Por Felipe Salles
De outras edições anteriores a sexagésima UNITAS se destaca por sua forte inclinação em direção à Guerra Anfíbia. Com a participação de mais de 3.300 militares da Argentina, Colômbia, Equador e Peru além dos EUA e do Brasil. Este ano o tradicional exercício naval se iniciou com uma cerimônia formal no dia 19 de agosto na Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ) em Niterói. Desde o fim da semana anterior, como boa anfitriã, a MB já havia esvaziado o Píer 2 na BNRJ para acomodar a chegada dos meios navais estrangeiros.
Este ano a Armada de la República Argentina a despeito de todas suas limitações econômicas e materiais conseguiu enviar o primeiro de seus “destructores” Blohm+Voss (hoje TKMS) MeKo 360H2, o ARA Almirante Brown (D 10) e junto com ele o navio cargueiro/logístico ARA Bahia San Blás (B-4).
Ao contrário de outras edições em que destróieres Arleigh Burke e as tradicionais fragatas Oliver Hazzard Perry participaram agregando suas capacidades superlativas ao exercício, nesta edição nenhum navio de escolta norte americano veio para Unitas. As últimas OHP foram removidas da US Navy em 2015.
Em 2019 a US Navy enviou ao Rio seu imenso Navio Desembarque Doca USS Carter Hall (LSD 50) da classe Harpers Ferry com 11.471 toneladas de deslocamento vazio e 16.360 toneladas carregado. Esta classe também é conhecida como a versão “Cargo Variant” da classe Whidbey Island e um destacamento de Marines do Joint Expeditionary Base-Little Creek, localizada na cidade de Virginia Beach bem ao lado da Base Naval de Norfork. No seu interior o grande navio carregava dois hovercrafts pesados de desembarque LCAC (o “02” e o “69”) subordinados ao Assault Craft Unit 4 também baseado na Base Conjunta de Little Creek.
Direto do Oceano Pacífico veio ainda a corveta peruana BAP Ferré (CM 27). Este navio, da classe sulcoreana Pohang, foi adquirido usado em 2017 junto a Marinha daquele país. No país asiático esta classe de navios é equipada com misseis MBDA MM38 Exocet, na aquisição em outubro de 2015 os peruanos decidiram que o navio lhes seria entregue sem este armamento por ele já ser considerado obsoleto. Ao chegar no país sul-americano o navio foi operado pela Guarda Costeira local sob o código PM-211 onde ele ficou até outubro de 2018 quando foi transferido para a Esquadra sob o novo número de casco CM-27. De Callao, principal base da Marinha Peruana, até o Rio de Janeiro o navio seguiu pela rota norte, passando pelo Canal do Panamá com a volta ocorrendo no trajeto inverso.
As novidades desta edição
Ao contrário de outras ocasiões anteriores os meios norte americanos que vieram participar da UNITAS Pacífico (PAC) não seguiram pelo sul do continente para cumprir presença ATL/ Amphibious. Esta edição da UNITAS apresentou um numero reduzido de aeronaves, no entanto a MB fez questão de trazer alguns exemplos de seus modelos de introdução mais recentes: AF-1 B Skyhawk, Westland AH-11B Super Lynx modernizado, Sikorsky SH-16 (S-70B) Seahawk e Airbus UH-15 SuperCougar. As células de Super Lynx foram modernizadas na Westland (Leonardo Helicopters) para receber nova propulsão, aviônicos e sistemas desenvolvidos para o novo modelo AW159 WildCat britânico.
O SH-16 é a versão do Seahawk equipada com sonar de imersão no “estado-da-arte” DS-100 HELRAS (HelicopterLong-Range Active Sonar), fabricado pela empresa norte-americana L-3Com. Sob a fuselagem fica a antena do radar APS143 (C)V3, localizado em um radome e com outros sistemas específicos selecionados pela Marinha do Brasil. Contra submarinos o SH-16 usa torpedos Mk.46 e cargas de profundidade. Contra alvos de superfície seu armamento primário é o míssil antinavio KongsbergAGM-119B Penguin Mk.2 Mod7 também usado pela US Navy e por diversas das marinhas da OTAN.
A bordo do NDD Bahia (G 40) foram baseados os dois helicópteros Airbus UH-15 Super Cougar. Para completar a lista de meios aéreos brasileiros havia ainda no PHM Atlântico um solitário Airbus UH-12 Esquilo (N 7082) para a realização de um número variado de missões gerais, entre as quais a de tirar as fotografias dos navios do exercício (PHOTEX).
Nos navios participantes apenas os argentinos trouxeram um Airbus (Eurocopter) AS-555SN Fennec (3-H-131). De terra operaram, em conjunto com os navios, um Boeing P-8A da US Navy em paralelo com um Lockheed Orion P-3AM e um Bandeirulha P-95 da Força Aérea Brasileira.
O vácuo deixado pela US Navy na UNITAS
A Marinha norte americana se encontra neste momento em meio a um realinhamento de prioridades de grandes proporções. Se o exercício UNITAS foi criado no final da Segunda Guerra Mundial visando ser um ciclo regular de preparação das Marinhas sul-americanas dentro de um novo contexto de Guerra Fria, um ensaio anual para a vindoura guerra contra a União Soviética e dos seus aliados do Pacto de Varsóvia após a queda do Muro de Berlim e da implosão da URSS era evidente que para que o evento subsistisse seu foco teria que se alterar também. O ataque de 11 de setembro contra as torres do World Trade Center em Nova Iorque produziu a ‘War on Terror’ e o emprego das forças americanas (e aliadas).
Atualmente, depois de quase 20 anos sem ter um “near-peer international power” pra se confrontar (ou sequer se espelhar) a US Navy, subitamente, reconhece publicamente dois deles: uma China economicamente ascendente e militarmente expansionista tratando de ocupar seu espaço vital na Ásia oriental e no Índico. No lado oposto da Eurásia uma Rússia que busca recuperar o poder e o prestígio que a URSS teve anteriormente, continuamente fustigando os EUA tanto no Oriente Médio quanto no Norte da Europa. Como consequência, na busca de se fazer presente diante de ambos rivais acaba faltando meios navais pra serem mandados para o Atlântico Sul.
Algumas vezes no passado recente, um mesmo grupo de navios da US Navy participou de ambos os exercícios UNITAS PAC e LANT, um se seguindo ao outro. Este ano a UNITAS Pacífico no Chile contou com a participação de um destroier Arleigh Burke, vindo da Base Naval de San Diego enquanto a LANT acabou dispondo de apenas um navio de desembarque-doca. Outro fator que afetou a disponibilização de meios da US Navy foi a retirada de serviço das fragatas da classe Oliver Hazzard Perry que no final de suas vidas operacionais eram primordialmente usadas em missões de combate ao tráfico de drogas no Caribe e no Pacífico oriental junto à costa da América Central.
Ainda que o continente sul-americano seja inquestionavelmente uma importante área geograficamente muito aproximada dos EUA (em especial no que tange ameaças não tradicionais como imigração, tráfico de drogas, armas e contrabando), ao mesmo tempo ele é altamente periférico tendo em vista as atuais prioridades estratégicas norte americanas.
O coronel dos US Marine Corps, Coronel John Kevin Jarrard, embarcado no PHM Atlântico, expressou para o Defesa Aérea e Naval a questão dos EUA na América do Sul. “Seria muito bom para os EUA poder delegar ao Brasil o controle da segurança regional nos dois lados do Atlântico Sul. Isso liberaria os meios da US Navy para atuar mais dedicadamente em outras áreas mais prementes do globo [Pacífico, Índico, Mediterrâneo e Norte da Europa].”
Um sistema de formação naval muito bem estabelecido
Em termos estritamente geográficos a UNITAS 2019 se desenvolveu integralmente no trecho da costa fluminense delimitado a Leste pela cidade de Cabo Frio e a Ilha Grande ao Oeste. Na vertical os navios se deslocaram da boca da Baia da Guanabara até o paralelo máximo 24°14’ S para o Sul.
A curta Fase de Terra da UNITAS existe primordialmente para incentivar a interrelação humana. É nela que os diversos oficiais e praças de cada Marinha podem conhecer pessoalmente interagir com suas contra partes das demais Marinhas regionais. Tendo em vista que o sistema de progressão na carreira tende a ser semelhante, os contatos criados hoje propiciarão vínculos que perdurarão até o ponto destes militares ascenderem juntos ao nível de oficiais generais.
Outros encontros técnicos juntaram especialistas das diversas Marinhas participantes para debater os tópicos de suas atividades como Maritime Interdiction Operations (MIO), Fuzileiros Navais, Destruição de Armamento Explosivo (EOD)/Mergulho, além de uma conferência sobre temas Administrativos e Logísticos.
O segundo dia do exercício foi dedicado às atividades esportivas coletivas como futebol, volei de praia, cabo de guerra, cross country e basquete. Foi também nessa fase em que ocorreram a instalação de todos os terminais e antenas do sistema de datalink para uso em exercícios Centrixs que foram trazidos pelos norte americanos. Este sistema, em termos práticos um laptop e uma antena de satélite, permitiu a interconexão digital via satélite dos navios como se eles pertencessem à mesma Marinha.
Encerrada a fase de terra, na manhã do dia 22 os navios se prepararam para sair ao mar. As fragatas Liberal (F 43), Rademaker (F 49), Constituição (F 42), ARA Almirante Brown (10) e a corveta BAP Ferré (CM 27), deixaram a BNRJ em direção ao mar. O USS Carter Hall e o ARA Bahia San Blás receberam os seus respectivos contingentes de fuzileiros navais dos diversos países participantes. O Bahia ficou fundeado na proximidade da Base Naval de Mocangê para poder embarcar os CLAnfs e a EDCG Marambaia (L 20).
Todos os navios partiram da BNRJ em Mocanguê com a exceção do PHM Atlântico que normalmente fica atracado no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. No Atlântico havia fuzileiros navais brasileiros (20 militares), Peruanos (31 homens) e colômbianos (30).
Desta vez, diferente do que tem sido comum, os navios brasileiros e estrangeiros iniciaram a fase de mar sem realizar uma saída sobre canal varrido (simulado). Nessa situação os navios precisam acompanhar com precisão a rota traçada por um pequeno NPa 500. O não atendimento desta regra geraria uma (simulada) baixa por colisão contra uma mina flutuante ou de fundo.
Uma vez fora da Baía da Guanabara cada navio rumou para sua área designada e pouco depois chegaram os diversos helicópteros que aproveitaram a oportunidade para imediatamente realizar seus processos de QRPB (Qualificação e Requalificação de Pouso a Bordo), etapa indispensável para garantir a segurança das operações aéreas.
Os meios navais e aéreos presentes
A US Navy trouxe o Navio de Desembarque Doca USS Carter Hall que é o segundo dos 4 navios da classe Harper’s Ferry, linha essa que se encontra nesse momento em fase de ser substituída pelo chamado LX(R) um derivativo (simplificado) da maior e mais moderna classe San Antonio que deve iniciar sua construçãoa partir de 2020. Há algum tempo circularam boatos de que os navios desta classe estavam sendo oferecidos para a MB e para outras Marinhas amigas. O Carter Hall dispõe uma grande doca alagável na popa e garagem de veículos conectada à doca.
A Infanteria de Marina da Armada de la República Argentina (IMARA) trouxe para a UNITAS 2019 LANT seus veículos anfíbios sobre rodas LARC-5 (conhecidos localmente pela sigla VAR). O fato do navio ARA San Blás não dispor de doca alagável pode explicar porque não foram trazidos CLAnfs ou blindados M113.
A Marinha do Brasil empregou sua Embarcação de Desembarque de Carga Geral Marambaia (L-20) durante o desembarque na Ilha da Marambaia.
No dia 25/08 ocorreu o exercício “Trânsito sob Ameaça Submarina”, e o SH-16 e o P-3BR da FAB conseguiram localizar o submarino inimigo, nesse caso o submarino Tupi. Porém, nessa ocasião cada um deles achou um submarino, ou seja, se corretos havia OUTRO submarino acompanhando o GT. Na parte da tarde ocorreu o exercício “Trânsito Sob Ameaça Aérea”, com 2 caças A/F-1 e um P-95 simulando ações inimigas.
Além de fuzileiros brasileiros, havia tropas colombianas, paraguaias, peruanas e equatorianas. Os peruanos eram de tropas de engenharia daí eles não estarem de capacete militar. No Atlântico foram embarcados 60 Fuzileiros Navais brasileiros, 31 colombianos, 27 paraguaios, 14 peruanos e 30 equatorianos. Existem 5 fases no desembarque anfíbio:
1) Planejamento (normalmente realizado em terra)
2) Embarque
3) Ensaio (a bordo)
4) Travessia (até o local do desembarque a bordo) e
5) Assalto Estas fases são chamados de “PEETA”
O dia “D” do desembarque.
Concluídos todos os treinamentos preparatórios, dia 27 foi dedicado ao chamado “Exercise Scenario Phase”. Um desembarque anfíbio reúne uma imensa complexidade de sub eventos, sendo provavelmente uma das mais complexas operações militares existentes. E isso, naturalmente se agrava mais ainda no caso de uma força inimiga ativamente tente impedir o desembarque.
Este ano o cenário criado assumia um ambiente menos conflagrado mas com muita semelhança com situações existentes no mundo real.
Três países (“Verde”, “Amarelo” e “Laranja”), em meados do século XX foram criados a partir de fragmentação do país “Cinza”. Disputas fronteiriças entre estes novos países acabaram por complicar ainda mais seu interrelacionamento. Apenas no final daquele século é que fronteiras viriam a ser formalizadas e consolidadas com ajuda de organizações internacionais. A despeito deste esforço o país Amarelo acabaria caindo em uma guerra civil no início do século XXI o que levaria à ONU em 2008 a formar uma Missão de Paz no território do país Amarelo.
Numa extensão da Missão de Paz, a ONU a partir de julho de 2019, estabelece uma Força Multinacional Interina com navios e tropas de 10 países. Menos de um mês depois o furacão Marília destrói as instalações portuárias do país Amarelo, no que o presidente da república solicita assistência emergencial da ONU em coordenação com outras agências internacionais.
Ainda que neste cenário não existam tropas inimigas tentando afundar os navios da força da ONU ou matar os soldados que desembarcarão nas praias, havia centenas de moradores locais desesperados pela falta d´água e de comida. Gerenciar essa desordem seria o primeiro passo a ser cumprido pelos fuzileiros da tropa internacional nesse dia. A experiência real recente numa missão de HADR, salienta que embora a carência e a necessidade dos moradores seja algo real e inquestionável o reestabelecimento imediato da ordem pública é um passo indispensável para permitir a distribuição de água, comida e remédios a toda a população. Sem ordem a missão humanitária entra em colapso.
Depois da fase de mar decorrer com dias coberto de nuvens escuras, caberia ao sol se impor na manhã do principal dia do treinamento, o tão aguardado dia do desembarque anfíbio. O PHM Atlântico entrou na Baía de Sepetiba antes mesmo do sol nascer na terça-feira. Ele se posicionou ao sudeste da Ilha Grande, bem afastado da posições mais aproximadas da praia que foram ocupadas pelos demais navios: Bahia, Carter Hall e Bahia San Blás.
A Ilha da Marambaia sede do Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia – CADIM, fazia o papel da capital do país Amarelo. As tropas que chegavam tinham como alvo imediato o complexo de geração de eletricidade, a central de fornecimento e de tratamento de água, além do porto da cidade e do edifício da Prefeitura.
Um ponto que foi exercitado também foi o de interrelação com organizações governamentais e não governamentais (ONGs) locais e internacionais, outra lição importante aprendida nas recentes situações de calamidade gerenciadas pela ONU. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro realizaram o papel destas organizações locais, enquanto representantes da Coordenação-Geral de Cooperação Humanitária do Ministério das Relações Exteriores brasileiro e do Office of Foreign Disaster Assistance (OFDA) da organização governamental norte americana USAID representavam as organizações internacionais.
A principal vantagem da realização de uma operação anfíbia dentro da UNITAS LANT é que se torna fácil, e por consequência, barato a participação de vários países vizinhos no exercício. Paraguai, Chile e Equador trouxeram dezenas de militares ao Brasil e estes puderam experimentar na primeira pessoa um desembarque amplo num complexo cenário realista. A grande vantagem para eles é que pelo preço de passagens aéreas ao Rio seus militares puderam disfrutar dos meios anfíbios de primeiro mundo como o NDM Bahia, o PHM Atlântico e dos helicópteros UH-15 que a MB dispõe atualmente.
Por sua vez a presença do USS Carter Hall permitiu a estas tropas experimentarem o desembarque a bordo dos rápidos LCACs da US Navy, um meio ultra capaz que no entanto, devido ao seu alto preço só foi adotado pela Marinha do Japão em todo o mundo. “Interoperabilidade” é verdadeiramente o nome do jogo na UNITAS. É neste tipo de exercício que as forças militares da América do Sul aprendem do que são capazes e como podem ser empregados os meios materiais pertencentes às demais Marinhas da região.
Os CLAnfs brasileiros vindos do Bahia foram os primeiros veículos a chegar nas praias da Marambaia, sendo imediatamente cercados por massas de locais desesperados em busca de ajuda. Ter que lidar logo na praia com personagens que não são por si “inimigos” deve ter sido uma novidade para muitos dos soldados empregados nesse desembarque.
Na segunda onda chegaram os CLAnfs norte americanos do Carter Hall e em terceiro lugar vieram os dois LCACs lançando jatos de água e depois de areia ao chegarem em terra. Atrás dos hovercrafts LCVP MK5, vieram as lanchas de desembarque do Atlântico.
Concluída a chegada na ilha dos militares da “força da ONU”, a Força de Desembarque montou algumas organizações em terra como o Posto de Comando da Força de Desembarque e Centro de Operações Civis-Militares além de uma Unidade Avançada de Trauma, um segmento de um hospital de campanha (HCamp) completo que é capaz de realizar cirurgias complexas para salvar ou estabilizar vidas de militares e de civis.
Todo o exercício de desembarque foi monitorado pelo Grupo de Controle (GRUCON) que nesta ocasião por sua natureza multinacional era conhecido por sua sigla em inglês CESCG (Combined Exercise Scenario Control Group).
Conclusão
Todos os navios, com a exceção do Bahia, Carter Hall, Baía San Blás, navegaram de volta ao Rio de janeiro durante toda a quarta-feira recebendo os práticos na entrada da Baía da Guanabara a partir das 06:30 da quinta feira. O Atlântico atracou de volta no Arsenal de Marinha às 9:00 da manhã encerrando a fase de mar. Os três navios anfíbios só voltariam no dia seguinte após retrair seus militares, embarcações e veículos na tarde de quinta. Na sexta o exercício foi concluído com uma reunião de “crítica” onde os seus resultados foram discutidos pelos representantes dos países participantes.
Nas palavras do contra almirante Don D. Gabrielson, comandante da 4ª Frota da US Navy, “a US Navy tem o compromisso de configurar cada UNITAS de acordo com os requerimentos particulares de seus parceiros, foi por isso que a UNITAS LANT teve uma componente anfíbio importante este ano”.