A aeronave KC-390 Millennium, da Força Aérea Brasileira (FAB), pilotada pelo Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1° GTT) – Esquadrão Zeus, realizou, no dia 19/02, apoio logístico ao Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), da Marinha do Brasil (MB). A aeronave decolou do Aeroporto Internacional de Pelotas (SBPK), no Rio Grande do Sul (RS), em direção ao Aeroporto Internacional Carlos Ibáñez del Campo (SCCI), em Punta Arenas, no Chile, dando início à missão no continente vizinho.
Após 04h30 de voo, a comitiva de pesquisadores, juntamente com os militares da Marinha e os tripulantes da FAB foram recebidos pelo Adido Aeronáutico do Chile, Coronel Aviador Luis Rosal Elices Neto, e pelos militares da Força Aérea Chilena (FACH).
O Comandante da aeronave, Major Aviador Fábio de Matos Ferreira, enfatizou a importância da missão realizada em apoio à Marinha do Brasil, demonstrando orgulho e satisfação em fazer parte de missão de tamanha magnitude, em prol do desenvolvimento científico.
“Essa colaboração é exemplar entre a FAB, a Marinha do Brasil e o Aeroporto de Pelotas, reforça o compromisso do Brasil com a pesquisa científica e a preservação do meio ambiente na região antártica, contribuindo para a compreensão de fenômenos ambientais com repercussão nacional e global”, afirmou.
Por fim, o Comandante do 1º GTT, Tenente-Coronel Aviador Bruno Américo Pereira, salientou que a realização da missão do Programa Antártico Brasileiro, com a aeronave KC-390, reforça o compromisso do país com o Tratado Antártico e com a cooperação internacional para a preservação e estudo da região. “A utilização do KC-390 Millennium em missões desse porte representa um avanço significativo na capacidade logística e operacional do Brasil na Antártica, apoiando a ciência, a presença estratégica e a segurança na região”, finalizou.
O PROANTAR, com mais de quatro décadas de existência, tem a FAB como um de seus parceiros, fornecendo apoio aerologístico no transporte de suprimentos e materiais de pesquisa. O programa conta com uma Estação de Apoio Logístico, localizada na Universidade Federal do Rio Grande – FURG, situada a pouco mais de 60 km de Pelotas, auxiliando no suporte aos navios polares que aportam neste importante município, sendo o último porto brasileiro no caminho para o continente branco.
Vários países tem mais de uma base e a pista Brasileira PODERIA ser um pouco mais longe.
E o transporte logístico ser feito de helicóptero ou barco…
Mas essas explicações podem ser desculpas ou presunção…
E uma base brasileira só e está bom e barato.
Melhor usar a pista da base Chilena…
Atitude Brasileira TÍPICA…
Para mim continua a ser uma fraqueza congênita e uma participação menor do país no continente..
Esta é a parte mais FRÁGIL do programa Antártico Brasileiro.
O FATO do Brasil não possuir uma PISTA/BASE para pouso próxima a sua BASE Almirante Ferraz.
Talvez a geografia não permita.
TALVEZ este desafio de engenharia sequer tenha sido cogitado…
TALVEZ o CUSTO do desafio nunca tenha sido ENFRENTADO OU tenha assustado até HOJE…
O FATO é que o CHILE e vários OUTROS países tem suas bases e pistas de pouso na Antártida…
O BRASIL que tem um programa na Antártida de DÉCADAS não tem…
PORQUE?
Porque NINGUÉM faz ESTA pergunta?
Gilberto, o local da Base não favorece. E não seria viável pois a maioria das vezes a base chilena presta apoio, não só para o Brasil mas outros países tb a utilizam. Nem todos os países que tem bases lá tem pistas de pouso. Até a construção de uma base teria que seguir protocolos rígidos ambientais regidos pelo tratado Antartico. Lembra da retirada do C-130 acidentado e dos escombros e reconstrução da Base Cnte Ferraz?
Gilberto,
Não tem porque a geografia de toda a área ao redor da EACF não permite construir uma pista de pouso. Se fosse possível, já teria sido feita, pois o PROANTAR/CIRM/SECIRM sabem da importância de se possuir uma na Antártica.
O KC-390 vai pousar em Tenente Marsh na Antartica ou será lançamento de carga em voo? Não está claro na notícia
Ainda não foi dada previsão para o pouso na Base Aérea Antártica Presidente Frei do Chile.
A participação da FAB se dá em 3 etapas: Levar os pesquisadores até Punta Arenas onde os mesmos embarcam nos navios da Marinha; Lançamento de carga sobre a nossa Base Comandante Ferraz e por último, o pouso em Frei, onde os pesquisadores e a carga levada pela FAB, embarcam nos navios já no continente Antártico.
Quando será que os KC-390 irão operar na pista da base chilena na Antártica?