Por Maria Cristina Fernandes
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, esteve na quarta-feira da semana passada com o comandante do Exército, general Edson Leal Pujol. O encontro aconteceu na sede do Comando do Exército, em Brasília. O ministro foi recebido por Pujol e por seu chefe de gabinete, general Fábio Benvenutti Castro, para o que o Exército define como uma “visita de cortesia”. Entregou-lhe a 15ª edição de seu livro, “Curso de Direito Constitucional”(Editora do Direito, 2020). Depois foi deixado a sós com o comandante.
O encontro foi pedido por Gilmar Mendes. Seu intuito era o de evitar que percepções difundidas pelo presidente Jair Bolsonaro sobre a atuação das instituições nesta pandemia viessem a ser assimiladas pelo Exército.
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, que sempre serviu de interlocutor, desgastou-se tanto junto ao Supremo quanto junto às Forças Armadas. O desgaste se acentuou desde a manifestação da qual o presidente participou na frente do quartel-general, no dia do Exército.
Mais recentemente, as notas de Azevedo sobre a atuação do Supremo no inquérito que investiga as acusações do ex-ministro Sérgio Moro e sobre a interpretação do artigo 142 da Constituição, que define o papel das Forças Armadas na lei e na ordem internas, também foram vistas com reservas.
O ministro não quis comentar o encontro, mas segundo interlocutores, a primeira percepção que Gilmar Mendes tratou de tentar desfazer foi aquela de que as instituições não deixam o presidente governar, propagada não apenas pelo titular do Palácio do Planalto, quanto pelo vice, Hamilton Mourão, pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Heleno Augusto Ribeiro e, mais recentemente, pelo ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.
Gilmar também procurou desfazer, junto ao comandante, a percepção, muito popular no entorno bolsonarista, de que haveria uma “conspiração”, arquitetada pelo também ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maria (DEM-RJ), para derrubar o presidente do cargo.
Pujol foi lembrado pelo ministro de decisão recente de Moraes, flexibilizando a Lei de Responsabilidade Fiscal durante a pandemia, como demonstração de que não há uma predisposição de limitar os poderes do presidente. Moraes passou a ser alvo dos generais da reserva que servem no Palácio do Planalto depois que impediu a posse do diretor-geral da Agência Brasileira de Informações (Abin), Alexandre Ramagen, na direção-geral da Polícia Federal.
Ante um comandante que se mostrou ciente de todos os temas mas não proferiu juízo de valor sobre quaisquer deles, o ministro reiterou não haver, entre seus pares, ou na cúpula do Congresso Nacional, o propósito de interromper o mandato do presidente da República.
Na conversa, Gilmar comentou com Pujol encontro recente que tivera com seu antecessor, o general Eduardo Villas-Boas. Neste encontro, o general perguntara ao ministro sua opinião sobre o artigo 142 da Constituição e a interpretação que lhe é dada pelo jurista Ives Gandra Martins, e contestada pelo Supremo, de que as Forças Armadas poderiam intervir, por iniciativa do Executivo, na ordem interna do país.
Com a audiência, o ministro, segundo interlocutores, quis retomar o diálogo que chegou a ser mais próximo entre o Exército e o Supremo quando da aprovação da lei que estabeleceu a justiça militar como o foro judicial para dirimir conflitos ocorridos em operações de Garantia da Lei e da Ordem.
O encontro entre Mendes e Pujol precedeu a nota da sexta-feira assinada pelo presidente da República, pelo vice e pelo ministro da Defesa em nome das Forças Armadas. A nota, que incomodou tanto os comandantes quanto o Supremo, diz que as FAs “não cumprem ordens absurdas, como, por exemplo, a tomada de poder. Também não aceitam tentativas e tomada de poder por outro poder da República, ao arrepio das leis, ou por conta de julgamentos políticos”.
Além de Gilmar Mendes, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também tem conversado com altos oficiais da ativa. O diálogo tem sido fomentado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, para quem a distância entre as instituições e os comandantes das Forças, só faz crescer fantasmas como o de estaria em curso um golpe militar.
FONTE: Valor Econômico
Essa conversa em particular pegou muito mal pro Comandante. Decepção.
Sinceramente não tem como discutir com quem não enxerga o q o Governo está fazendo para limpar a nação desses pilantras e colocar o país no rumo do desenvolvimento da moral e dos bons costumes!
Realmente contra a esquerda só nos resta ignorar, como discutir com quem não tem argumentos e ficam arquitetando maneiras de minar o Presidente!
Quanto ao comando da FAs, não há com o que se preocupar, as aproximações sucessórias das forças armadas já estão acontecendo para agir no momento certo! Nenhum exército informa ao inimigo suas táticas e ações !!!
Acho que poucos conhecem a história do FHC. E também acho que alguém que fugiu pra não ser preso não pode dizer nada. Pois não tem moral e conduta pra contestar qualquer militar.
Quem tem ,tem medo
Mas ir acalentar e acabar iludibriando as forças armadas pra q não parem na cadeia ,me desculpe o presidente e as forças armadas,mas eu pensei q vcs no poder pensava e agia de acordo com o povo e em favor do povo.
Se o povo clama por intervenção militar e esses pilantras corruptos na cadeia,pq não?
Tão esperando o q ?
Tenho vontade de vomitar cada vez que vejo um ser como esse ministro querer bater as asas.
Também eu. E essa imprensa INVERTE a boa ordem de todas as coisas.
Acho que ninguém é acima da lei, Bolsonaro tem que parar de ficar defendendo os filhos dele e de seus apoiadores milicianos,.chega de palhaçada, seja gestor é não um idiota que acha que vai ficar a vida toda na presidência , poquer nunca teve o meu na mao , agora acha que pode se lambuzar,,aff, que decepção.
meu filho….em que mundo vc anda?
não tem visto os acontecimentos dos ultimos meses?
só um cego ou um militante de esquerda para não enxergar
o complô montado para derrubar o governo!
O Imperador era o poder moderador. Com a República ele acaba. Esqueçam esta palhaçada. Dilma teve julgamento político no Congresso e não chamou tropa. Se o TSE caçar a chapa Bolsonaro x Mourão ele deixa de ser Presidente e por consequência não comanda mais as Forças Armadas. Vai para casa.
Ah, sem dúvida. A Dilma foi um exemplo de cumprimento das regras do jogo democrático. Um verdadeiro modelo a ser seguido. Kkkkkkk…
KKK mil vezes. O mal anda solto no planalto central, eu sei em quem EU confio.
Perfeito!
Correção, ele deixa de ser PR e vai pra casa se, e somente se, houver um motivo sólido e muito bem embasado para o impicharem pois, diferente da Dilma, ele tem o apoio do povo que o elegeu e está ,até o momento e quando deixam(ou param de avacalhar seu mandato) fazendo um excelente governo e olha que nem chegou na metade de seus 4 anos ainda.
Inquérito do TSE para cassação da chapa Bolsonaro/Mourão: uma página no Facebook que se chamava “Mulheres contra Bolsonaro” foi hakeada e por 24h se chamou “Mulheres com Bolsonaro”. Essa é a palhaçada que o PSOL, PT e REDE entraram no TSE dizendo que alterou os rumos da eleição e ainda tem gente que cai na narrativa, a mesma da existência do gabinete do ódio que cria Fake News e até hj ninguém nunca apresentou uma fake news criada nesse suposto gabinete
Obviamente as forças armadas brasileiras não entrarão em aventuras. São instituições sólidas e respaldadas pela população. Qualquer erro ou atuação política, nessas instituições que pertencem ao Estado, não seriam toleradas. Isenção e democracia esses são os parâmetros das FA’s do Brasil.
FONTE: Valor Econômico. Bom mesmo eram os tempos de mensalão e de petrolão, tempos em que havia paz e harmonia entre os poderes. Não dúvido nada que afastem o PR em nome do “pragmatismo” e “bons modos” positivistas.
Exatamente. O que mais tem hoje em dia são saudosistas do “estado democrático de direito” companheiro. Aquele que comprava apoio no Congresso com uma mesada, ou usava as estatais para manter a harmonia de um governo de coalizão e financiar os amigos do regime no exterior.
STF com medo ? Parece que sim.
Sem dúvida. Quem tem, tem medo.
Palavra de Gilmar Mendes vs Heleno, Mourão e Azevedo… então tá…
Lembrai-vos de 37
N a matéria quem está tentando fazer a cabeça dos militares são o STF( Gilmar) e o congresso(Maia) e não o PR(como em 1937 o foi com Vargas{ esse sim tentou ser um ditador e se perpetuar no poder}, q já estava no poder desde 1930, em Novembro decretou o Estado Novo e ficou até 1945 no poder quando os militares o obrigaram a largar o osso).
Jamais deixar de lembrar de 37.
Olha, Gilmar Mendes tentando fazer a cabeça do chefe supremo do EB e Maia conversando com altos oficiais da ativa com supervisão e acompanhamento de FHC são um péssimo sinal. Espero que os militares se atenham ,como o fazem sempre, a seus deveres constitucionais nos quais consta que são “SIM” o poder moderador que pode resolver ,na verdade desfazer, a lambança quando os poderes se engalfinham e desrespeitam suas atribuições entrando no mérito das atribuições um do outro(o que já fere a constituição).
Fonte: minha opinião golpista. Assume logo aí que é apoiador do presidente e que ele e seus filhos podem fazer o que quiser que continuarão a segui-lo.
E nada menos que exatamente assim, os “valentes” bagunceiros se escondem debaixo da cama ao primeiro sinal de perigo. E quem vai lá RESOLVER nós sabemos quem resolve. Matéria asquerosa esta, do valor econômico. Deus proteja o Gen Pujol das péssimas companhias.