A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou a indicação do general Gerson Menandro Garcia de Freitas para o cargo de embaixador do Brasil em Israel.
Menandro nasceu em Resende, no Sul do Rio e Janeiro, tem 65 anos, e se formou em Ciências Militares, em 1975, pela Academia Militar das Agulhas Negras.
A decisão se confirmou na terça-feira (22) com 40 votos favoráveis, três contrários e uma abstenção. A matéria segue agora para apreciação do Plenário do Senado.
O general indicado já atuou como assessor brasileiro na Academia Militar de West Point, Estados Unidos, analista de Relações Internacionais, secretário-geral do Exército e coordenador-geral dos Especialistas dos Estados-Membros da ONU, além de conselheiro militar na Missão Permanente do Brasil na ONU.
Atualmente, Gerson Menandro é gerente de Relações Institucionais e Governamentais da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, a Apex-Brasil.
Durante sabatina na CRE do Senado na segunda-feira (21), o indicado destacou que Israel é um país com 43% de solo desértico e poucos recursos hídricos naturais. Em contraste, apontou que o agronegócio no Brasil é de escala mundial, o que faz do país um provedor de alimentos.
O diplomata aposta no aumento dessa produtividade como fator de fortalecimento da relação entre os dois países com foco nas áreas de irrigação, fertilização, reuso da água e dessalinização.
“Outras quatro áreas que eu citaria: defesa, segurança pública, setores cibernético e espacial. Israel é reconhecidamente um país muito avançado em seus meios, equipamentos, doutrinas, táticas e técnicas de defesa. E nós podemos avançar bem mais”, avaliou Menandro.
FONTE: G1
Eu acho isso completamente estranho, jamais deveria acontecer.
Tais cargos exigem um conhecimento absurdo e imersão histórica.
Põe um diplomata no cargo de um oficial do exército, teríamos a maior choradeira, aliás, esses sequer estão na lista das reformas e tiveram aumentos enormes de salário em plena quebradeira, agora imagine um general de exército, carreira sem vínculo algum com a carreira diplomática, em um cargo de diplomata.
Fico imaginando o sujeito na Escola da Diplomacia, Rio Branco, sendo substituído por um militar, o sujeito deve pensar, será que vão me transferir para a AMAN? kkkkk
Eu acho que o Brasil deveria focar nos diplomatas, militar deve focar na sua carreira. Como todo respeito aos militares, tenho parentes lá, mas a maioria é muito despreparada, basta ver nos Estados e até no GF, concursos muito simples (com exceção de ITA e IME), longe de carreiras fiscais, por exemplo. Fico feliz se esse homem é preparado, algo fora da curva, deve ser um homem brilhante.
É incrível como no nosso país há uma bagunça enorme, gente de todas as áreas misturadas, no fim ninguém faz nada com profundidade.
a ADESG exige indicação e qualificação para os seus quadros , sendo assim é melhor ele se qualificar para depois entrar!
Despreparado porque?
Só a pequena descrição do currículo no texto, já o torna apto para o cargo. E se você quer dizer que, no Brasil, QUALQUER UM é indicado para embaixador, você tem razão, é só ver os que foram indicados em governos anteriores.
Embaixador é cargo de confiança e para trabalho, em qualquer país, os EUA indicaram uma ex-funcionária da Boeing para embaixatriz no Brasil, o governo indica visando um objetivo e no caso do general isso ficou bem claro: tecnologia agrícolas, defesa, etc. Funcionário carreirista do Itamaraty é burocrata, se der a sorte dele ter as qualificações para embaixador, ótimo, senão o que vemos são esses embaixadores de festa, férias e passeios.
Nada de estranho nisso não colega.
Não tem diplomatas para esse cargo? General parece algum muito despreparado para essa função, isso devia ser da carreira diplomática.
Que coisa estranha, eu em…no Brasil o poste mija no cachorro.
Jefferson, eu sugeriria a vc procurar se inscrever num Ciclo de Estudos promovido pela renomada ADESG Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra. Após, vc terá uma pequena mas muito diferente percepção, não obtida até agora, do que seja Segurança Nacional e mudará seu enfoque atual.
Jorge, não tem diplomatas para esse cargo? Esse cargo na minha opiniao deveria ser preenchido por diplomata de carreira e não por general.
O que o ADESG tem a ver com a indicação para esse cargo? Eu acho errado, uma coisas são estudos outra é o trabalho diplomático, alias, estudo existe para diferentes frentes, nem por isso o principal deve ser substituído.
Adorei o final do seu comentário, rebaixar a outra pessoa para não responder a minha pergunta é nota 10! Como se eu não soubesse do que estou perguntando.