O mais novo e tecnologicamente avançado navio de guerra da Marinha dos Estados Unidos (US Navy), o USS Zumwalt (DDG 1000) foi comissionado neste sábado (15), em Baltimore.
“Este navio é o exemplo de uma iniciativa para aumentar a estabilidade operacional e dar uma vantagem estratégica os EUA”, disse o Secretário da Marinha, Ray Mabus. “A nossa Marinha e o nosso Corpo de fuzileiros Navais, fornecem presença em todo o mundo, a toda hora, garantindo a estabilidade, tranquilizando os aliados, dissuadindo adversários”.
Ann Zumwalt e Mouzetta Zumwalt-Weathers, filhas do ex-CNO Almirante Elmo R. Zumwalt Jr, foram parte integrante da cerimônia, e elas quem deram a ordem “man our ship and bring her to life” de acordo com as tradições navais.
“A cerimônia de hoje marcou o ponto alto de mais de três anos de dedicação e trabalho duro por alguns dos melhores marinheiros com quem eu tive o prazer de trabalhar”, disse James A. Kirk, primeiro comandante do Zumwalt. “A única coisa mais impressionante do que as capacidades do navio são as capacidades de seus tripulantes”.
“Este destróier é capaz, sem sombra de dúvida, de projetar poder” disse Mabus. “A classe Zumwalt é muito maior do que os destróieres de hoje, com um convoo consideravelmente maior e com espaço suficiente para operar com o Joint Strike Fighters, MV-22 Ospreys e com sistemas não-tripulados”.
O Zumwalt vai desafiar adversários e seu modo de pensar sobre como nós utilizamos nossas forças, proporcionando uma vantagem assimétrica. Trabalhando com destróieres da classe Arleigh Burke, LCS e navios anfíbios para formar força adaptáveis, a classe Zumwalt vai usar seus recursos de computação para tornar esses grupos mais letais, este navio vai servir como uma peça central para a dissuasão e estabilidade no ambiente naval.
Como XIX CNO, Zumwalt abraçou a inovação, o que resultou em uma série de novos programas de sucesso na US Navy, que inclui as fragatas da classe Oliver Hazard Perry, os submarinos da classe Ohio e o F-14 Tomcat, todos tiveram impactos duradouros sobre a disponibilidade de combate da US Navy.
O USS Zumwalt vai iniciar seu trânsito para San Diego, fazendo várias visitas a portos ao longo do caminho. Após a sua chegada, vai iniciar a instalação de seus sistemas de combate, realizar testes e avaliações e a integração operacional com a frota.
Uma vez totalmente integrado, o Zumwalt irá fornecer um elo vital das necessidades atuais da Marinha para as suas capacidades futuras.
FONTE e FOTOS: US Navy
E mais a USN voltou a construir Arleigh Burke. … Não há nada previsto seguindo esse conceito nos EUA nem agora nem em futuro próximo. .. a coisa mas parecida e a Sword 90 que não passa de projeto também. .. os combatentes de superfície previstos para entrar em operação na próxima década também não seguem esse conceito por exemplo a type 26 e a Leader classe. ..
Não se trata de justificar as cifras. O fato da Classe ter ficado em três navios não indica que foi um fiasco ou que o conceito vai morrer aí. Basta lembrar dos SSN da classe Seawolf, que também ficaram em três navios, mas que lançou as bases para os SSNs da classe Virgínia.
Para mim está mais com cara de tentativa de justificar as cifras… não vai ser instalada capacidade futura em uma “classe” que já terminou só com 3… não há vantagem nenhuma nisso
Topol,
Outros veículos da imprensa afirmam o mesmo. Tem uma matéria do ‘business insider’ que menciona essa capacidade, mas apenas como capacidade a ser instalada; isto é, como possibilidade futura. E faz sim sentido, pois amplia o leque de opções…
O convoo tem dimensões que são quase o dobro de um ‘Burke’… Seria, em teoria, possível até receber um elemento de F-35B…
Pouso de emergência depois que os argentinos inutilizaram a base avançada dos Sea Harriers… isso é uma coisa… agora “operação” é diferente, operação implica que o navio deva estar preparado para operar com F-35B coisa que eu duvido muito, se até o MV-22 para operar embarcado exige um revestimento todo especial no convés que dirá então o F-35B com aquela tocha … não faz nenhum sentido, foi uma declaração “no calor do momento”.
Tire…
a questão é que o “Zumwalt” pode até ter tamanho de “cruzador”, mas, não pode exercer as funções de um cruzador que
na US Navy consiste primariamente na coordenação da defesa de um NAe.
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O “Zumwalt” é um navio otimizado para guerra terrestre…seus 2 canhões e os mísseis “tomahawks” que ele um dia irá embarcar
e serão a maioria entre os demais mísseis falam por si.
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Portanto ele não tem os sensores nem os mísseis adequados para exercer a função de um cruzador…nem mesmo um “Arleigh
Burke” III o primeiro dos quais em breve terá sua construção iniciada poderá substituí-lo com a mesma eficiência , razão pela qual a vida útil de vários dos “Ticonderogas” será estendida.
abs
Bem lembrado amigo RR! E não custa lembrar que na Guerra das Falklands em uma oportunidade os Sea Harriers pousaram no HMS Intrepid, irmão gêmeo do famoso HMS Fearless.
Navio espetacular mas que teve apenas 3 unidades autorizadas muito mais por um erro político. E esse político está em designar o navio um Destroyer (DDG). Com 14.000 toneladas de deslocamento ele é mais pesado que os CGs da Classe Ticonderoga. Trocasse a designação do navio do navio de DDG para CG você conseguiria passar mais umas 15 unidades.
No mais é um navio magnífico, que irá redefinir o padrão dos navios de superfície daqui para a frente e colocar pressão em Rússia e China por navios de semelhante potencial.
Topol,
O F-35B já demonstrou ter plena capacidade de uma ascensão vertical. Pode, em teoria, operar do convoo do ‘Zumwalt’.
Seja como for, duvido que o faça regularmente… Evidente que essa capacidade seria usada somente como alternativa, em uma operação especial que exija um ponto em alto mar, ou em caráter de emergência.
Que eu saiba ele não decola TOTALMENTE na vertical… Short takeoff, decolagem curta e recuperação , esta sim na vertical… o tal do Mabus mascou a chumbada nessa declaração aí… também li outra que o Capitão Kirk (rsrsrssss Enterprise?) fala que o DDG-1000 tem um reator nuclear… acho que eles inventam essas coisas para tentar justificar a opinião pública e imprensa geral composta por leigos acerca do preço absurdo de 4,4 bilhões de dólares que custou o ferro de passar supracitado.
Joint Strike Fighter ? É isso mesmo ??? O Zumwalt pode operar com F-35B ?
É que aí deve envolver o custo de desenvolvimento do projeto que deve ser repassado para o cliente final para recuperar o investimento. Projetos novos são caros mesmo, isso não é novidade. Pode ser que a produção em serie reduza o custo por unidade. Ou não! (por causa de futuras atualizações). Vendo esse navio me vem a pergunta: o futuro chegou?
O comandante é o James Kirk.
Será que o nome do imediato é Spok…
Aqueles que vinham especulando que a Marinha tinha sido colocada em segundo plano pelo governo americano (em primeiro estaria a Força Aérea) já não têm mais evidências para defender esse argumento.
Em termos de engenharia naval, organização produtiva, investimentos e tecnologia geral, os EUA realmente tem um fator que os distingue.
Uma maravilha da engenharia naval moderna, mas com um custo exorbitante. Só esse contratorpedeiro USS ZUMWALT custou a bagatela de 4 BILHÕES de dólares!!! Razão pela qual dos 32 contratorpedeiros dessa classe que a Marinha do EUA imaginavam adquirir, parece que agora só 3 serão produzidos. Haja grana!!!