Por Luiz Padilha
A primeira Fragata de Defesa e Intervenção (FDI) Amiral Ronarc’h, construída pelo Naval Group para a Marinha francesa (Marine Nationale), iniciou seus testes de mar no último dia 7 de outubro, suspendendo das instalações do estaleiro Naval Group em Lorient, França.
Entre o meio naval havia muita espectativa de como seria o desempenho do navio no mar devido a sua proa de conceito inovador. A Fragata navega bem e deve concluir em breve seus testes de mar para poder ser incorporada à Marinha Francesa. Assista ao vídeo abaixo e confira:
André, sem dúvidas que fizeram testes e os mais modernos! Sei da competência deles e não critiquei o projeto, até gosto desse navio, apenas relatei algo que ficou muito aparente no vídeo, ainda mais com mar calmo desse que não era pra ter esse fluxo de água para cima, fiquei curioso pra ver comportamento do navio com mar muito mais agitado, onde movimento de caturro é muito mais forte! Dá pra ver que navio tem um convéns de proa muito limpo, talvez o desenho da proa foi pensado assim pra defender menos a vaga de mar e, ganhar em ser menos detectável ao radar, porque em operação não ficará ninguém no convés. Eu sei da competência deles, tem um motivo pra proa ter esse desenho, eles sabem porque fizeram assim.
Editores do DAN, quando clica pra responder alguém, na caixa pra digitar, o texto fica impossível de ver o que está escrevendo, texto não aparece, só na resposta, não sei se para outros leitores fica assim.
Carlos,
Infelizmente isso acontece dependendo do navegador utilizado no celular.
Abs
Aqui foi no computador, esqueci de informar.
Ok, obrigado e abraço!
Ok! Vamos tentar resolver…
Abs
Não é só no celular Guilherme, a tempos enfrento esse problema, achei que fosse o único.
Obrigado pelo feedback.
Vamos tentar resolver…
Abs
Carlos tive a mesma impressão, até fiz um comentário abaixo “sugerindo” a colocação de um para-brisas de forma irônica é claro, quanto a ser um produto feito pelo Naval Group por si só não é sinônimo de perfeição ou a prova de falhas, existem inúmeros exemplos de empresas que são referência em suas áreas mas que tiveram problemas em seus projetos, e o que falar dos porta aviões ingleses que não conseguem passar 1 mês sem sérios problemas assim como as Type 45, a verdade é que mesmo com toda a expertise das empresas problemas surgem.
ISSO, SIM, é uma FRAGATA…
Mar estava relativamente calmo, proa não defende muito e joga água para cima, me parece que vai ter problemas em caturrar muito com mar muito mais agitado.
Com certeza foi feito testes em tanques com uma maquete usando ondas artificiais para avaliar essas condições. De amadora a Marinha Francesa não tem nada – constrói até submarino exclusivamente para exportação! No setor civil deles também vemos exemplos de preocupação com o efeito das ondas. Tanto o transatlântico Normandie quanto o Queen Mary 2 (construídos na França) usam essa solução de cortar a água do convés em forma de delta no formato como se vê nesse navio, indicando que os franceses tem larga experiência de engenharia naval – o Normandie é da década de 30!
Percebam nessa parte em que o navio vem de frente como a maior parte da água é cortada pelo casco na própria a linha de água jogando tal liquido para frente, reduzindo assim o fluxo no convés – usando assim até o desenho furtivo útil para desviar o sinal do radar como forma hidrodinâmica. Detalhe para o formato da “placa” na extremidade da proa que impede que a água seja totalmente lançada no navio. Provavelmente o bulbo de proa contendo o sonar também tem participação no desempenho do navio, principalmente em oceanos mais severos.
“A Fragata navega bem…” nesse mar de almirante, é tranquilo. O teste para valer é num mar com sea state de 5-6 para cima como seria o caturro.
No mais, o desenho da belonave é muito bonito.
Aparentemente vão ter que colocar um “para-brisas”, nessas imagens dá impressão que essa proa joga muita água no convés.