza que vai contra a lógica dos custos crescentes, nesse caso… E uma hora ou outra, as plataformas mais antigas terão que ser desativadas, quer por desgaste ou obsolescência de desenho ( conceito )… E entre as modernizações atuais e entrada em serviço de outros tipos, onde acha que isso vai dar…?
Contando com as reservas americanas prontas para ação ( exército e guarda nacional ), a OTAN pode mobilizar seguramente mais de 5000 carros, num dado momento. Se pensarmos apenas em números brutos e a necessidade de ao menos 3 para 1 para se ter uma vantagem decisiva, então seriam necessários no mínimo uns 15000 carros da parte russa… Daí que única maneira dos russos conseguirem algo perto disso, seria através de uma padronização de sua força com uma plataforma apenas boa o bastante ( como sempre foi a filosofia russa ), e não investindo em plataformas distintas e caras. Mesmo a OTAN já começa a raciocinar dessa forma…
Também não falei em aposentadoria precoce dos demais carros. Minha projeção é de longo prazo… E a longo prazo, a tendência é os números russos diminuírem…
Com a introdução dos sistemas de defesa ativa modulares modernos como Arena e Afganit e também contramedidas passivas como o Shtora melhoria no sistema de mira e reforma da suspensão do carro e introdução de novas munições perfurantes e mísseis disparados por tubo , novos sistemas de comunicação, aos poucos lote por lote, todos os 15.000 carros de combate podem receber um pequeno investimento e passar para a reserva ativa atualizados, poupando assim recursos de operação mas em caso de necessidade a frota estaria digna a enfrentar qualquer ameaça da OTAN.
As células mais problemáticas e que demandariam maiores manutenções seriam estas sim aposentadas e substituídas pelos novos T-14.
Topol,
Na prática, a coisa é um pouco mais complexa…
Primeiro de tudo: manter carros em estoque também tem seu custo. E 15000 MBTs atualizados com a maior parte em reserva certamente custará caro manter, mesmo que não estejam sendo usados…
A rigor, duvido muito que a maior parte desses carros esteja utilizável para curto prazo… Na real, sabe-se lá em que estado estão os estoques russos e o tipo de trabalho que vai demandar; logo até a um ponto em que o custo/benefício pode não compensar para uma parcela dos carros.
Uma atualização do nível que propõe também não sairia essencialmente barato. Estamos falando seguramente de mais de 1 milhão de dólares por carro, entre serviços de revitalização e atualização ( uma fração de um MBT novo, é verdade; mas que ainda assim tem seu impacto, se considerarmos a entrada de outros tipos novos e complexos junto )…
Por isso penso que os russos maximizariam seus esforços se investissem em novas variantes do T-90, aproveitando uma plataforma que já está pronta e é bem sucedida, e que custará menos… Seria possível modernizar muito mais dos carros mais antigos e com os mesmos recursos.
Os russos possuem 2.550 carros de combate operacionais de 15.000. A maioria está em estoque e não acho que possam todos serem postos operacionais de forma satisfatória. Tampouco acho que os russos possam manter mais do que esse número de CC’s funcionando. Acho que o plano de aquisição deles é de uns 2.000 veículos.