Por Tayfun Ozberk
Em 31 de janeiro, a Presidência das Indústrias de Defesa da Turquia, ou SSB, publicou um novo vídeo anunciando as ambições da indústria de defesa para 2022. veículos aéreos não tripulados (VANT).
Assim como em 2021, a SSB divulgou um vídeo para anunciar os objetivos da Turquia para 2022 na indústria de defesa. O vídeo inclui entregas de produtos de defesa e marcos em projetos importantes em todos os domínios, guerra naval, guerra aérea, guerra terrestre, bem como aplicações civis.
Em uma entrevista em março, o chefe da SSB, Ismail Demir, afirmou que após a conclusão do projeto, entre 30 e 50 drones Bayraktar TB3 de asas dobráveis serão enviados para o Anadolu. Após sete meses, ele divulgou em entrevista à TV que o LHD Anadolu abrigará até 80 drones. Sua segunda declaração combina com o número de drones na ilustração.
Há também um projeto para operar o treinador a jato nativo da Turquia e a aeronave de ataque leve HURJET a bordo do futuro navio-almirante da Marinha turca.
Opinião do autor sobre a renderização do LHD Anadolu:
Embora a renderização sugira uma pista mais ampla e longa para operações de drones, essa modificação em um LHD pode levar muito tempo para a Marinha turca. A necessidade e o entusiasmo da Marinha turca pelo novo LHD são bem conhecidos. O comissionamento do Anadolu foi uma das projeções do SSB para 2021, mas não aparece no filme que apresenta a agenda do SSB para 2022. Isso pode ser interpretado como o SSB não esperando entregar LHD Anadolu em 2022.
Embora o SSB pudesse entregar o LHD Anadolu à Marinha turca no primeiro trimestre de 2023, haveria um atraso de dois anos. Como resultado, executar uma atualização tão grande parece impraticável no momento e quase certamente aumentaria significativamente o custo do navio.
Como resultado, podemos afirmar que a ilustração de Anadolu pode nos enganar. Além disso, não houve confirmação formal de tal modificação do deck. Um mecanismo de rolo para o lançamento de drones será instalado, de acordo com Selcuk Bayraktar, diretor de tecnologia da Baykar. Ele também afirmou que eles estão considerando a utilização de redes de segurança para proteger os drones no pouso, mas que não serão necessários porque os drones pararão no convés antes de atingir as redes.
Outra possibilidade é que a renderização do vídeo pertença ao segundo LHD da Turquia, que será conhecido como “Trakya”. O presidente turco Erdogan revelou recentemente os planos da Turquia de construir um porta-aviões em colaboração com a Espanha (provavelmente Navantia), e esta observação foi tomada por especialistas como o segundo LHD.
Erdogan afirmou em seu anúncio que o novo navio será maior e mais capaz do que o LHD Anadolu. Se combinarmos o desenho mais recente com as palavras do presidente turco, obtemos um projeto conceitual para o segundo LHD da Turquia. O tempo vai dizer…
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Naval News
No Brasil tem a empresa Stella está testando o protótipo Albatroz e que poderá vim a ser testado no NAM Atlântico,
A empresa Stella está desenvolvendo 3 tipos de Vant , e já teve materia aqui no DAN sobre o Vant Atobá , tambem Prototipo em testes.
Sugiro uma materia sobre o Albatroz
Padilha, porque não os ATOBÁS, ou mesmo os Falcões da AVIBRAS?
Produto nacional.
Falcão foi cancelado. O Atobá precisa primeiro voar para depois vermos se tem condições de cumprir a missão.
O Falcão na verdade foi pensado e desenvolvido unicamente para operar em apoio ao sistema ASTROS 2020 correto?
Tenho minhas dúvidas se dele, poderiam vir novas versões que outros produtos como o Atobá já não atenderiam.
Más enfim. Obrigado.
Abs.
O Brasil esta perdendo um chance e tanto em ser pioneiro nesta área usando o atlântico….
A Marinha está estudando adquirir Drones além do ScanEagle para o Atlântico.
Uou! valeu pela informação Padilha, fico feliz em saber que então que estamos nos mexendo neste rumo, este e o futuro da aviação embarcada leve de patrulha
Seria interessante a MB operar VANTS no Atlântico e porque não num futuro a médio prazo termos mais umas duas unidades para a MB com fabricação local e ToT???
Muito melhor e eficaz do que a megalomaníaca idéia do PA.
Mas com a constituição proibindo a utilização de drones armados, as forças armadas acabam um pouco de mãos atadas. Não tiro o mérito de que ter uma plataforma drone de vigilância é grande ganho em identificação de alvos, mas ai obrigaria o Atlantico ter em sua escolta um navio de guerra só de lançadores para esses alvos a longa distancia. Assim criando mais um cotovelo no momento do combate, pois um drone armado dá a possibilidade de engajamento de um alvo menor no mesmo momento