Por Erika I. Ritchie
CAMP PENDLETON (Tribune News Service) – Os Fuzileiros Navais em Camp Pendleton estavam de volta ao oceano esta semana treinando em veículos anfíbios de assalto pela primeira vez desde que nove homens morreram quando um dos AAV afundou em 30 de julho durante um exercício de treinamento em na ilha San Clemente.
A frota de AAVs (CLAnf na Marinha do Brasil), do Corpo de Fuzileiros Navais foi suspensa de todo o treinamento aquático imediatamente após o acidente mortal.
Usar os veículos blindados para transportar tropas de um navio para a costa e de volta – o que o AAV que afundou no verão passado estava fazendo – ainda é proibido e a diretriz emitida em 9 de abril permitindo algum treinamento com os veículos vem com uma lista de tarefas que devem ser concluída para confirmar o treinamento, as inspeções e outros protocolos de preparação foram cumpridos, disse o capitão Andrew Wood, porta-voz do Corpo de Fuzileiros Navais. Ele também detalha os níveis mais altos de liderança que devem ser aprovados na conclusão e requer o uso de barcos de segurança.
Começando na segunda-feira, 12 de abril, os fuzileiros navais do 3º Batalhão de Assalto de Anfíbios de Camp Pendleton começaram na sala de aula.
Os fuzileiros navais foram informados sobre as atualizações dos procedimentos operacionais padrão para o veículo e foram solicitados a passar por um teste de conhecimento antes de serem autorizados a participar de operações aquáticas.
Em 13 de abril, os fuzileiros navais treinaram em recuperação do mar para terra e transferência de tropas. Depois de demonstrar proficiência em ensaios em terra, os fuzileiros navais dirigiram os veículos na enseada Del Mar.
Lá, os fuzileiros navais continuaram a treinar em recuperação do mar para terra e transferência de tropas (sem tropas). Na sexta-feira, depois de mostrar que eram proficientes nos exercícios, os fuzileiros navais dirigiram para o mar aberto nos veículos blindados e rastreados.
O regime de treinamento de cinco dias resulta das descobertas de uma investigação sobre o acidente de 30 de julho e do refinamento dos procedimentos operacionais padrão para uso de AAV. Oficiais do Corpo de Fuzileiros Navais disseram que outras recomendações foram emitidas para proteger contra falhas nos procedimentos e os manuais de treinamento estão sendo reescritos.
A investigação de oito meses terminou com oficiais da Marinha dizendo que a tragédia poderia ter sido evitada e uma mistura de fatores contribuíram, incluindo problemas mecânicos na frota envelhecida de AAVs do USMC, falhas de liderança, falta de treinamento e as demandas de um cronograma para acompanhar com planos para uma implantação em setembro em meio à pandemia de coronavírus.
Enquanto o AAV se dirigia do treinamento na Ilha de San Clemente para o USS Somerset a três milhas da costa, ele pegou mais água do que podia aguentar e afundou no fundo do oceano. Sete das 16 pessoas a bordo do AAV conseguiram escapar, um homem morreu no local. Oito homens ficaram presos quando o veículo afundou.
Como parte das recomendações resultantes da investigação, testes em toda a frota foram feitos em todos os 800 AAVs para determinar a integridade da estanqueidade dos veículos.
O treinamento desta semana em Camp Pendleton incluiu uma revisão das lições aprendidas com a tragédia de julho, bem como com acidentes anteriores de AAV.
Os requisitos agora estabelecidos também dizem respeito à operação do novo Veículo de Combate Anfíbio do Corpo de Fuzileiros Navais, atualmente também sendo testado pelo batalhão. O veículo deverá substituir os AAVs até 2028.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Star and Stripes