Por Guilherme Wiltgen
Dando prosseguimento nos trabalhos de construção dos Submarinos da Classe Riachuelo, baseados na classe Scorpène da empresa francesa Naval Group, foi realizado o embarque do eixo propulsor do Submarino Angostura (S 43).
Responsável por transformar o torque (força) do motor elétrico em impulso (propulsão) do S-BR4, essa etapa marca um importante avanço operacional na escala construtiva da quarta unidade e demonstra a maturidade da transferência de tecnologia absorvida pela Itaguaí Construções Navais completa (ICN), haja vista que a fabricação é realizada 100% com mão de obra brasileira, confirmando autonomia à Marinha do Brasil na fabricação dos submarinos da Classe Riachuelo dentro do Programa de Desenvolvimento de submarinos (PROSUB).
Nota-se como essa peça que recebe o eixo é reforçada por ser a seção que recebe mais vibração. A impressão que passa é a de que estão embarcando um torpedo.
Excelente notícia. Entretanto e motivo de preocupação o encerramento deste lote de submarinos sem a pespectiva de construção de exemplares adicionais.
O SN 10 começara a ser produzido após o S43, porém a ICN demonstrou de maneira inequívoca sua capacidade de produção.
A MB deveria realizar um sobresforço para obter pelo menos mais dois classe Riachuelo.
A construção destes navios alem de ocupar a capacidade do estaleiro teria tambem o objetivo de repor a saida de. Submarinos da classe Tupi nod próximos anos, desta forma a ForSub alem do avanço em suas capacidades tecnologicas e qualitativas avançaria tambem no aspecto quantitativo.
Eu acho que depois do SBR 4 , toda a mão de obra vai ser dedicada ao SNBR 1, serão 12 anos longos de trabalhos e o que não vai faltar ao pessoal da ICN é trabalho.
Concordo com a afirmação. Seria interessante fazermos mais 2 Subs, para mantermos a proeficiência na produção. Isso, poderia servir parta liberarmos as Tupi mais antigas e inclusive, padronizando a frota. Quem sabe até a criação de uma classe totalmente nova. Nacional. Aproveitando a expertise na construção dos IKL e dos Scorpène.
Mas gastar mais 1 Bilhão de dólares nessa fase não é uma opção inteligente (com cada SBR custando 500 milhões de dólares em média), o melhor será mesmo continuar e cumprir o cronograma actual , acho que é mais realista. Todo o foco deverá ser para o SNBR, o objectivo da construção desses 4 SBRs foi o SNBR, é bom se focar apenas no SNBR, de forma a concluir essa tarefa e não deixar nada a meio.
Parabéns a todos os colaboradores da ICN por alcançarem mais um marco do projeto.