Reuters – O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que as Forças Armadas devem permanecer apartidárias, mas destacou que têm de atuar “baseadas na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República”, em resposta a falas do comandante do Exército, general Edson Pujol, que havia defendido o distanciamento de militares da política.
“A afirmação do general Edson Leal Pujol (escolhido por mim para comandante do Exército), que ‘militares não querem fazer parte da política’, vem exatamente ao encontro do que penso sobre o papel das Forças Armadas no cenário nacional”, disse Bolsonaro, em publicação nas redes sociais.
“São elas o maior sustentáculo e garantidores da democracia e da liberdade e destinam-se, como reza a Constituição, ‘à defesa da Pátria, à garantia dos Poderes constitucionais e, por iniciativa de quaisquer destes, da lei e da ordem’”, emendou.
“Devem, por isso, se manter apartidárias, ´baseadas na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República´”.
Mais cedo, em mais uma lance na tentativa de demarcar a distância entre o governo de Bolsonaro e as Forças Armadas, Pujol afirmou que os militares da ativa não querem fazer parte da política, em meio a diversas falas polêmicas do presidente.
Pujol disse, em um seminário sobre defesa nacional, que “somos instituição de Estado, não somos instituição de governo”.
“Não temos partido, nosso partido é o Brasil, independentemente de mudanças ou permanências de determinado governo por um período longo. As Forças Armadas cuidam do país, da nação, elas são instituição de Estado, permanentes, não mudamos a cada quatro anos a nossa maneira de pensar, de como cumprir as nossas missões”, disse.
Na véspera, em uma live organizada pelo Instituto para a Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE) sobre defesa, o general fora na mesma linha.
O incômodo dos militares da ativa com a identificação do governo Bolsonaro com as Forças Armadas tem crescido. Hoje, nove dos 23 ministros do governo têm origem militar. Mais do que isso, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello –chamado para atender uma situação de emergência e que acabou sendo efetivado no cargo– é da ativa e não tem planos de ir para reserva, o que incomoda os militares.
FONTE: Money Times
Interessante em observar que o governo Bolsonaro tem investido aínda menos que o PT nas forças armadas. O Brazil precisa de pelo menos uma 200 gripens, uns 50 kc 390, uma 100 helicopero de ataque, umas 20 fragatas, ums 30 submarinos….e a defesa anti aérea, nem temos uma… tudo que se tem adquirido é em número pífio, em quantidade abaixo do mínimo aceitável para um país do porte do Brazil. Definitivamente menos pessoal, menos regalias e pensões, mais investimento em equipamento para ontem.
É interessante observar que o F-X se iniciou na década de 90, se arrastou até o governo daquela senhora, poste do condenado, mas é no atual governo (em 2 anos) que precisa comprar “200 gripens, uns 50 kc 390, uma 100 helicopero de ataque, umas 20 fragatas, ums 30 submarinos”
Tem gente que é alucinada ou se faz de alucinada…
2 anos de governo, o país quebrado pela roubalheira do PT + pandemia e o cidadão quer fazer milagre em 4 anos??????
Vai tirar dinheiro para isso tudo de onde gênio?
Não defendo governo A ou B, me referia ao governo do PT porque foi o anterior. Mas realmente uma ironia que o governo dito pró militar, não tem dado a devida atenção ao aparelhamento das forças armadas. Sempre haverá uma desculpa, o mundo vive sempre em crises, uma depois de outra. A solução é cortar na própria carne, reforma da previdência para militares, “o fim das pensões para filhos.”…etc. A redução do número de efetivo para custeio de equipamento. Uma força mais enxuta e bem equipada é melhor que grande e sucateada. 2 % do PIB para de defesa. Essa é a solução.
Eu nunca vi tanto aparelhamento da administração pública, minha nota para tudo isso é zero. Muito feio ver os militares apoiando e ocupando cargos na administração federal. Nunca pensei que um dia iria ver isso…muita mamata. Nós votamos no bolsonaro esperando uma administração pública federal profissional e encontramos milhares de militares ocupando cargos, algo absurdo, politiqueiro e que dará alicerce para a esquerda no futuro.
Onde estava durante o (des)governo do PT?
“Enquanto no governo tucano a parcela de filiados ao PSDB entre os funcionários de DAS com filiação partidária era de 48,8%, no governo Lula essa proporção aumentou para 80%. No governo Dilma, chegou a 81,8%.” Fonte: Isto É dinheiro
Só no governo do condenado foram mais de 31 mil…
Mas nunca se viu um aparelhamento do Governo, não viu pq não quis ou não tinha interesse em ver…
Onde eu estava? Eu estava fazendo oposição a esse tipo de prática corrupta. Hoje, após votar em Bolsonaro, me deparo com o mesmo aparelhamento. Ou seja, nada mudou. Triste ver a submissão dos militares e o oportunismo de muitos deles. Credibilidade zero
Com certeza você é da esquerda, no mínimo esquerda caviar.
Cegueira total, esqueceu o que houve no Brasil nos últimos 20 anos.
Não sou cego e muito menos de esquerda caviar
Sou um brasileiro que votou em Y e recebeu X..
O governo está péssimo!
O brasil precisa de um choque de gestao, profissionalismo e nao mamatas de cargos comissionados.
Sujeito queria indicar o filho para ser embaixador nos EUA e morou indicou o filho para a diretoria do BB, tudo sem meritocracia, tudo no QI (quem indica).
Deveria fazer uma lei federal profissionalizando toda a gestão estatal, sem intromissão política, sem partidarismo.
Para mim a coisa se resume a competência. Os militares que estão atuando no GF estão sendo competentes? O Pazuello na minha opinião não.
Transformou o Ministério da Saúde em cabide de emprego para militares e se comporta exatamente como um cãozinho amestrado do bolsonaro, uma desonra! Foi escolhido para isto mesmo, está queimando o filme do EB e manchando sua biografia. Sendo um General do EB deveria honrar sua posição e o que representa sua patente, e apoiar na prática aquilo que foi afirmado pelo CMDT Pujol.
Pazuelo garantiu o fluxo de insumos e recursos aos estados e sob sua gestão foi criado um protocolo para tratamento do vírus, prova disso a queda constante no número de óbitos e nos casos de coronavírus. Mesmo que tenha suas falhas, comparado ao anterior que se preocupava mais em dar coletivas com 4 horas de duração para angariar ganhos políticos do que tratar o mal em si, a administração dele tem sido muito boa. Lembrando que o anterior era claro adepto do “fique em casa” e procure tratamento somente quando estiver ficando sem ár.
Este presidente não comanda nem uma barraca de cachorro quente , bem feito para a turma que acreditou no ” faz arminhas coma mão ” , a mamata continua e o vexame internacional tb, militares nunca foram tão humilhados como nesta gestão apocalíptica.
Concordo com você…..
Entretanto é preciso lembrar que nada na política é poder acaso! o apocalipse de hoje é originário da depredação institucional havida de 2003 a 2016
Se as F.A. do Brasil tem ou não condições de defender o país, esse assunto compete ao presidente o reconhecimento dessas condições e não de um general que vem a público dizer o que pensa.
Ficou bem claro aí, que esse general é contra o engajamento político das F.A. feito pelo atual governo.
Aliás não é de hoje que essa mesma pessoa se esquiva em apoiar o governo que o nomeo para o cargo que ocupa.
Nesse caso, eu acho que o governo Bolsonaro deveria é manda-lo p/ reserva já que ele demonstrou uma quebra de herarquia ou demonstrou uma rebeldia perante o seu comandante.
É incrível como o imprensa pinça a parte que lhe interessa para usar como destaque para reforçar a sua narrativa. O posicionamento do Presidente foi o impecável!! Lembrou que as Forças Armadas são apartidárias, garantidoras da Constituição, podendo ser requeridas por qualquer um dos três poderes (Legislativo, Judiciário e Executivo) para a defesa do Estado Democrático e de Direito, etc, etc… E, no final, lembrou o óbvio: o Presidente da República é o comandante-em-chefe das Forças Armadas, com os líderes militares subordinados pela a Constituição a um civil eleito pelo povo. Pela matéria acima, parece que os militares estão com saudades de como eram tratados nos governos anteriores… Talvez eles mereçam mesmo o “tratamento republicano” que eles obtiveram durante a era petista.