Por Guilherme Wiltgen
Nessa terça-feira (02), a Itaguaí Construções Navais (ICN) realizou a transferência do conjunto das seções S2B, S3 e S4 do Submarino Angostura (S 43), o 4º submarino da Classe Riachuelo.
A operação dura por volta de 9 horas, para percorrer o trajeto de 4,5 quilômetros entre a UFEM (Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas) e o ESC (Estaleiro de Construção).
O conjunto das seções S2B, S3 e S4 pesa mais de 600 toneladas e possui 39 metros de comprimento.
O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha do Brasil é fruto de um acordo de transferência de tecnologia da empresa francesa Naval Group (ex-DCNS), assinado em 2008 pelo Brasil e a França, que viabilizará a produção de quatro submarinos convencionais da classe Scorpène (S-BR) e na fabricação do primeiro Remover termo: Submarino Convencional de Propulsão Nuclear (SC-PN) Submarino Convencional de Propulsão Nuclear (SCPN).
A previsão é de que o quarto submarino diesel-elétrico do PROSUB seja entregue ao Setor Operativo da Marinha em 2025.
Cabe algumas considerações, o transporte das partes por rodovias é muito perigoso e em tempos de guerra podem ser inviáveis, seria muito interessante se aproximassem essa constelação de empresas ou construissem ferrovias próprias para isso. Outro ponto é a manutenção da unidade fabril, será que veremos novamente o abandono da expertise?
Em que pé está o SBNC?
Acho que, como o SNB vai demorar bastante, seria oportuna a aquisição de mais 2 classe Riachuelo para nao deixar morrer a linha de montagem.
Antes de se pensar em escala de produção é necessário pensar do ponto de vista estratégico, ou seja, a Marinha precisa primeiro adquirir experiência na operação desses novos submarinos, principalmente seus defeitos, e a partir desse conhecimento confeccionar o projeto de um novo lote de submarinos. Primeiro aprender, depois fazer.
Se esse primeiro grupo de submarinos começar a dar problemas inesperados, mas reparáveis, e começarmos a construí-los nessas condições seria um caríssimo desperdício de investimento. Temos que esperar a conclusão do Prosub para iniciar outra empreitada dessa, mas com um projeto totalmente nacional.
O que será da UFEM? Já se sabe qual diâmetro da seção do SCPN?
Acho que o diâmetro é de 6 ou 9m, alguém confirma por favor!
6 no SBR e 8 no SBN.
Padilha. A boca do Álvaro Alberto chega perto dos dez metros pelo que li na última vez.
Quando ele começar a ser construído, vamos ver se eu errei. 😉
Meu canário.
Em 2024 já teremos boa parte do grupo técnico ocioso.
O complexo está sendo sacrificado aguardando o eterno sonho do SNBR.
Entraram naquela “agora vai”. Enquanto isso, a ICN fica esperando e os navios de patrulha, esquecido.
Esse projeto megalomaníaco e redemoinho de recursos da MB só teria rival se a FAB resolvesse criar um projeto para desenvolver um Bombardeiro.
Se o governo não encomendar outro lote de submarinos ou outra categoria fica difícil! Não tem nada a ver a FAB com os submarinos e um país gigante como o Brasil precisa de um submarino que tenha capacidade de cobrir toda essa área. Essa ideia de “megalomania” sempre usada por quem critica o submarino nuclear contraria o mega território oceânico que nos banha.
E depois desse, o que vem? Ou vai ficar ocioso aguardando trabalho?
Depois começa a construção do SN-BR “Álvaro Alberto “
Ou seja só um 2029 ou 2030
O foco agora é o SCPN.
Submarino CONVENCIONAL de propulsão NUCLEAR é uma tremenda contradição.
Excelente, que o cronograma seja cumprido.