O jornalista e especialista em defesa, Kaiser Konrad, disse que já esteve no local onde o avião caiu. Para ele, a Rússia dá apoio aos grupos separatistas. Clique na imagem e assista ao vídeo.
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“… mas ninguém fala do avião derrubado pelos EUA no Golfo Pérsico em situação belicista semelhante na década de 1990,…”
Também não falam da USS Stark atingida por uma caça iraquiano um ano antes em 1987 que custou a vida de 37 marujos e 21 feridos nem o impacto que tal incidente causou no trágico erro de avaliação cometido pelo comando do USS Vincennes.
Também acho prematuro culpar um lado ou outro, mesmo os soviéticos tendo um histórico bem maior de abates de aeronaves civis.
Bem lembrado o evento com o USS Stark Danton.
Prezados, bom dia.
Em panoramas como este, depois que a m… está feita, pouco adianta a apuração de responsabilidades. Diferentemente do que ocorre nos ordenamentos internos (Direito Privado), o Direito Internacional (seja o Público, seja o Privado) é insuficiente para a imposição de sanções, que ficam sempre nos chamados “embargos econômicos” ou, de forma mais extrema, em declarações de guerra (sendo que, no frigir dos ovos, ambos são posicionamentos muito mais políticos e só remotamente jurídicos).
O que me parece fulcral no caso em tela é a negligência patente em se deixar os corredores aéreos abertos sobre uma zona conflagrada. O mais simples dos homens, creio, perceberia isso como algo de extremo risco, uma verdadeira bomba relógio que mais cedo ou mais tarde estouraria. Noto que esta questão, pela grande mídia, está sendo varrida para debaixo do tapete. Qual o interesse nisso?
De qualquer forma, deu no que deu. Lamento e expresso os meus sentimentos aos familiares de todas as vítimas inocentes da tragédia.
Roberto CR,
PERFEITO. Há tempos não via uma opinião que destoa da linha oficial do ocidente.
Também concordo com FRED.
Se a Ucrânia liberou a rota do voo por esse corredor, e solicitou o nível de voo de 33 mil pés, ao invés dos 35 pedidos no plano dos pilotos, me resta uma pergunta: Não estariam os ucranianos testando os rebeldes, induzindo-os ao erro ao enviar uma aeronave sobre a região? Seria um bom argumento e uma forte forma de comoção ter 300 corpos espalhados pelo território em litígio.
Olha, eu passei o dia hoje “preso” na internet, vendo tudo quanto é tipo de site com informações sobre a queda desse avião, inclusive alguns que eu havia jurado não visitar nunca mais. E o que está mais evidente é a tentativa de controlar a narrativa do evento a partir da afirmação do governo dos EUA de que foi um míssil disparado contra o avião que provocou a sua queda, e que até agora não teve por parte do governo norte-americano apresentação de provas sobre o que afirmou.
Esta entrevista com o Kaiser Conrad (que mais parece um relatório feito por um repórter da Globo) é um bom exemplo disso. Foram apenas três perguntas e o entrevistado (!?) mostrando opinião ao invés de informação.
Nos maiores veículos da imprensa brasileira, desde do dia da queda do avião, o que se vê é esse alinhamento com a narrativa que incute a culpa na Rússia ou rebeldes sem que nenhuma investigação tenha de fato iniciado, ou que provas dos alegados fatos fossem apresentados a sociedade. Ocorreu o mesmo a poucos dias na CBN, onde outro dito especialista (tão conhecido na internet como o Kaiser Conrad) seguiu quase a mesma linha.
No dia do acidente escrevi minha opinião aqui no DAN sobre o evento e logo depois, a contragosto, liguei a tv para conferir o que o Jornal da Globo estava noticiando (só para esclarecer, não vejo tv a mais de dois anos, com exceção da copa 2014). Por sorte estavam iniciando a apresentação da matéria e o conhecido âncora despejando toda sua tendenciosidade contra Putin que acabara de voltar da viagem ao Brasil. Nada de jornalismo. No dia seguinte tentei o Jornal da RecordNews. Outro desastre. Desisti.
É nesses momentos em que se percebe a importância dos meios alternativos de comunicação como a internet. Quase todos os midia do Brasil estão se lembrando do avião derrubado pela URSS em 1983, mas ninguém fala do avião derrubado pelos EUA no Golfo Pérsico em situação belicista semelhante na década de 1990, ou com o Antonov derrubado pela Ucrânia em 2001. Os rebeldes, como mostram vários vídeos internet afora, estão com os especialistas que analisarão os destroços no local da queda, mas na CNN Cristina Amanpour fica indignada porque um deles (rebeldes) não quer falar com o repórter da agência (quem quiser conferir é só acessar o site cnn.com).
Não estou defendendo Rússia e rebeldes aqui, até porque eles fazem parte do problema que gerou as condições para que ocorresse esta tragédia, mas daí a ignorar que existem instituições e pessoas querendo definir o que ocorreu sem prova nenhuma, por motivos claramente alheios aos fatos, empurrando a culpa contra um pseudo adversário, é pedir demais.
Correção
Aonde se lê “…situação belicista semelhante na década de 1990…”
leia-se “situação belicista semelhante em 1988 com o USS Vincennes”
Roberto, boa madrugada!
Como é cediço, na Guerra a verdade é a primeira vítima, infelizmente. E como a maioria quer o prato pronto, apenas comem o que é servido, sem preocupação com a verdade sobre os ingredientes…
Algo que precisa ser observado é que na matéria o Konrad parece estar se guiando pelas declarações do governo de Kiev, porém as altitudes de abate dos aviões são motivo de constante controvérsia.
“Por exemplo , o AN-26 que ele (Konrad) cita como tendo sido abatido a 7500 m de altitude, estava em operação de lançamento aéreo de cargas com para-quedas,em socorro a tropas sitiadas…É altamente duvidoso que o cargueiro estivesse despejando sua carga a 7.500 m de altitude!
Na verdade, o lado ucraniano engana repetidamente com as declarações sobre as alturas das aeronaves abatidas – Em outro, caso um An-30B, sobre o qual o governo ucraniano também falou sobre a altura de 4.500 m, embora o vídeo do bate mostre claramente que não era assim…e nas comunicações da tripulação via rádio, interceptadas, estavam todos em modo de reconhecimento visual de alvos terrestres – ou seja, algo como 1500-2000 m.”
(Fonte:Rustan – comentarista russo)
Se os rebeldes como disse o Kaiser, tomaram o controle de uma unidade do exército ucraniano de defesa aérea equipada com sistemas Buk em 29/junho, então, além do um possível abate por engano por parte dos rebeldes, o governo da Ucrania tem grande parte da culpa destas 298 mortes!
Porque, se perdeu os sistemas Buk para os rebeldes, então, obrigatoriamente, o governo de Kiev sabia que eles estavam de posse de um sistema capaz de abater os aviões
de passageiros que sobrevoavam a zona de guerra do Dombass a 10.000 m de altitude, no entanto, a Junta de Kiev continuou liberando os voos sobre a região!
Mesmo após a derrubada de um cargueiro militar ucraniano AN-26, a 7.500 m de altitude, na última 6ª Feira, continuaram liberados com aval do governo, os voos de passageiros sobre a zona de guerra, uma grande irresponsabilidade, no mínimo o irresponsável governo de Kiev é coautor desta tragédia anunciada!
Só faltou uma noticia, a que o golpe na Ucrania para esse movimento fascista pósnazista foi (e esta sendo) financiado pelos EUAS. A globo nunca foi boa para ser imparcial em noticias com analise geopolíticas umas vez que ainda não conseguiu explicar suas ações durante o regime militar.
Apesar de termos visões diferentes sobre a questão da Ucrânia, tenho que dar os parabéns ao grande jornalista Kaiser Konrad. Finalmente um verdadeiro especialista dando entrevista na televisão.