O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, tem se notabilizado nestes tempos espinhosos como uma corajosa voz a favor da moderação e do respeito às instituições. Sempre que se pronuncia a propósito da grave crise que o País atravessa, o general Villas Bôas acentua sua preocupação com a manutenção da estabilidade institucional – preocupação esta que se justifica plenamente diante da irresponsabilidade que algumas lideranças políticas e parte do aparelho de Justiça têm demonstrado ao longo desse penoso processo.
Em entrevista ao colunista João Domingos, no Estado, o general Villas Bôas lembrou que o Exército “é uma instituição de Estado” e, portanto, “não é ligado a governos”. Num regime democrático maduro, seria ocioso enfatizar tal característica, pois as instituições de Estado não podem depender dos humores dos governantes ou reagir conforme a personalidade ou os interesses desta ou daquela autoridade. Mas de tempos em tempos parece necessário relembrar que o Estado é uma estrutura cujo funcionamento pleno deve ser garantido independentemente de quem esteja no poder, conforme determina a Constituição. Nenhuma crise pode servir de pretexto para que as instituições se dobrem a interesses estranhos aos da Nação.
Esse é o papel dos homens e das mulheres que estão à frente das instituições hoje no País, isto é, preservar as bases constitucionais do Estado, protegendo-o dos aventureiros. “Nós, o Exército, estabelecemos como doutrina e como eixo de atuação que vamos nos preocupar com a manutenção da estabilidade, não criar nem provocar movimentos que gerem alguma incerteza e alguma instabilidade”, disse o general Villas Bôas. “Nosso dever é sempre preservar a democracia e garantir o funcionamento das instituições. Não focamos o curto prazo. Focamos o longo prazo, a continuidade.”
É essa preocupação que deve nortear as ações de todos os demais chefes dos organismos de Estado. É imperativo resistir ao ativismo e aos apelos de caráter populista que, em nome de uma resolução rápida e fácil dos problemas, relativizam as garantias constitucionais, a ponto de muitas vezes descaracterizá-las. “Nada fora da Constituição. As instituições é que vão ter de buscar a saída”, afirmou o general Villas Bôas a respeito da crise. Para ele, “o essencial é que as instituições encontrem os caminhos para a solução dos problemas, em nome da sociedade”.
Não é a primeira vez que o general Villas Bôas vem a público manifestar tais preocupações. Em maio, ele usou uma rede social para dizer que “a Constituição há de ser sempre solução para todos os desafios institucionais do País” e que “não há atalhos fora dela”. Ao reafirmar a defesa da ordem constitucional, o comandante do Exército acaba salientando a necessidade de que todos os que têm papel relevante no Estado e no mundo político estejam conscientes de sua responsabilidade neste momento.
O problema, como afirmou o general na entrevista, é que a crise brasileira é de tal monta que o País parece estar “à deriva”, isto é, sem rumo, pois vários líderes políticos e autoridades do Estado parecem empenhados, em primeiro lugar, em assegurar seus nichos de poder, desmoralizando as instituições que representam. Com tal nível de fragmentação, não surpreende, como enfatiza o general Villas Bôas, que faltem verdadeiras lideranças capazes de restabelecer o mínimo de coesão social e, assim, recolocar o País no caminho do pleno desenvolvimento. Para o comandante do Exército, o Brasil “perdeu o sentido de projeto e a ideologia do desenvolvimento”, pois “está muito preso ainda a dogmas políticos e ideológicos que não têm capacidade de interpretar o mundo atual” e que “nos aprisionam e nos impedem de evoluir”.
O general Villas Bôas encerrou a entrevista com uma nota de otimismo, ao dizer que espera que as eleições de 2018 revelem essas lideranças que hoje tanto fazem falta. É a crença de que somente a democracia, com respeito pleno às instituições que a sustentam, é capaz de solucionar a atual crise, por mais grave que seja.
FONTE: Estadão
As famílias, não suportam “concorrentes”, têm imposto seu poder sobre os estranhos para poder viverem como “turistas”, usando os “vagabundos”, diminuindo seus riscos e inseguranças. Isso não é viável a longo prazo, pois não garante crescimento econômico sustentável.
É lamentável e triste depois de tudo que esse país tem passado desde as eleições de 2014, nossa Gente ainda não assimilou o(s) motivos(s) dos nossos reais problemas. Como essa pagina trata de assuntos militares, um brilhante, trabalho diga-se de passagem, vou lembrar uma das regras básicas das táticas de conquistas, “Infiltrar, influenciar, dividir e conquistar” … Na ultima década tivemos tempos de bonança e também de alguns equívocos. Discutir quem foi ou quem é responsável por todos os males do nosso País a essa altura do “campeonato”, é como tentar descobrir o sexo dos anjos, ou demônios, como queiram. O pronuncionamento do Exmo. General Comandante do Exército, consciente da realidade política em que vivemos, é acertadíssimo, e deveria ser a mesma postura dos que almejam uma Pátria Unificada. O que precisamos é de ponderação, racionalidade, perseverança e a busca incessante dos interesses comuns, … da Pátria! Somos todos Brasileiros!
Alguns acusam a “entrega do pré-sal” para companhias internacionais, mas esses mesmos esquecem que a Petrobrás foi saqueada, vilipendiada e loteada por uma quadrilha institucionalizada que tomou o poder a partir de 2003. Engraçado, não sei por que isso eles não falam! E é mais que claro para qualquer pessoa que tenha ao menos lido sobre o pré-sal, que o óleo presente ali é de extração cara , portanto, não economicamente viável em períodos como agora, com o barril do petróleo valendo algo em torno de 50 dólares no mercado internacional.
Eu entendo essas declarações do Comandante do EB como tendo algo “subliminar” ou nas entrelinhas. Acho que ele quer deixar claro, para os bons entendedores, que as FFAA não vão deixar as coisas degringolarem de vez. Explico: bem ou mal, as determinações constitucionais ainda estão sendo cumpridas. Os poderes ainda tem suas prerrogativas e suas funções. As coisas estão caminhando, mesmo que tropegamente, de forma constitucional. E ele faz questão de frisar sempre isso nas suas declarações, ou seja, a obediência à Constituição e às instituições. Logo, fica subentendido que no momento em que esse regramento for quebrado, as FFAA poderão intervir, de forma a garantir a ordem. Essa é a leitura que eu faço, ou seja, apenas minha opinião.
Eu tenho 69 anos, vivi no período do Governo Militar de 1964 até 1985, e não tenho a menor sombra de dúvida de que, a Salvação do Brasil está nas mãos das FFAA Brasileiras, e por um período de, no mínimo, 60 anos, para formarmos uma nova geração de brasileiros e políticos HONESTOS.
SELVAAAAAAAAAA!!!
Me desculpe, mas não ofendi ninguém, como cidadão não posso concordar que o espaço se utilizado p/ demonstrar comportamentos segregacionistas, aliás a moderação deveria ter atuado entes de mim. Qual o objetivo de se trazer p/ a área de comentários raça, credo, etc. ? No que isso contribui p/ o debate ? Se virem meu histórico, constatarão que não sou de ofender ninguém – e não acho que ofendi, tive apenas uma reação de revolta como uma pessoa que valoriza o respeito mútuo, apenas isso. Peço compreensão aos moderadores e acho que toda vez que qualquer um de nós colocar esse tipo de elemento no debate, deveriam moderar p/ justamente não haver reações como a minha. A propósito, não sou judeu, sou apenas um ser humano e isso p/ mim é o que importa, não crença, cor de pele ou nacionalidade. Abs e paz.
O que me chama a atenção é o fato de não conhecermos a opinião dos demais comandantes das forças congêneres a respeito da crise política que assola o nosso país. Seria o Gen Villas Boas um porta-voz das Forças Armadas ou apenas um boneco de ventrilóquo? fico a me perguntar o que de fato pensam os demais oficiais generais dos estados maiores pelo país afora? Existiria de fato ou não um projeto exequível para uma possível “intervenção militar” e não para um golpe? e se a constituição for de fato relegada, pois o que não falta são tentativas, qual o plano? Brasil= Constituição + Instituições + povo. Ao que se afigura, o general está descartando uma parcela importante dessa equação, sem a qual ela não fecha. Não podemos nos permitir chegar ao nível que chegou a Venezuela. A pretexto de reorganizarem as Forças Armadas da Venezuela e com um aporte financeiro nos vencimentos dos militares, Maduro subverteu o domínio toal das tropas e, mergulhou o país num caos está assassinando o seu próprio povo. Estamos atentos Sr Gen Villas Boas!!
Cara, onde é que vc achou essa cifra, foi nos folhetos do PT ? O pré-sal não é essas maravilhas que alardearam, conversei c/ geólogo da Petrobras que me disse que as pesquisas feitas na região são bem mais imprecisas que em outras devido à natureza do solo e profundidade, então se um resultado dizia que as estimativas seriam de 20 a 80 o governo do PT dizia que eram de 80, além disso o custo de prospecção é bem mais alto e portanto p/ ter lucro o petróleo deve ter um preço mínimo bem elevado, senão nem vale a pena extrair. Resumo da ópera é uma riqueza, mas que não é como ir ao banco e sacar.
MODERAÇÃO: Luciano, favor evitar ataques ou ofensas aos demais leitores nos comentários futuros. Grato pela cooperação.
O que nos aprisionam e nos impedem de evoluir? A entrega da presidência Banco Central do Brasil ao banqueiro judeu israelense e dono do Itaú? Ou a entrega do Pré sal (hoje 34 trilhões de dólares) as empresa de exploração de petróleo internacionais?