No próximo dia 17, a Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha do Brasil (MB) promoverá um seminário sobre o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz), que terá por propósito divulgar o tão aguardado pedido de propostas (Request for Proposal – RFP) para a implantação da primeira fase do sistema, concorrência que deve agitar o setor de defesa pelos próximos meses.
A fase das RFPs prossegue a conclusão do projeto básico elaborado pela Ezute (antiga Fundação Atech), objeto de contrato de cerca de R$31 milhões assinado pela Marinha em julho de 2011. Segundo pessoas familiarizadas com o tema, o projeto básico teria ficado aquém do esperado.
A concorrência promovida pela MB selecionará uma empresa nacional que atuará como prime contractor. Nos bastidores, os comentários são de que a Embraer Defesa & Segurança e a Odebrecht Defesa e Tecnologia são fortes candidatas, muito embora também sejam aguardadas outras candidatas, em particular grandes empreiteiras associadas a parceiros locais e/ou estrangeiros.
Espera-ese que várias empresas estrangeiras se associem aos candidatos a prime contractor na resposta do RFP, tais como a Airbus Defence & Space (antiga Cassidian) (França/Alemanha), Thales (França), Saab (Suécia), MDA (Canadá), IAI e Elbit (Israel), Selex ES (Itália), Indra (Espanha), apenas para citar algumas.
O SisGAAz, que exigirá investimentos de bilhões de reais, terá como principal objetivo ampliar a capacidade de monitoramento das águas jurisdicionais brasileiras e das regiões de busca e salvamento que estão sob responsabilidade do Brasil. Quando em operação, abrangerá um sistema de vigilância, controle, proteção e defesa, composto por meios operacionais da MB e por diversos tipos de sensores que integrarão redes de informação e de apoio à decisão. O sistema deverá fazer uso de dados gerados a partir do espaço, como imagens de satélites de observação terrestre, meteorologia e sinais AIS (Automatic Identification System), além de comunicações.
Fonte: brazilianspace.blogspot
O preço da liberdade, a vigilância eterna…Que assim seja e que a “prime contractor”, de fato, possa gerenciar com segurança o tráfego de informações…
Júnior, veja este vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=UZHt-6SD7CA
Aí está uma boa oportunidade de aferir o nível das relações bilaterais Brasil_Estados Unidos. Se continuar vigente a impressão de espionagem por parte dos Estados unidos, isso se refletirá na ausência de concorrentes norte-americanos. Sem ter os Estados unidos como aliado, justifica-se ainda mais que o Brasil tenha Porta-aviões e submarino nuclear como meios de dissuasão.
pode me esplicar melhor esse projeto ???????