Contrato entre Amazul e Nuclep prevê fabricação e fornecimento do vaso (cilindro) e estruturas internas de contenção onde será montado o reator, celebrado em evento da Marinha, com a presença do Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, o início da montagem do protótipo do reator de propulsãonuclear em Iperó (SP) é um marco importante também para a Amazul (Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A.).
Com ativa participação no Programa Nuclear da Marinha (PNM), Programa Nuclear Brasileiro (PNB) e Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), a Amazul é a empresa que contratou a Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A.) para a fabricação de parte do protótipo do reator de propulsão nuclear.
O contrato entre Amazul e Nuclep prevê a fabricação, montagem e fornecimento dovaso (cilindro) e estruturas internas de contenção onde será montado o reator, além do tanque de blindagem primária. Essas estruturas compõem o Bloco 40, que faz parte do Labgene (Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica), protótipo em terra e em escala real dos sistemas de propulsão que serão instalados no futuro Submarino de Propulsão Nuclear (SN-BR) “Álvaro Alberto”.
Nas próximas fases do programa, o reator, bem como os turbogeradores, o motorelétrico e outros sistemas similares aos de um submarino com propulsão nuclear serão testados de forma controlada no Labgene. O objetivo é validar a operação doreator e dos diversos sistemas eletromecânicos integrados a ele, antes dainstalação no submarino com propulsão nuclear.
Finalizados os testes, um reator similar será instalado no Submarino “Álvaro Alberto”, no Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro.
Em Itaguaí, também estão sendo desenvolvidos os quatro submarinos com propulsão diesel-elétrica previstos no PROSUB: o “Riachuelo” (S-40), já lançado, o “Humaitá” (S-41), o “Tonelero” (S-42) e o “Angostura” (S-43).
A Diretoria Técnica da Amazul reúne profissionais de diversas especialidades envolvidos em projetos estratégicos para o País.
Dentro do PROSUB, a empresa ajuda a desenvolver tecnologias como o Sistema Integrado de Gerenciamento de Plataforma e o Sistema de Combate de Submarinos.
Noticia muito boa o importante é não parar
Sobre o submarinos Riachuelo, já existe alguma data para o teste com o torpedo F21 e o míssil SM39 ?
Ano que vem.
Como está claro no texto este reator experimental do LABGENE não se destina a instalação no submarino Alvaro Alberto que receberá uma outra unidade similar.
Fica minha pergunta curiosa…
Após o término da fase experimental e da construção do SBN Álvaro Alberto o quais os planos de destinação da MB?
O que a força tenciona fazer ou destinar para este equipamento, o Reator Experimental de Iperó?
Transformá-lo numa unidade de produção de energia elétrica, desmontá-lo ou mantê-lo simplesmente como uma unidade de treinamento para maquinistas de propulsão nuclear naval???
O Labgene terá basicamente três funções:
1- testar qualquer modelo de reator para submarino, atual ou futuro;
2- testar qualquer acessório que se pretenda instalar no primário de algum submarino nuclear; e
3- qualificar e adestrar os operadores de submarino nuclear.
Portanto, o Labgene será uma ferramenta que sempre será operante para a Marinha.
Com o advento de New tecnologia na área de baterias, como as inovações da tesla com baterias de litium, os submarinos convencionais sendo construídos correm o risco de já estarem defasados, considerando que países, como Japão já estão explorando o uso de baterias de litium.