Por Guilherme Wiltgen
A Marinha do Brasil (MB), por intermédio da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), emitiu uma Nota Oficial sobre o incidente com a Fragata Defensora (F 41), durante a saída do Canal de Santos nesse domingo (21).
Abaixo, a Nota Oficial emitida pela CPSP e dois vídeos que circulam nas redes sociais, mostrando a rápida intervenção da tripulação na manobra.
Tchê que conversa fiada!…o cara do leme só manobrou mal e corrigiu… eu acho…Também faço isso aqui na minha garagem. Em cada 30, 40 manobras certas de vez em quando entro mal na vaga e tenho que ajustar pra não bater no pilar da garagem…. Guardadas as proporções do negócio acho que deve ser normal… O navio passou um pouquinho e no caso dele como não tem freio, então tem que lançar a ancora e revertes os motores para corrigir o rumo do navio e evitar colidir…Acho que trabalharam direito. Agora que esses navios da marinha estão no limite isso estão. Dá até pena de ver.
O sistema de alimentação da máquina do leme das Mk 10, bem como os pacotes hidráulicos, tem redundância, mas avarias acontecem. Por estarem em manobras de saída de porto, guarnecendo todas as estações (Detalhe Especial para o Mar – DEM), as ações corretivas foram rápidas, conforme informado na Nota. Só acontece com quem está no mar…
Estavam em uma voga picada e iam colidir, mesmo sendo erro humano a desculpa sempre é a mesma, pane mecânica, nunca nenhuma marinha vai admitir isso pra não passar a imagem de mal treinados e ainda elogiam a tripulação que evitou um mal maior. Isso tem acontecido na marinha americana. Muitas vezes.
Vc estava a bordo para afirmar que foi erro humano, ou é só achismo?
“Só não cometem erros aqueles que nada fazem”.
“Panela velha é que faz comida boa” = “Navio velho que tem tripulação boa/experiente”.
Por mais que nossos navios sejam antigos, velhos e ‘ultrapassados’ temos que concordar que eles ainda conseguem cumprir suas missões com louvor. Eu tenho um carro de 1999 todo equipado com ar condicionado, vidros e retrovisor elétrico, direção hidráulica e mais algumas coisas, e não sinto a miníma vontade de pagar uma fortuna num carro mais novo (mesmo eu tendo condição de comprar um avista) pois meu carro embora tenha mais de 20 anos a manutenção está em dia e ele possui todos os recursos que eu gostaria que tivesse em um carro e ele ainda me leva para os mesmos lugarem que um carro mais novo levaria (só falta ele aprender a voar).
Em caso de guerra concordo que devemos ter equipamentos novos e modernos, mas desde que financeiramente a manutenção dos antigos não seja um problema eu sou do ponto que devemos mantê-los assim como é mantido o navio Monitor Parnaíba.
Me pareceu barbeiragem.
Barbeiragem seria se, após a pane, o navio tivesse colidido com as pedras da Ponta da Praia. O que vimos foi justamente o contrário, mesmo com pane, o Cmt e sua tripulação fizeram todos os procedimentos para impedir a colisão e fizeram com profissionalismo e eficiência.
Os caras já não tem navio e o que pouco que tem farão barbeiragem?
Um lembrete para as crianças palpiteiras que ficam vagando pelo ADN.
A classe Arleigh Burke de contra torpedeiros tem mais de 30 anos de operação.
E a classe Ticonderoga 40.
Então sossegem nos seus sofás.
ADN ????
Me embaralhei com a sigla
O mais antigo “Ticonderoga” está para completar 36 anos e apenas o USS Arleigh Burke comissionado em 1991 ultrapassou os 30 anos. Todos os demais 69 incluindo os da variante IIA ligeiramente maior com 2 hangares para helicópteros foram comissionados a partir de dezembro de 1992.
No mais concordo que esse tipo de incidente nada tem a ver com a idade.
Daltun, o mais antigo Ticonderoga foi lançado ao mar em março de 1985. Tenho certeza que vc em sua sábia matemática sabe calcular que essa idade é 37 anos e 5 meses, é bem próximo de 40 anos, não entendí pq motivo você quis corrigir o colega que citou a idade do navio como 40 anos, isso é bem próximo. Algum desconhecimento seu não sabe avaliar a idade de um navio, os aços começam a desacelerar sua têmpera a partir do momento que vai ao mar, à água salgada, de onde inicia seu envelhecimento, e não a data de sua incorporação. Por exemplo, a idade da corveta Barroso, lançada ao mar em dezembro de 2002, será avaliada em 20 anos em dezembro de 2022. Outra coisa, você não teve acesso ao relatório de avaria da Fragata Defensora, então não pode dizer que este incidente não está relacionado com sua idade, e falta de aportes para manutenção geral, então evite fazer este tipo de comentário porque é típico de quem não sabe o que diz, como esses garotos que vem aqui no DAN falar um monte de bobageira. E adianto com certeza que mesmo tendo sido submetida a PMG, nem TUDO do navio foi manutenido, provavelmente muita coisa foi deixada de fora. Eu por exemplo, não sei o que aconteceu a bordo durante esta manobra, que levou ao fora de governo. Algumas coisas me ocorrem, tipo uma aceleração sem controle do eixo de bombordo, travamento do passo controlado do hélice deste bordo, que levou ao navio virar abruptamente para boreste, ou algum caso onde o leme tenha travado ao ter sido carregado para boreste, situações que seriam típicas de falta de manutenção, por falta de capital investido na nossa gloriosa Marinha do Brasil, inclusive sabemos do absurdo de algumas operações com navios terem sido interrompidas por falta de combustíveis. Então meu amigo, não venha com conversinha de que “tem certeza que não tem a ver com idade”, não fale isso, não seja imprudente, suas afirmações estão indo a público, vivemos tempo que falsas informações tem peso intolerável.
Apesar do proselitismo, não disfarça seu desconforto e desgosto com o colega Dalton, um dos mais antigos e cordiais comentaristas de foruns e sites de defesa do país, com amplo conhecimento sobre o que escreve. Além disso, acredito que o Padilha e o Wiltgen não condicionam a participação neste local à profissionais e especialistas. Portanto, os “garotos” que aqui comentam, na sua maioria, querem aprender. Então, desce do pedestal em que você mesmo se colocou.
O tenho em alta estima caro Flanker e já há muito tempo !
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Abraços !
Abraço, amigo Dalton!
Seja a partir da data do lançamento, data da entrega ou data de comissionamento o fato é que ele mencionou classe “Ticonderoga” e o mais novo deles foi lançado em novembro de 1992, entregue em abril de 1994 e comissionado em setembro de 1994 portanto mesmo que se considere a data de lançamento o mais normalmente é a data de comissionamento, ele ainda não completou 30 anos e há muitos outros que igualmente foram lançados somente a partir de 1990 então como uma classe os navios estão mais próximos de 30 anos do que 40 anos.
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De fato não tenho acesso à “Defensora” mas a lógica diante de outros relatos que já li inclusive de uma fragata da classe Oliver Perry na ocasião com metade da idade da “Defensora” em situação similar além de comentários de pessoas com mais conhecimento que eu como ex marinheiros e o próprio Padilha atestam que necessariamente a idade longeva de um navio não influi no que ocorreu.
Não que faça diferença e/ou se alguém irá ler, mas, na pressa esqueci de comentar o mais importante !
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No início do mês o “Vella Gulf” tornou-se o primeiro dos 22 Ticonderogas no inventário a ser descomissionado com
“apenas” 29 anos contados a partir da data do comissionamento que é o método utilizado pela US Navy e outros 4
virão em seguida ate 30 de setembro com o mais antigo contando 32 anos e não irá parar por aí os motivos já cansativamente explicados e outros 5 dos mais antigos deverão ser retirados no Ano Fiscal 2023 com 35/36 anos.
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Apenas 4 foram ou estão na fase final de uma grande modernização mas mesmo estes a US Navy gostaria de
livrar-se até 2027 quando então terão entre 34 e 36 anos e quanto ao “Vicksburg” comissionado em 1992 a US Navy
não quer que a modernização prossiga mas por enquanto o Congresso impediu o descomissionamento.
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Em suma, não há nem haverá “Ticonderogas” com 40 anos, os primeiros 28 “Arleighs Burkes” serão retirados
com 35 anos e todos os subsequentes com 40 anos sempre contando-se a partir do comissionamento.
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Não há nada de novo aqui, apenas para deixar registrado e/ou para um possível interessado.
Belonaves com mais de 50 anos! Já fomos a segunda maior marinha do mundo! Nossos operadores no mar, merecem investimentos dignos de suas capacidades e importância geopolítica da nossa nação! São nossos melhores homens e, não é só porque tenho um filho nesse navio! Que Deus os protejam sempre! Percorra uma boa derrota, Defensora!
Caro amigo, uma coisa não tem nada a vê com a outra, incidente pode acontecer com qualquer navio, sendo eles novos ou velhos é só analisar as imagens.
Foi o que pensei imediatamente quando li o comentário dele: problemas desse tipo pode acontecer com qualquer tipo de navio, o Ever Given que o diga! O navio militar norueguês Helge Ingstad tinha menos de dez anos de uso quando afundou. Achar que um navio passará ileso durante todo seu período de operação é demais. O que me chamou atenção foi a falta de rebocadores apoiando a saída do navio. O profissionalismo da tripulação também se destaca.
Só acontece com quem labuta…agora é analisar o incidente e aprender com as lições tiradas, pior seria se tivesse sido um acidente atingindo a mureta ou pier do prático, p.:ex….Pena não estar no Vasco hj, mandaria as imagens ao DAN…
A Defensora não acabou de passar por um PMG?
Sim, mas até navios novos podem ter problemas. O importante é que resolveu e seguiu viagem.
Saudações a todos… sobre esse incidente…acho que isso faz parte do Jogo ,simples assim! isso não é um demerito!
Tá cansada essa coitada. Já passou da hora dela.