O Submarino Timbira (S32) tornou-se, em 25 de novembro de 2014, o primeiro submarino a atracar no cais do Estaleiro e da Base Naval (EBN) em Itaguaí (RJ), local que abrigará a nova Base de Submarinos da Marinha do Brasil. A manobra foi acompanhada pelo Coordenador do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), Almirante-de-Esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld, e pelo Gerente do Empreendimento Modular 18, Contra-Almirante Newton de Almeida Costa Neto.
O objetivo da comissão foi verificar a adequabilidade da atracação dos submarinos Classe “Tupi” no cais da nova base naval.
A comissão também serviu como preparativo para os eventos que antecederão a cerimônia de inauguração do prédio principal do Estaleiro de Construção, no dia 12 de dezembro de 2014.
Fruto de uma parceria firmada entre os governos da França e do Brasil, que culminou na criação do PROSUB, o estaleiro e a nova base de submarinos estão sendo edificados no município de Itaguaí. O complexo ocupará uma área de mais de 90 mil metros quadrados e deve estar pronto até o ano de 2015. No local, serão construídos quatro novos submarinos convencionais e o primeiro submarino com propulsão nuclear brasileiro, numa iniciativa que colocará o Brasil em destaque, como o primeiro país da América Latina a atingir tal avanço tecnológico.
FONTE E FOTOS: MB
E além de termos as instalações de construção e reparo de submarinos e determos a tecnologia de construção dessas máquinas, inclusive o de propulsão nuclear, nossos submarinos contarão com o que há de mais moderno no campo de sonares, sistemas eletronicos embarcados e armas, com torpedos pesados e mísseis anti navio.
Esse é um diferencial invejável a maioria das marinhas de todo o mundo.
O Estaleiro e a Base Naval em Itaguaí (RJ), será um marco no poderio da nova marinha Brasileira, poucos países podem possuir um complexo naval tão moderno, agora é acompanhar até o dia que veremos o S-40 Riachuelo atracado no cais.
Quando estiverem encerrados os trabalhos de completa construção e efetiva operação da BN, certamente poderá ser melhor dimensionado o impacto deste complexo, que a priori tem tudo para ser positivo. Ademais de qualquer fator estranho ao empreendimento. Algumas perguntas o navio salvamento submarino Felinto Perry ( K-11 ) ficará baseado em Itaguai mesmo? Haverá força de minagem e varredura específica? Qual a quantidade total de subs com condições de atracação nestas instalações?
FA
Só reclama quem não consegue “engolir” as vitórias das nossas forças Armadas nos últimos 12 anos, fazer o que né? Estava melhor antes??? Parabéns ao DAN por sempre nos manter atualizados.
Poderíamos aumentar o número requisitado da classe Riachuelo de 4 para 8, assim teríamos em vez de novos 4 SBr, mais 1 SNBr, totalizando 5 subs, com essa alteração, 9 subs! Um número que faria qualquer eventual inimigo repensar qualquer aventura por aqui, de forma mais incisiva, mostrando que almejamos sermos algo maior! Uma força respeitada.
Construir 5 submarinos já foi uma chiadeira geral, que dirá 8! Esqueceu de nossa atual frota (Tupis e o Tikuna) que juntos com a classe Riachuelo somarão esses nove submarinos?
É mais importante para a marinha ter esses quatro submarinos como aperfeiçoamento operacional de um modelo mais moderno de submarino que a classe Tikuna e construção desses novos meios para depois usar a experiência em projetos próprios. Assim se prepara a tripulação, MECs, técnicos, engenheiros e mecânicos para uma nova geração de navios mais especializados com um doutrina de emprego mais avançada que a atual. Passando essa fase, novos projetos ainda mais aperfeiçoados serão planejados (quem sabe até empregando alguma idéia em navios de superfície!).
Lembre que o Scorpene é um produto francês, desenvolvido para exportação e não um navio concebido pelos brasileiros. Em relação ao estaleiro, é um complexo impressionante pelo porte. Opositores da estrutura o consideram caro, como se ter algo barato fosse sinônimo de eficiência. A marinha sempre teve que lhe dar com meios obsoletos e ninguém não estava nem aí. Agora que tem navios e estrutura mais adequadas reclamam. Vai entender!
O Timbira fez as honras da inauguração. Teremos quatro classes distintas de submarinos daqui a 10 anos: Classe Tupi, Classe Tikuna, Classe Riachuelo e Classe Alvaro alberto. Se considerarmos a máxima dos porta-aviões em que ter um é não ter nenhum, no caso dos submarinos estaremos bem obrigado.
Puxa, bem que o DAN, bem relacionado como é com a MB, podia fazer uma matéria sobre a evolução da base naval de Itaguaí. De todos os avanços nas três Forças, reputo-a como a mais importante, pelo menos no médio prazo.
Caro leitor, o DAN sempre tras a evolução da base de Itaguai. Os posts estão ai, basta ir em procurar, digitar Itaguai e vc poderá ver que estamos sempre atualizando o andamento da base. Mas o DAN não está lá e não tem como acompanhar em tempo real o que lá acontece.
Mas estamos ligados e sempre que as novidades aparecem, nós postamos.
abs
Prezado Padilha, bom dia.
De fato o DAN acompanha a evolução da base naval de Itaguaí. Não fui feliz na escrita do meu post, mas em nenhum momento quis dizer que esse acontecimento relevante passa em brancas nuvens pelo site. Então, deixe-me consertar isso.
O DAN poderia elaborar um artigo com a lógica, com a estrutura de uma “linha do tempo” acerca da evolução da idéia, concepção, consolidação do projeto e etapas de execução das obras da base naval de Itaguaí, ricamente ilustrado (como de saudável hábito), para que se tivesse uma real consciência da grandeza e da importância estratégica que essa empreitada de peso representa e representará para a MB e para a defesa de caráter dissuasório do Brasil, em especial na Amazônia Azul.
Sem esquecer de projetar para o futuro as necessidades que dela advirão, pois será objetivo militar de alto valor (alvo), talvez o maior da AL, que demandará eficiente sistema de defesa AA, de minagem e de contraminagem etc.
enquanto isso a carruagem continua a passar, e os latidos vão ficando mais difícil de se ouvir, só noticias boas