Em encontro com o ministro da Defesa, Jaques Wagner, nesta terça-feira (31), em Brasília, o governador Beto Richa pediu que a segunda fase do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) comece pelo Paraná, na região de fronteira do Estado com o Paraguai e Argentina. Desenvolvido pelo Exército, o programa usa radares, sistemas de comunicação e veículos aéreos não tripulados para o monitoramento da fronteira.
Richa destacou a localização estratégica do Paraná e disse que o programa irá fortalecer as ações de combate ao tráfico de drogas e de armas na fronteira, que é a principal entrada de drogas, armas e contrabando no Brasil. “Por sua posição estratégica, entendemos que o Paraná tem que receber esse projeto, que será fundamental para o combate da criminalidade no Brasil”, defendeu o governador.
O ministro Jaques Wagner reconheceu a necessidade de reforçar a segurança na fronteira paranaense e disse que dará encaminhamento técnico para avaliar que a segunda etapa do programa comece pelo Estado.
Richa afirmou que o governo estadual dá todo o apoio para a viabilização do projeto. Para isso, a bancada paranaense na Câmara incluiu emendas no orçamento da União de 2015, no valor de R$ 97 milhões, destinando esses recursos para a implantação do Sisfron no Estado. “O Estado dará todo apoio para viabilizar esse importante projeto. O Paraná precisa de um sistema de monitoramento avançado como esse”, disse Richa.
ECONOMIA – Na semana passada, em Curitiba, o governador conversou sobre o projeto com o comandante da 5ª Divisão do Exército, general Luiz Carbonell. Além de fortalecer a segurança da fronteira, Beto Richa afirmou que a implantação do programa também beneficiará a economia paranaense. De acordo com o Exército, 70% dos equipamentos do Sisfron precisam ser de conteúdo nacional.
“O Paraná tem indústrias em Curitiba, Maringá e Pato Branco capacitadas para fornecer o material que será utilizado no sistema. Isso é muito importante para o fomento da economia local”, disse Richa. A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) criou um comitê de indústria da defesa e da segurança que reúne empresas interessadas em fornecer equipamentos para o Sisfron.
MONITORAMENTO – A primeira fase do programa foi implantada em 2013 no Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, na fronteira terrestre com Paraguai e Bolívia. O sistema é baseado em uma rede de sensores colocados sobre a linha de fronteira, interligada a sistemas de comando e controle, que, por sua vez, estão interligados às unidades operacionais com capacidade de dar resposta, em tempo real, aos problemas detectados.
O programa, que terá investimento de R$ 11,9 bilhões em dez anos, irá fortalecer a atuação do Exército garantindo mais infraestrutura no controle e combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas e armas na faixa de fronteira do Brasil.
Estão previstos R$ 5,9 bilhões em infraestrutura tecnológica, R$ 3 bilhões em infraestrutura de obras civis e R$ 3 bilhões para infraestrutura de apoio à atuação operacional em toda a fronteira terrestre nas regiões Norte, Centro Oeste e Sul.
BATALHÃO DE FRONTEIRA – O governador disse ao ministro Jaques Wagner que a implantação do sistema no Paraná será fundamental para complementar os investimentos em segurança realizados pelo governo estadual na fronteira. Além da contratação de 10 mil policiais e compra de 1500 viaturas, o Estado instalou o primeiro Batalhão de Fronteira da Polícia Militar, sediado em Marechal Cândido Rondon.
O Paraná tem 19 municípios que fazem fronteira direta com o Paraguai e a Argentina, numa extensão territorial de 1,4 mil quilômetros, e outros 120 municípios na área de influência da fronteira.
PRESIDENTE DA CÂMARA – Após a reunião com o ministro Jaques Wagner, o governador Beto Richa reuniu-se com o presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha. Um dos assuntos tratados entre o governador e o deputado foi o Projeto de Lei 201/2013, que propõe que microempresas e empresas de pequeno porte, enquadradas no Simples Nacional, passem a pagar em uma única alíquota o ICMS sobre produtos ou mercadorias sujeitos à substituição tributária. O Paraná pode deixar de arrecadar R$ 700 milhões ao ano. Juntos, os estados deixariam de arrecadar R$ 7 bilhões.
FONTE:Agência de Notícias do Paraná
Sem levar em consideração a pessoa, o político, o partido e a situação atual do estado, acredito que a tríplice fronteira seja um grande teste para o SISFRON.
Moro na região e sei como o contrabando (de tudo: drogas, armas, produtos falsificados, etc) entra fácil pela fronteira.
De mil, apenas um é pego.
Fechando o cerco em MT, MS, PR e SC, já estaremos muito bem servidos.
Não que os outros estados não sejam importantes, mas a logística de transporte para os grandes centros urbanos (do Brasil e do Mundo) que estes estados possuem são os maiores do Brasil. Principalmente o acesso portuário.
Quanto ao uso da tecnologia regional, dispenso se for em prol da qualidade e avanço.
O importante é usar produto nacional.
Primeiro de tudo….este eh o filhote do outro Richa, ….mais um filhote de raposa….segundo, eh impossivel neste pais q um jornal desinteressadamente publique algo q nao seja aquilo q interessa ao governante de plantao……….reporteres estao sempre ao derredor de qualquer politico q lhes de alguma noticia tola ou algus coqueteis e outros quetais em ocasioes festivas………..mais um balao de ensaio….sew vier boa, senao….cai no esquecimento…em tempo…este sisfron ja esta caindo em desgraca….tem muita agua pra passar debaixo desta ponte………afinal….o EB vai desistir de sua artilharia de costa e quarteis………..ou sera q teremos pseudo defesas q se sobrepoem e induzem a gastos inuteis……..
Tudo que envolve grana , muita grana , somado a politicos não é mais confiável nesse país , as manchetes dos jornais dizem isso para quem tem olhos para ver .
O problema é que os jornais no Brasil também fazem parte da malandragem dos políticos. Não são imparciais e não tem credibilidade, ai não temos como ter certeza de nada.
Ibanez,infelizmente você disse uma verdade, a imparcialidade costuma ser desprezada nos meios midiáticos desse país !