MARINHA DO BRASIL
COMANDO DO 1º DISTRITO NAVAL
NOTA À IMPRENSA
Rio de Janeiro, RJ.
Em 21 de outubro de 2019.
A Marinha do Brasil (MB), por meio do Comando do 1º Distrito Naval, informa que hoje (21), por volta das 7 horas, ocorreu um acidente aeronáutico na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia.
Na ocasião, uma aeronave do 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1), durante procedimento de decolagem, teve uma avaria e excedeu a pista de pouso. O piloto não sofreu ferimentos e passa bem.
A MB iniciou a investigação da ocorrência aeronáutica, que deverá, em 180 dias, apresentar os resultados apurados.
NOTA do EDITOR: A aeronave sinistrada é o AF-1B N-1013, recebida do processo de modernização na Embraer, em Gavião Peixoto, no dia 06 de setembro desse ano. Ainda não é possível apontar a(s) causa(s) ou os fator(es) contribuintes do acidente. Somente após as investigações que serão conduzidas pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Marinha (SIPAAerM), orgão subordinado a Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM), responsável pelas tarefas de organizar, orientar e supervisionar as atividades de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos na Marinha do Brasil, é que poderão ser apontados, antes disso, serão apenas especulações.
De 7 AF-1 modernizados, já entregues ou ainda por serem entregues:
N-1001 – acidentada e em reparos, há 2 anos, na Embraer
N-1004 – na Embraer, passando por modernização
N-1008 – operando
N-1011 – perdido em acidente
N-1013 – acidentado ontem e, pelas imagens, não foram danos leves. Será necessária uma intervenção mais profunda. Uma comparação? O 1001 se acidentou junto com o 1011, mas conseguiu retornar voando, para São Pedro da Aldeia. O 1013, do jeito que ficou, conseguiria voar? Claro que não! E o 1001 está há anos em processo de conserto…..logo, podemos deduzir, pelo histórico, que o 1013, se voltar a operar, vai demorar…….
N-1021 – Na Embraer, passando por modernização
N-1022 – operando
Com base na matéria do DAN, de 2014, já naquela época estavam na Embraer, totalmenye desmontados e passando por modernização, os AF-1 N-1014 (monoplace) e N-1023 (biplace), sendo que ambos NÃO serão finalizados!! O dinheiro empregado nesses trabalhos fou posto fora!!!!
De 4 mono0laces já entregues modernizados, só 1 opera…..os outros 3 se envolveram em acidentes!!!
Se era um treinamento de um elemento, 1 teve problemas de motor (qual?) – parece que o líder – e o outro (ala) que aparece nas fotos, o “1013” acidentado. Pela vossa conta, sobrou 1. Não está fácil.
Era uma decolgam de elemento, com o 1013 (monoplace) como ala e o 1022 (biplace) como líder. O líder (1022) teve pane de motor e abortou a decolagem, sem qualquer inicidente. O ala (1013) tentou abortar também, acompanhando o líder, só que a velocidade dele já estava muito alto e aconteceu o acidente/incidente. O ala, ao invés de abortar, deveria ter dado continuidade na decolagem, feito o circuito de aproximação e pousado novamente.
Agora, nesse momento, de 5 AF-1 modernizados entregues, existem apenas 4 e desses, só 2 em operação. Os outros 2 (1001 e 1013) foram danificados em acidentes/incidentes.
A aeronave explodiu, portanto esta aeronave modernizada (e das poucas duplo assento) já era…
Sua integridade estrutural está irremediavelmente perdida…
Quanto aos que pedem para acabar a operação dos A-4 deixem de ser ridículos, a MB tem pilotos formados, mecânicos treinados, outras aeronaves e todo um parque de oficinas e peças e turbinas adquiridas para continuar a operar com o meio por pelo menos uma década.
O fato de não haver o São Paulo é irrelevante, a Marinha Argentina, por exemplo, não tem NAe a muito mais tempo que o Brasil e continua a operar uma aviação naval de asa fixa…
Ora pois, deixem de falar abobrinhas…
Gilberto a aeronave não explodiu. O clarão visto no vídeo foi resultado do choque da agua com o fluido de freio no asfalto e logo se apagou. Basta ver a foto da aeronave inteira que a MB disponibilizou. Agora resta saber se a Mb terá grana para reparar a aeronave, pois aparentemente cabe reparo nela.
Que ótimo que é só grana o problema para recuperar a aeronave e foi a monoplace a acidentada.
As biplaces fazem muito mais falta e são praticamente impossíveis de substituir…
Acidente por problema na roda dianteira de um caça naval construído para sustentar as fortes pancadas de pouso e decolagem em convés de porta-aviões é no mínimo prosaico…
Acredito que foi “uma sorte” o fato do São Paulo não estar mais na ativa pois um acidente desta natureza num pouso ou decolagem à bordo poderia ter consequências muito mais sérias que um custo reparo de um acidente sem vítimas…
Gilberto o trem colapsou pelo fato da aeronave ter saido da pista e não por problemas dela.
A aeronave nao explodiu nem incendiou-se. A bola de fogo vista foi causada por fluídos que entraram em combustão e foram debelados pelos bombeiros. Outra coisa, a aeronave não era uma biplace e sim , monoplace (1013). Ela estava decolando em elemento com uma biplace, a 1022, e foi essa, como líder, que abortou a decolagem e não sofreu nenhum dano.
Esse esquadrao deve.ter.o indice mais baixo de acidentes de todos os operadores do A4 embarcsdo, mesmo apos centenas de pousos enganchados, naontemos mais PA mas eles operaram muito bem, entao ler e se infomar antes de condenar., ate onde sei dois acidentes em quase 20 anos. Aeronave de ataque ideal para a Marinha, que podera lancar misseis anti navio.
Mais um acidente com um caça “modernizado”, até aonde a marinha vai continuar a rasgar dinheiro mantendo estas velharias voadoras, que não atendem a aos requisitos no qual foi projetadas, era muito melhor uma parceria a longo prazo com a FAB para o desenvolvimento de um novo vetor, do que gastar dinheiro nestas velharias, que só tem real serventia com um NAE.
A julgar pela foto, o dano não foi irrelevante. Faz parte da operação. O problema se torna relevante quando se tem um cenário de poucos meios disponíveis, como ocorre com a MB. Aí é torcer para reparar logo e aprender com o acidente.
Melhor ainda quando se sabe que não houve perda de vidas. Vida que segue!
Apesar de eu gostar muito do Skyhawk e achar muito interessante essa modernização realizada nesses vetores, acredito que a MB não deveria continuar operando, modernizando e mantendo esses aviões.
Os Trader até serão válidos, pois poderão servir como os aviões dos ETAs da FAB, levando material e pessoal entre os Distritos Navais.
O que a MB precisa é de navios, subs convencionais, mísseis anti-navio, hélis de ataque e ASW pra justificar o Bahia e o Atlântico e por último, depois de todas as deficiências sanadas, de um caça.
E detalhe, terá que operar de terra a partir de São Pedro D’Aldeia.
No futuro poderia entrar no embalo da FAB, aproveitando Know How e logística e ir de Gripen E também, uns 12.
E fazendo a conversão nos “F” da FAB.
A MB devia parar de modernizar aeronaves de asa fica, pq aparentemente isso dá um azar danado
Ao que parece, aquele pista possui cabos de parada ou barreiras, curioso não ter se utilizado desses dispositivos para frear o jato.
Meliudafu,
Em pistas com aparelho de parada, como no caso de Aldeia, define-se no briefing que se um abortar e for usar o aparelho, o outro prossegue deixando os cabos para a aeronave com problema, já que não dá pra enganchar os dois. É uma possibilidade que pode ter acontecido…
Também é possível verificar que aparentemente o Falcão 13 não acionou o “Drag Chute”…
Abs,
Mais um acidente….. né , quantos acidentes ainda vão ser necessários para que se desmobilizem esses monumentos de praça????
Igual a reformar um Opala 6 cc de coleção, pintar chassi, revisar motor, trocar os bancos, etc. Aí você sai para um passeio, o bicho estraga, perde o freio e bate. Vale a pena arrumar de novo?!
A Marinha precisa de novas aeronaves de asa fixa. É um cenário extremamente complicado já que não temos mais um porta aviões.
Será que precisa de aeronaves de caça e bombardeio de asa fixa? Não temos nem teremos porta-aviões a médio prazo… está na hora da marinha repensar isso ou vai continuar a enxugar gelo.
Dinheiro no lixo!
Graças a Deus , ninguém se feriu com gravidade ! ⚓??
Amigo Guilherme vc sabe se o 1013 deu perda total e se o 1001 foi recuperado?
obrigado.
abraço.
Souto,
O acidente ocorreu hoje cedo, não houve tempo hábil para avaliar os danos na aeronave, ela precisa passar por uma inspeção muito detalhada e criteriosa para se determinar isso.
A N-1001 está em Gavião Peixoto.
Abs,