Hoje mais tarde, o secretário de Defesa do Reino Unido, Gavin Williamson, discursará no grupo de reflexão mais antigo do mundo Royal United Services Institute (RUSI), em Londres, sobre os planos de modernização das Forças Armadas britânicas, escreve o jornal The Independent.
Sobre a nova estratégia militar britânica nesta segunda-feira (11), o secretário de Defesa Gavin Williamson deverá anunciar que o novo porta-aviões da Marinha Real, o HMS Queen Elizabeth (R 08), será enviado às águas disputadas do oceano Pacífico para demonstração de força.
Em discurso no RUSI, Williamson também deverá dizer que o Reino Unido e seus aliados ocidentais terão que “estar prontos para mostrar o alto preço de comportamento agressivo” e estar “prontos para fortalecer nossa resiliência”.
“A Grã-Bretanha tem sua maior oportunidade em 50 anos de redefinir seu papel com a saída da União Europeia. E com um mundo mudando tão rapidamente, é nossa responsabilidade aproveitar a oportunidade dada pelo Brexit”, o secretário de Defesa do Reino Unido destacará, de acordo com o jornal britânico.
Além disso, espera-se que Williamson sustente a política intervencionista do Reino Unido e diga que o custo de não agir em crises globais seja “inaceitavelmente alto”, e “falar, mas não agir, põe em risco nossa de ser um pouco mais do que um tigre de papel”.
O The Independent escreveu que Williamson também dirá que a Grã-Bretanha “pode ter que intervir” no futuro para confrontar a Rússia e a China, que foram considerados por ele no discurso recém-divulgado como “renascidos” em meio à reconstrução das Forças Armadas do Reino Unido.
Detalhes do discurso da autoridade britânica sucedem o envolvimento de Pequim em disputas com países vizinhos e EUA sobre as reivindicações territoriais no mar do Sul da China, território estratégico e de importância econômica, que inclui rotas marítimas por onde passam uns US$ 3 trilhões por ano.
No dia 11 de dezembro, os destróieres USS Spruance e USS Preble da Marinha dos EUA passaram a 19 km das ilhas Spratly, que são disputadas pela China e diversos outros países do Sudeste Asiático.
A passagem americana visava “desafiar as excessivas reclamações e preservar o acesso às rotas marítimas em conformidade com o direito internacional”, como afirmou Clay Doss, porta-voz da 7ª Frota da Marinha dos EUA.
FONTE: Sputnik
Concordo com os Comentarios do Marcelo e do Kemen, o Mundo hoje e’ outro e a Inglaterra nao e’ mais a mesma. Estamos esgotando os recursos naturais muito rapidamente e na minha opiniao, esse deveria ser o foco de todas as nacoes desenvolvidas; demonstracoes de poder, provocacao e interferencia na soberania alheia deveria ser parte do passado.
Os ingleses querem mostrar uma coisa que não são mais….Não possuem uma força naval plenamente operacional, não possuem recursos para manter uma força naval nos padroes que almejam… o novo porta avioes não esta pronto para ir a um teatro de guerra, seus caças F35 estão em treinamento, todos os sistemas de bordo ainda estão em funcionamento para atualizações ou treinamento e seus sistemas não são 100% ainda, seus escoltas, os destroies tipe 45 vem apresentando varios problemas e estão passando por processos de atualizações pesadas, não e o momento para se fazer ao mar com todos estes problemas… pois poderá ser um mico astronômico….
Na minha opinião o mundo esta mudando dia a dia, mas alguns senhores do governo e do almirantado continuam achando que estão no século 18, onde o mar era britanico. Proteger as rotas de navegação do pacífico é uma necesidade mas… no século 21 seria melhor deixar essa tarefa para os aliados do Pacifico, nesse caso incluo além de outros paises como o Japão, Coréia e outros os Estados Unidos que são a atual potencia naval e que tem territórios e uma imensa costa nesse mar, além do mais Hong Kong já não é mais territorio de administração britanica. Por acaso esta havendo uma guerra que exija a participação britanica? Não !
Vai ser um outro Hood ou o Prince of Wales do século XXI.
Um couraçado e um cruzador… que comparação esdrúxula é essa? Agora, se quis dizer que vai ter o mesmo destino dos vasos de guerra da 2a Guerra, duvido muito.