O Centro de Instrução e Adestramento Nuclear de Aramar (CIANA) recebeu, no dia 22 de fevereiro, o simulador do Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica (LABGENE), este focado na propulsão nuclear do Submarino com Propulsão Nuclear Brasileiro (SN-BR).
O simulador, desenvolvido com a empresa francesa Corys, tem as funções de adestrar os operadores do LABGENE e da futura tripulação do SN-BR; prever comportamentos da planta nuclear real; validar o memorial de cálculo e testar os sistemas de controle de forma integrada.
A chegada dessa eficaz ferramenta tecnológica é um marco no adestramento de operadores de propulsão nuclear por proporcionar uma visão sistêmica do funcionamento de toda planta contribuindo para expertise nuclear naval do SN-BR. É digno de menção que este marco é pioneiro no Brasil.
Ressalta-se a importância do simulador como mais um relevante passo para que a Marinha do Brasil possa propiciar o adestramento de excelência necessário à formação dos operadores de propulsão nuclear.
FONTE: MB
Isto é muito ESTRANHO uma vez que sempre foi dito que a parte nuclear da propulsão do SNB seria 100% brasileira e a França só ajudaria na parte não nuclear do submarino…
Uma empresa fracesa (CORYS) fornecer um simulador de operação da planta nuclear de propulsão demanda um íntimo conhecimento do sistema a ser simulado que COLIDE FRONTALMENTE com o que vinha sendo falado sobre o primeiro submarino nuclear brasileiro…
Provavelmente vão dizer que o simulador fornecido é de uma instalação nuclear civil que será posteriormente adaptado ao reator de propulsão do submarino…
Devem sair por aí… À francesa… LITERALMENTE… KKKKKK
Releia o texto Gilberto, ele diz que esse simulador é do Labgene e da empresa francesa: ” desenvolvido com”.
Pesquise na net “contrato do prosub” e aparecerá alguns informações via pdfs.
Não tem como a participação francesa não envolver a parte nuclear do submarino ja que no contrato número 6 eles participam do planejamento do submarino nuclear para queimarmos etapas, tanto é que os franceses tem que ensinar a marinha a instalar o reator no submarino. Se fosse assim não existiria o prosub, simplesmente construiríamos o Tapuia sem os franceses. Tapuia seria o irmão do Tikuna.
Esse é outro exemplo da importância em se investir em ciência como no caso da base antartica brasileira. Os Estados Unidos trabalharam muito para ter o domínio da energia nuclear, e hoje colhem o fruto dessa obstinação: não apenas com submarinos mas também cruzadores e porta-aviões nucleares.
Mas porque “expertise”? Expertise é a versão francesa de know-how e ambos são injustificáveis no uso de nossa linguagem. “Combustível nuclear” também é outra forma de se informar errado sobre o tema. Ali não ocorre uma reação química com uso de fóssil que por sua vez gera combustão, mas sim de um processo físsil que separa os elementos radiativos. É como aquele ditado: “de tanto se falar uma mentira ela acaba virando verdade”.
Parabéns á marinha pelo avanço no projeto e que se conclua o mais rápido possível.