A Saab recebeu hoje uma ordem adicional da administração de material de defesa sueca (FMV) para continuar o desenvolvimento e produção, além de expandir as capacidades, dos dois submarinos A26 classe Blekinge anteriormente ordenados pela Suécia. O valor do pedido é SEK 5,2 bilhões e a entrega dos dois submarinos terá lugar em 2027 e 2028.
“Saab está construindo atualmente o submarino convencional mais avançado do mundo. As novas capacidades que devem ser adicionadas ao A26 darão uma novo diferencial dentro do sistema de armas e na tecnologia furtiva, entre outras coisas. Com o apoio dos funcionários e investimentos qualificados da Saab, a importante capacidade submarina industrial na Suécia foi restaurada”, diz Micael Johansson, presidente e CEO da Saab.
Em junho de 2015, a Suécia ordenou o novo submarino A26 classe Blekinge, que é sob medida para condições suecas. A capacidade de construir submarinos, coloca a Suécia entre os poucos países do mundo com a capacidade de desenvolver submarinos avançados. A capacidade submarina sueca está entre as mais econômicas e modernas no mercado.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
Eu tenho muita dificuldade para entender porque a MB não aproveitou o ensejo da construção de novos submarinos para lhes incorporar o AIP.
Ernando.
Já havia a intenção de construir um submarino nuclear, com todas as vantagens advindas desse tipo de propulsão. Assim sendo, o AIP foi considerado dispensável para os submarinos convencionais, que passaram a serem vistos – tudo indica – como complemento dentro da força submarina.
Mas observando hoje, e considerando a evolução dos tipos de AIP em questão ( o tipo Stirling japonês, somado as novas baterias de lítio, podem manter um submarino da classe Soryu submerso por semanas ), optar por tê-lo poderia ser muito proveitoso. A conjuntura atual também depõe contra a conclusão do submarino nuclear em tempo hábil, e não haverá recurso no futuro previsível para mais do que apenas um…!
Mesmo compreendendo a vantagem estratégica que o submarino nuclear traria a Força (capacidade de negar o trafego naval em mares distantes, principalmente), não posso deixar de pensar que talvez ter optado por uma força inteiramente convencional dotada de AIP pudesse ter sido uma solução mais próxima da nossa realidade, permitindo ainda assim exercer o controle sobre a região de nosso interesse imediato (Atlântico Sul).
Padilha, ainda bem que vc sabe que enquanto entendedor de navios sou excelente professor de história, hehehe.
Seria um bom complemento para os nossos Scorpenne?
Gasto desnecessário? melhor mais subs franceses? porque acho que apenas 4 subs é pouco, como será se a classe Tamandaré ficar em apenas 4.
Marcelo, o submarino A26, o qual tive o prazer de ver suas primeiras peças sendo fabricadas em Karlskrona-Suécia, é um projeto novo, moderno, mas a MB optou por um projeto já existente, no caso, o Scorpene. Ambos são similares e com todo o ganho que tivemos construindo 3 1/2 aqui no Brasil, não vejo como optar por outro modelo. Temos que incentivar a Indústria Nacional com mais encomendas para não se perder o ganho que tivemos. Mas isso não depende da MB, e sim do GF. Digo isso porque o investimento é alto e não tem como a Marinha colocar ele em seu orçamento.
O mesmo podemos dizer sobre a Tamandaré. 4 é um número para dar um start. Se o navio provar ser um projeto vencedor, tenho absoluta certeza de novas encomendas virão, afinal, se a Marinha é uma Marinha de Águas Azuis, com responsabilidades no nosso entorno estratégico (VIDE a fragata Independência na Guinex-I), temos que nos reequipar para podermos cumprir nossas responsabilidades.
A hora é de mais ação e menos demagogia!
Grande Padilha!
Concordo plenamente com seu ponto de vista. E a última frase foi a cereja do bolo.
Abraços a todos.
Serve pra gente? as condições suecas são o mar Báltico, aguas rasas.
O A26 possui 3 versões.
Sempre que vejo novos meios sendo apresentados a reação instantânea do brasileiro é achar que devemos ter essa novidade. Pior! Se não o adquirirmos as Forças Armadas são criticadas. Desculpem a comparação mas é como se fossemos crianças birrentas que tudo quer mesmo quando não precisa, que é o nosso caso.
O importante é a Marinha desenvolver mais submarinos nucleares, criar um novo projeto de submarino básico (como chamo os convencionais e não comprar mais de prateleira) e substituir totalmente a frota de escotas; e não querer um submarino que surgiu até porque é preciso pensar em outros meios como navios caça minas por exemplo.