Um buraco se formou na estrutura externa que recobre a embarcação, feita em fibra de vidro. Capitão-de-fragata Alexandre Madureira de Souza, o comandante do Tikuna, acredita que a estrutura tenha sido danificada no trajeto, quando enfrentou mau tempo em alto mar. Segundo ele, a avaria não prejudicou a navegabilidade do submarino, mas causaria barulho quando ele voltasse a mergulhar.
_ Como há mão de obra especializada em Itajaí, resolvemos fazer o conserto antes de voltar ao Rio de Janeiro.
Técnicos em fibra de vidro foram chamados para o serviço e concluíram o trabalho ainda pela manhã. O conserto atrasou a partida do Tikuna, que deveria deixar Itajaí na segunda-feira. A embarcação deverá deixar o cais da Delegacia da Capitania dos Portos nesta terça à tarde.
Treinamento
A viagem do Tikuna a Itajaí foi para o treinamento da tripulação. A formação dos tripulantes do submarino é feita na escola da Marinha, no Rio de Janeiro, e no mar.
O roteiro faz parte dos exercícios práticos dos tripulantes, que deverão passar por uma prova quando retornarem ao Rio.
FONTE: CLICRBS
COLABOROU: Claúdio Martins
Se a nova base de submarinos já estivesse pronta essa seria sua primeira missão de reparo.
Salve salve, Luiz Padilha !!
A sua sempre oportuna intervenção serve bem de escopo para fortalecer o meu argumento de que deve-se realizar uma investigação para apurar as reais causas dessa avaria, pois não é comum esse tipo de acontecimento.
Por outro lado, deixo aqui o meu registro de que solidarizo-me com todos os que acreditam no potencial e profissionalismo das nossas Forças Armadas.
Fico grato com a intervenção, forte abraço.
Prezado PRAEFECTUS
Agradeço antecipadamente a sua sua atenção, todavia sem querer polemizar adianto-lhe que sou conhecedor das origens de ambos os submarinos e que o meu artigo tem a pretensão de evidenciar apenas o fato de que um país que se propõe a projetar e construir submarinos deve estar imbuído de um profundo senso de responsabilidade em todos os sentidos.
O fato de o Tikuna ser de origem alemã e considerando o seu tempo de operações na MB não justifica está soltando pedaços como se pode ver nas fotos.
Tal raciocínio também se aplica aos Scorpéne de origem francesa. Imagine o senhor daqui a dez anos os submarinos fabricados aqui estarem apresentando buracos desse nível. Para onde vai a credibilidade da nossa indústria naval de combate? O Tikuna é o mais novo submarino da frota da MB, portanto deveria estar em melhor estado de conservação, não acha?
Prezado Geraldo.
A MB opera esses subs há mais de 20 anos e isso nunca aconteceu.
O fato ocorrido – ninguém sabe ao certo o que houve – pode ter sido causado pelo choque submerso na chegada com um tronco ou outro lixo qualquer. Isso não seria novidade pois é o que mais se vê na chegada aos portos.
Tenha certeza que a MB não é negligente com seus meios.
Abs
Poderia ser falha humana também, ma interpretação da leitura do sonar pelo operador que levou o submarino a se chocar contra a estrutura do cais ou erro do oficial de manobra, são hipóteses plausíveis também, ninguém é perfeito.
Sonar com cais? ??? Isso não existe. Quando vc chega para atracar no cais o sub está na superfície, logo o sonar está off. O oficial de manobra não tem nada há ver com isso pois o problema apareceu quando emergiu. Belo longe de outras embarcações. Ou seja tem que pesquisar.
Não sei não, mas poderia ser considerado a oportunidade para se realizar um exame mais acurado de toda a estrutura de fibra de vidro dessa máquina, verificando o grau de comprometimento de toda essa cobertura.
Ao mesmo tempo, poderia-se fazer uma investigação acerca do ocorrido, do tipo de e da resistência do material empregado, da durabilidade, do tempo de uso, da influência do ambiente nas condições de emprego, etc. O que não á para aceitar é o Brasil se propor a construir submarino, inclusive nuclear, que fica soltando os pedaços por aí a fora. Lembrando que o Tikuna é o mais recente submarino construído para a nossa frota.
Meu caro geraldo batista da silva,
quando o senhor afirma: “O que não dá para aceitar é o Brasil se propor a construir submarino, inclusive nuclear, que fica soltando os pedaços por aí a fora.”
Gostaria de lembra-lo que o submarino em questão na matéria o Tikuna, é baseado no projeto alemão do IKL-209 que originou no Brasil a Classe Tupi. Portanto, os novos submarinos hora em construção encomendados pela MB da classe Scorpene, nada tem a ver com este modelo sinistrado.
Grato.
Ahh bom….achei que estavam afundando sozinhos …. pobre marinha!! Cada viagem uma emoção!!
Outra vantagem do revestimento em fibra de vidro é a redução da assinatura acústica do submarino, que a meu ver é o ponto mais importante já que ser silencioso é o principal requisito dessa máquina, não fazer barulho e ouvir o tempo todo o som de sua presa, segui-la e dar o bote morteiro como uma cobra
Submarino de fibra de vidro!!!
Pensava que era de chapa de aço…
Parece brinquedo de parque de diversões…
Apenas a capa externa. Ser de fibra ajuda a hidrodinâmica e na discrição do sub.
Top .. será muito bom ver os 10 submarinos patrulhando debaixo d’água o nosso mar atlântico as Patrulhas de 500ton. corvetas , e os helicopteros q estão chegando em 2020 … ah e nao posso esquecer do nosso NAe que até lá ja deve estar operante