A Embaixada do Brasil em São Tomé recebeu, no Centro Cultural Brasil-São Tomé e Príncipe, o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o Embaixador de Angola, o Diretor do Instituto Marítimo e Portuário, representantes da Guarda Costeira, ministérios do governo e embaixadas do país para assistirem ao 1º Simpósio Marítimo da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS).
Com a participação dos militares da Missão de Assessoria Naval do Brasil em São Tomé e Príncipe, os convidados formularam perguntas aos palestrantes e debateram assuntos de interesse à sociedade santomense dentre os quais destacou-se o combate à pirataria e roubo armado no Golfo da Guiné; Pesca Ilegal, não-declarada e não-regulamentada; Petróleo e gás; transporte e segurança marítimos.
Ao final do simpósio o Embaixador do Brasil em São Tomé e Príncipe, Vilmar Rogeiro Coutinho Junior, agradeceu à Marinha do Brasil pela organização do evento, e também aos convidados presentes e incentivou a organização de continuadas ações para fortalecimento da ZOPACAS e maior participação de representantes de São Tomé e Príncipe nos próximos eventos.
FONTE: MB
Chega a ser engraçado a necessidade de DN em estados do interior (mapa exposto na foto da matéria), serviço prestado que poderia ser muito melhor realizado por secretarias de segurança dos estados, é muito desvio de finalidade e desperdício de recursos. Recursos esses que poderiam e deveriam ser empregados por exemplo na quase inexistente patrulha naval.
Ainda acho que a projeção de poder Naval brasileira deveria cobrir a costa Oeste da África também, obviamente mediante acordos de cooperação. Uma base de apoio mais ao sul e uma grande Base com infraestrutura básica de manutenção ao norte, podendo estas serem de compartilhamento mutuo entre a MB e a marinha local, seria o senário ideal para estendermos apoio e a países irmãos de língua portuguesa, que hoje ja mandam seus oficiais para treinar aqui, e parceiros comerciais e assim abrindo mais possibilidades a essas marinhas e capacitando os Governos locais em um futuro médio a longo poderiam também clientes nossos, ajudando a consolidar uma base industrial naval militar, nem que seja de navios patrulha ate 1800t, fixa e segura no território Brasileiro.
Sei se fatores econômicos( e falta de apoio) tornariam um projeto desses lento mas não estender as mãos para nossos irmãos do outro lado do atlântico e um tiro no pé para o futuro do Brasil.
Aqui no atlântico sul vemos o ex-império britânico com suas ilhas: ascensão ,Santa Helena , Gough, tristão da Cunha, Georgia , Sandwish e Orcadas do Sul ,sem esquecer das falklands , ilhas que tem valor estratégico .
E nós, temos Fernando de Noronha que é resumida somente a paraíso natural e reduto turístico, sem nenhum valor militar, já teve na WW2 e na guerra-fria, mas atualmente nossos militares e governantes padecem de miopia e falta de visão estratégica.