Por Jon Grevatt
O Reino Unido e a Coreia do Sul iniciaram negociações sobre potencial cooperação em tecnologias de porta-aviões. O jornal Telegraph relatou o desenvolvimento em 21 de março, dizendo que o Reino Unido ofereceu tecnologias da Coréia do Sul que suportam os novos porta-aviões da classe Queen Elizabeth da Marinha Real britânica.
De acordo com o relatório, funcionários do Departamento de Comércio Internacional (DIT) do Reino Unido mantiveram discussões informais com contrapartes da Coreia do Sul sobre áreas de tecnologia nas quais o país do Nordeste Asiático pode estar interessado.
Comentando sobre o relatório, um porta-voz do governo do Reino Unido disse a Janes em 22 de março: “O Reino Unido e a Coreia do Sul têm uma importante relação de defesa e segurança. Nossa inclinação Indo-Pacífico fornecerá outras áreas para cooperação”.
No entanto, um funcionário da Administração do Programa de Aquisição de Defesa da Coreia do Sul (DAPA) negou o desenvolvimento. “Não é verdade que começamos uma discussão informal com o governo britânico sobre o assunto”, disse um porta-voz da agência governamental ao serviço de notícias Yonhap em 22 de março.
A DAPA anunciou em fevereiro que o trabalho de desenvolvimento do futuro porta-aviões leve de próxima geração da Marinha da República da Coreia (RoKN) começará oficialmente em 2022 e será concluído em 2033.
A DAPA disse que cerca de KRW 2.3 trilhões (US $ 2 bilhões) foram provisoriamente reservados para o projeto, que antes era conhecido como LPX-II, mas agora foi renomeado como CVX.
O porta-aviões proposto deve apoiar operações de helicópteros e aeronaves de decolagem curta e pouso vertical (STOVL), como o Lockheed Martin F-35B Lightning II Joint Strike Fighter.
TRADUÇÃOE ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Jane’s
Deixando de lado os devaneios ideológicos globais sem qualquer lógica nacional e entrando no interesse BRASILEIRO…
Este desenvolvimento entre a Coréia do Sul e o Reino Unido deve ser acompanhado de perto pela a Marinha do Brasil se num futuro qualquer ela quiser voltar a operar um porta-aviões de verdade.
Pode abrir uma porta ou viabilizar uma oportunidade…
A tradicional boa relação da MB com o Reino Unido pode num futuro melhor (incerto e distante) abrir uma possibilidade de uma igual transferência de experiência de engenharia para o Brasil, afinal os Classe Queen Elizabeth são os mais modernos Porta-Aviões Convencionais em serviço no mundo e com a descontinuidade do São Paulo seria muito improvável um projeto brasileiro de porta-aviões nuclear de cara e as possibilidades de compra de oportunidade deste tipo de unidade (convencional ou nuclear) são virtualmente nulas…
SE isso vier a acontecer para a MB no futuro, o melhor caminho seria, sem dúvida, uma colaboração com o Reino Unido…
Discordo Giba, e por uma razão simples! Qualquer futuro NAe da MB será necessariamente CATOBAR e os britânicos há muito perderam expertise nesse sistema…
Dito isso sobra a NAVAL francesa como parceiro preferencial e a General Atomics norte-americana pelas catapultas EMALS
O fato da Coreia do Sul estar em conversações com o Reino Unido sobre tecnologia de Porta-Aviões deixa absolutamente claro que o país asiático está buscando um vaso maior, na faixa de 30.000- 40.000 toneladas.
Como se vê é uma péssima notícia para a ditadura totalitária chinesa, especialmente se o Japão adotar movimento semelhante.