Os submarinos da classe Scorpène® representam um avanço significativo para as Marinhas do Brasil e do mundo, incorporando tecnologias modernas de propulsão, furtividade e capacidade de ataque. Equipados com sistemas de combate avançados, sensores de última geração e capacidade de operação em diferentes profundidades, esses submarinos são essenciais para monitoramento, dissuasão e resposta rápida a ameaças marítimas. O sucesso internacional comprova sua eficácia, sendo utilizado pelas Marinhas do Brasil, Chile, Índia e Malásia, principalmente pelas suas características de discrição, facilidade de uso, adaptabilidade aos requisitos das Marinhas, capacidade de modernização e automação.
A soberania marítima do Brasil é um pilar essencial para a defesa nacional e o desenvolvimento econômico. Com uma zona econômica de aproximadamente 5,7 milhões de km², conhecida como Amazônia Azul, o país possui vastas reservas de recursos naturais, rotas comerciais estratégicas e ecossistemas marinhos de grande relevância. Nesse contexto, os submarinos da classe Scorpène® auxiliam na proteção e vigilância das águas brasileiras, ajudando a garantir a segurança e a soberania nacional.
A Amazônia Azul abriga riquezas naturais estratégicas, como reservas de petróleo e gás, além de ser fundamental para a pesca, o transporte marítimo e a biodiversidade. A presença de submarinos modernos nessa região é essencial para ajudar a garantir a proteção desses recursos contra ameaças externas, como atividades ilegais, exploração predatória e possíveis disputas internacionais.
Os submarinos da classe Scorpène® possibilitam uma presença discreta e eficaz na vastidão do território marítimo brasileiro, atuando na patrulha, no monitoramento de embarcações e na dissuasão de ações que possam comprometer a segurança nacional. Sua capacidade de operar de maneira furtiva confere ao Brasil um elemento estratégico de defesa que não só fortalece a proteção de sua zona econômica exclusiva, mas também posiciona o país como um protagonista no cenário geopolítico global, onde a segurança das rotas marítimas e o equilíbrio de forças têm implicações diretas nas relações internacionais.
O desenvolvimento da autonomia estratégica das Marinhas é um dos pilares dessa cooperação. Por meio da ToT e do compartilhamento de conhecimento técnico, as nações parceiras também adquirem a capacidade de projetar, construir e manter suas próprias embarcações no longo prazo. Isso permite que as Marinhas reduzam sua dependência externa, ampliem sua capacidade de dissuasão e fortaleçam sua defesa marítima com meios próprios e sustentáveis.

Além disso, o impacto econômico local gerado por esse modelo de parceria é expressivo, promovendo o desenvolvimento da Base Industrial e Tecnológica de Defesa. A nacionalização de processos produtivos e a capacitação de fornecedores locais impulsionam a economia, criando oportunidades para empresas do setor e incentivando a inovação tecnológica. No Brasil, a construção de submarinos pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) é um exemplo deste impacto. Esse projeto não apenas fortalece a indústria de defesa nacional, mas também gera empregos qualificados e fomenta o desenvolvimento de novas tecnologias. A transferência de tecnologia tem sido fundamental para esse avanço, permitindo que engenheiros e técnicos brasileiros se especializem e contribuam para a autonomia operacional da Marinha do Brasil.
Desde o seu início em 2008, o PROSUB já resultou na construção e entrega de dois submarinos convencionais da classe, o Riachuelo e o Humaitá, além dos recentes exercícios de comissionamento com o Tonelero e a fase avançada de construção do Almirante Karam, ampliando significativamente a capacidade naval do Brasil. O programa também viabilizou a construção do Complexo Naval de Itaguaí, onde são realizados processos de montagem e testes avançados. Atualmente, o Programa avança na construção do primeiro submarino com propulsão nuclear do Brasil, reforçando a autonomia estratégica do país.
Um novo patamar para a defesa brasileira
A adoção dos submarinos da classe Scorpène® pela Marinha do Brasil representa um avanço significativo na modernização das Forças Armadas e no fortalecimento das capacidades de defesa do país. Esses submarinos não apenas reforçam a proteção territorial, mas também desempenham um papel fundamental na intensificação da cooperação internacional em segurança marítima, contribuindo para a estabilidade regional. Com tecnologias avançadas e capacidades operacionais aprimoradas, os submarinos da classe Scorpène® ajudam a garantir a proteção das vastas fronteiras marítimas do Brasil, consolidando sua posição estratégica no Atlântico Sul.
O Scorpène® atende às necessidades da Marinha do Brasil ao oferecer alta discrição, autonomia operacional e tecnologia de ponta, essenciais para a defesa da Amazônia Azul. Sua capacidade de operar em águas profundas e litorâneas garante vigilância eficaz e dissuasão estratégica. No âmbito do PROSUB, a adaptação do projeto para integrar sistemas nacionais fortalece a soberania tecnológica do país.
Combinando tecnologia de ponta, desenvolvimento industrial e fortalecimento da soberania, os submarinos Scorpène® consolidam-se como um investimento estratégico para o futuro do Brasil. A garantia da proteção da Amazônia Azul e a defesa dos interesses nacionais dependem da capacidade do país de vigiar e proteger suas águas — e os Scorpène® cumprem esse papel com excelência.
FONTE: Naval Group
Ansioso pelo nosso primeiro SSN.
Boa tarde amigo Guilherme alguma possibilidade de mais dois SBR e 4 fragatas?
2 A compra dos navios doca ingleses subiu no telhado?
Para fazer o investimento na ICN valer a pena, precisamos fabricar 24 submarinos: 12 Scorpenes-BR e 12 Alvaro Alberto. A meta é ousada, mas exequível. Se tal quantidade for planejada, o preço das unidades cairiam, devido ao aumento da produção de componentes no Brasil, pagos em R$. Mas se a MB chegar a metade dissso, com 6 Scorpenes-BR e 6 Alvaros Alberto, já podemos considerar um vitoria. O que não pode é falta trabalho pra galera da ICN.
A meta são de 6 SSN mesmo e 15 convencionais.
Utilizados por marinhas de segunda classe, com sensores e armamentos convencionais. Na verdade os da Índia pelo menos contam com sistemas AIP, ao passo que os demais são apenas versões ligeiramente modernizadas de desenhos mais antigos.
Trocamos seis por meia dúzia.
Se ficar só nessas 4 unidades, será a mesma história dos U-209.
Concordo plenamente, mas já estou sem esperanças de ver esse 2º lote.
Se não sair o 2º lote, todos nós temos que lutar que esse seja o último programa de defesa brasileiro com ToT.
Sempre a mesma ladainha, pagamos caro pela famigerada transferência de tecnologia e não fazemos nada com ela.
Concordo.
O pior é que pagamos hiper caro, para nós “ensinarem” fazer o que já sabemos e temos condições para isso.
Essa ladainha de T. O. T é conversa fiada.
Alguém está ganhado muito com isso, é não somos nós!
Se tivéssemos feito compra de prateleira, teríamos dinheiro para comprar 10 submarinos e estaríamos muito bem servidos.
Eu acho que em 2026, o governo vai anunciar a encomenda de mais 2 Scorpenes BR e guardar todas as gorduras para atingir a meta original do nuclear : 6 unidades.
Quem viver, verá!
Quero muito que você tenha razão amigo.
Torço por isso
Merecemos isso
O Brasil merece e precisa disso.