Concluído este período de manutenção técnica, a Itaguaí Construções Navais (ICN) terá a certeza que a embarcação se encontra 100% pronta para navegar.
A Itaguaí Construções Navais informou que iniciou na primeira quinzena de junho, uma manutenção chamada Ranae, uma fase em que o submarino Riachuelo precisa pausar suas operações para uma manutenção geral onde todos os seus componentes serão revisados, corrigidos e até recuperados. De acordo com a ICN, ao fim de 10 intensas semanas de trabalho, nascerá um novo submarino preparado para ser entregue à Marinha do Brasil como mais novo guardião dos mares continentais.
Segundo a ICN, concluído este período de manutenção técnica, a empresa terá a certeza que a embarcação se encontra 100% pronta para navegar na imensidão das águas azuis e cumprir com êxito a sua missão. O gerente de Projetos de Submarinos, Alexandre Madureira, responsável técnico por toda essa movimentação, explicou um pouco mais deste desafio. “Quem acompanhou de perto todos os testes do submarino Riachuelo sabe que trilhamos um longo caminho até aqui. Só percebemos de fato o que tínhamos construído dias antes da cerimônia de batismo. Cada braçada foi importante: o primeiro contato com a água salgada, os primeiros testes. Muitos não se davam conta do que suas mãos haviam construído”, conta Madureira.
Ele ainda destaca que o Riachuelo tem uma alma própria, que ele está vivo e que ver sua evolução é como enxergar os primeiros passos de um filho. “Ver o Riachuelo flutuar era como se o nosso filho estivesse aprendendo a se equilibrar. Ficar de pé sobre suas pernas inseguras por algo que nunca fez antes. Era preciso continuar, dar-lhe condição de andar com segurança. E agora, estamos muito perto de ver esse filho caminhar com as próprias pernas. Tenho certeza que cumpriremos mais esse desafio com sucesso assim como superamos os anteriores”, finaliza empolgado com a certeza da vitória.
NOTA DO EDITOR: Cabe lembrar que o Riachuelo ainda deverá realizar os testes com seu sistema de combate e lançar o torpedo F21, obtendo a certificação prevista em contrato, para então ser entregue para a Marinha do Brasil.
FONTE: Jornal Atual
Obrigado, sr. Padilha.
Sr. Padilha, estaria disponível, para o teste de lançamento do torpedo F21 pelo SBR S40, o casco do ex-NDCC G29 GARCIA D’ÁVILA ?
O casco não foi pintado como alvo, logo, pode não ser o próximo, até porque o teste do F21 inicialmente será com o torpedo de manejo, onde o que importa é o alcance e acerto no alvo. O disparo com o F21 real deverá ser mais pra frente e em outro casco.
Padilha
Sabe dizer se onde corta as chapas o pessoal foi dispensado, ou se novos projetos já começou?
Não tenho essa informação. Sei que estudos estão sendo feitos para que não haja a perda desta Mão de Obra.
Olá Padilha sebe dizer se foram instalados os sonares laterais?
Tamos juntos pelo Brasil
Só a Bomba Atm Salva.
Todos os submarinos da classe Riachuelo possuem Flank Array.
Teste de armas era pra abril e entrega pra agora. Atrasos e desinformação da Marinha. A comunicação social e relações publicas da marinha é pessima.
A pandemia e o corte orçamentário, acarretaram os atrasos. Não há desinformação, essa é a informação.
Fala para a Marinha que construir submarinos é o trabalho mais fácil do mundo mas que só eles não sabem disso. Lamento informar que não se constrói submarinos do dia para a noite. E outra, pra que toda essa pressa? Que agonia vocês tem em querer esses submarinos prontos de uma vez por todas. Calma! Não é assim que funciona. Os Estados unidos a amior potência militar do mundo atrasaram a entrega do seu maior porta-aviões e de seu novo destróier porque o Brasil não atrasaria seus submarinos?
E com um detalhe: O incidente foi solucionado, disseram que o submarino estava “morto” enquanto ele estava navegando, ou seja, a internet é um mar de desinformação. Nós do DAN trazemos para vocês a realidade, mas se quiserem acreditar em Fake News, paciência!
Ilmo. Sr. Padilha.
Caro Sr.
Em primeiro lugar, ressalto o respeito e admiração que tenho pelo Sr., por sua vastíssima experiência na área de marinharia, quiçá no intrincado e tecnológico mundo militar.
Bem, conforme minha incipiente publicação, a qual trazia no seu bojo um curioso e explosivo questionamento. O qual me fora passado por alguém do meio naval. A quem chamei de fonte “fidedigna” por ser um engenheiro naval com vasta experiência na área de submersíveis.
Questionei de forma singela e talvez inoportuna a minha esdrúxula curiosidade. “Quanto ao sepulcral silêncio da MB, relativo ao incidente” bem como “se” (repito SE) o “Riachuelo estava ferido de morte”. O que de pronto me valeu respostas irritadas. Ressalto que nunca torci pelo pior, nem trouxe nas minhas singelas abordagens viés político/partidário. Sei do zelo na linha administrativa do site para que nos atenhamos aos propósitos técnico/militar e não em palanque político eleitoreiro.
Mas uma vez questiono: é normal uma belonave com 99% de seus testes concluídos, ser docada para um considerável período de “manutenção” ? Desde já peço venia pelos meus simplórios questionamentos, já que não possuo conhecimento específico para participar dos acalorados debates com o valoroso público com mais saber técnicos e especificidade nessa complexa área.
Ressalto meu pedido de desculpa.
Atenciosamente, Afranio.
Caro leitor. Como já dito anteriormente, todo meio naval, primeiro da classe, sempre precisa de vários ajustes até ficar OK.
Com o Riachuelo não seria diferente, principalmente sendo a primeira vez que a ICN constrói um submarino desta classe e ressalto aqui, que os 3 restantes são efetivamente 100% fabricados no Brasil.
Quanto ao silêncio da MB sobre a evolução da construção/ testes e entrega, saliento que a mesma não tem obrigação de fazer relatórios para o público em geral.
O que posso te dizer é que esta manutenção se fez necessária e em breve ocorrerão os testes dos sistemas de armas e o submarino não está 99% pronto como vc menciona.
Forte abraço.
O mais importante para sobrevivência e pujança da indústria naval militar brasileira é se afastar dos viéses políticos, como os exemplos que temos da EMBRAER e AVIBRÁS, procurar diversificar a produção no estaleiro de ITAGUAÍ, que está ao lado da NUCLEP e da FABRICA DE ESTRUTURAS, que empregam um corpo de funcionários especializados insubstituível, e um expertise sem igual abaixo da linha do Equador ou de existe um grande potencial de clientes além do Brasil. Temos muitos projetos na gaveta de patrulheiras 500 e 1800 tons, navios tanques e auxiliares, além de outros projetos que podem com mais aplicação e estudos serem implementados no país. É uma questão de coragem e determinação como as dos exemplos citados em epigrafe.
Para não perdermos isso, temos que torcer para que o GF entenda essa necessidade e aloque verbas para isso.
Não acho que seja uma questão de entendimento e sim de prioridades…
O atual governo prioriza a militarização da administração pública (alocando militares para cargos públicos no GF e estatais),
mas não prioriza projetos na área da industria bélica nacional.
Ta com pressa pra que,se tudo está sendo realizado na segurança e confiança no projeto. Dois meses não é atraso é acerto técnico.
Olha que critico bastante as FA, sobretudo a MB, mas nesse caso o texto é bem claro que trata se de uma manutenção prevista para entrega e garantir que o mesmo estará Full ao entrar no setor operativo e tem gente com dificuldades de leitura ou má vontade mesmo!
2 anos de testes e vai ser entregue sem ter disparado um torpedo ou míssil? Isso ? Credo !
Em contato está previsto apenas o lançamento do torpedo F21 ? E o SM39 EXOCET ?
Só argui o torpedo.
Chamam de “manutenção” ao reparo dos danos causados pela inundação. Ainda nem finalizou a fase de certificações e vai pra manutenção? Quanta dificuldade em admitir o fato de que o acidente causou danos consideráveis que necessitaram de dez meses para repará-los!
Felizmente deu tudo certo e o sub estará de volta para continuar os testes e entrar em operação.
O Riachuelo voltou ao mar depois do episódio da inundação. Essa manutenção, termo usado para a última revisão antes da entrega, estava prevista. Portanto suas conclusões não se aplicam aqui.
OK. Agradeço o esclarecimento. Mas seria realmente mais próprio neste caso usarem o termo ” revisão ” ao invés de “manutenção”.
Meu, vocês tratam um submarino como se fosse um brinquedo! Vocês acham que um projeto desse iria ser realizado sem nenhum desafio, é sério isso? Você está achando que o Riachuelo é imune a danos ou qualquer outro tipo de acidente? O Brasil é um dos poucos países que constrói submarinos, isso por si só já um feito importante. Falhas, ajustes e outros contratempos fazem parte de uma máquina simples, que dirá em um submarino!
André, basta entender um pouquinho só de construção naval para saber que todo 1º de série tem milhões de ajustes para serem feitos, ou seja, a demora é normal e quando ele for entregue, estará 100% OK. Os submarinos seguintes já não sofrerão tantos atrasos, pois o primeiro resolveu o que tinha que resolver. Agora, é chato ficar lendo aqui as pessoas querendo que o estaleiro faça um submarino perfeito com pressa. Pressa pra quê? Temos algum inimigo nos ameaçando????
Sim Padilha, o primeiro ganha o bônus de levar o nome da classe mas também o ônus de ser o que mais carrega nas costas esses ajustes e testes, tanto que a construção do Humaitá se beneficiou dos trabalhos a ponto do próprio gerente da Itaguaí destacar que já podem construir dois submarinos ao mesmo tempo no lançamento do Humaitá.
Acredito que muitas das críticas que aqui lemos Padilha é mais do ponto de vista ideológico e preconceito em relação ás Forças Armadas.
Dez meses?? O incidente com o Riachuelo aconteceu na primeira quinzena do mês de março desse ano.
É muita desinformação e eu queria entender a razão para isso. Só observo.
E o teste de armas? Não vai ter? Ou errou o alvo e não querem disponibilizar?
Não foi feito ainda. Será feito ainda esse ano.
Bom dia Padilha voçe sabe algo sobre o inicio dos testes do submarino Humaitá?
obrigado.
abraço.
Vai fazer testes de mar no fim do ano.