Formada a partir da aliança entre thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech, a Águas Azuis anuncia o atingimento de mais um importante marco no Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT). Como parte do processo de construção da primeira fragata na thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC), a Fragata Tamandaré (F200), destacam-se o posicionamento dos motores principais, dos geradores, das caixas redutoras e dos eixos intermediários do sistema de propulsão a bordo, bem como a edificação de quatro blocos, sendo dois deles onde está localizada a praça de máquinas e outros dois na praça de geração de energia da embarcação.
“A instalação desses equipamentos, assim como a conclusão da solda do casco, deve ocorrer no primeiro trimestre de 2024. Com isso, a previsão é que o lançamento da primeira fragata Classe Tamandaré aconteça em meados do mesmo ano”, conta Fernando Queiroz, CEO da Águas Azuis. Paralelamente, até o final deste ano, o estaleiro da thyssenkrupp fará o primeiro corte de chapa do casco da segunda fragata.
A metodologia de construção adotada pela thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul prevê a produção das Fragatas Classe Tamandaré em blocos para serem edificados posteriormente. Desse modo, é possível instalar acessórios e fundações de forma antecipada, além de facilitar a colocação de equipamentos a bordo e possibilitar trabalhos em diversos estágios de maneira segregada em cada unidade. A construção em módulos também facilita muito a transferência de tecnologia e know-how, contribuindo também para a redução de custos de manutenção e de modernização ao longo do ciclo de vida da embarcação.
Conduzido desde 2017 pela Marinha do Brasil, executado pela Águas Azuis e gerenciado pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), o PFCT é o mais moderno e inovador projeto naval desenvolvido no país, prevendo a construção, em território nacional, de quatro navios de defesa de alta complexidade tecnológica. As embarcações devem atingir capacidade operacional para proteger as Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), gerando transferência de tecnologia e licença perpétua, e promovendo a indústria local e a construção naval no país. Prevê-se que o Programa, como um todo, possa gerar cerca de 2 mil empregos diretos e 6 mil indiretos. Mais de 800 colaboradores diretos já foram contratados para trabalhar no estaleiro da thyssenkrupp em Itajaí.
Entre os principais fornecedores locais que contribuíram com seus produtos e serviços nesta fase do Programa, destacam-se: Netzsch (bombas); Altona (fundidos); Cozil (cozinha); Ciltech (vasos de pressão); Blastsul (tratamento de chapas grossas e finas); Usiminas (fornecimento de chapas grossas); Sauer do Brasil (compressor de partida); WEG (geradores); Jotun (tintas); Altona (escadas da embarcação).
Desde o início já se dizia que havia previsão para mais duas fragatas previstas no contrato, falta a MB querer ou poder efetuar o aditivo contratual, o que acredito que acontecerá.
Com a sua experiência, essas 4 embarcações são suficientes para uma defesa para o Brasil?
Não serão 4. Aguardemos a primeira ir pro mar, a Marinha testar e ver seu desempenho, e então outro contrato será assinado. Mas não agora.
Boa noite amigo Guilherme o DAN pideria com seu prestígio averiguar se existe um aditivo para construção de mais duas fragatas Tamandaré?
Acredito que após a entrega da primeira fragata e a confirmação de que atende todos os requisitos possa haver sim o anúncio para a aquisição de pelo menos mais duas unidades
O modelo de aquisição de novos barcos pela Marinha, canalizando verbas e gestão através da Emgepron, provou-se o mais eficiente dos últimos tempos , dando mais agilidade ao contratante e aos contratados.
Olá, Caro Guilherme.
Nao há fotos atuais de construção dos navios?
Olá, Pablo
Já solicitamos…
Abs
A transferências de tecnologias p as construções das fragatas (navios), e dos submarinos faz acreditar q o Brasil tem condições de projetar e construir embarcações de guerras modernas, logo, poderiam fazer projetos navais p as futuras embarcações q a marinha tanto precisa, e aproveitar a gestão do atual presidente Lula, p produzir, visto q tudo o q for feito e produzido no Brasil faz gerar empregos e rendas financeiras, agradando o presidente e o seu partido, é questão de aproveitar o momento.
Uma boa reforma administrativa no setor público (civil, político e militar), ajudaria em muito na obtenção de dinheiro p o financiando dos projetos.
Observação, se eles aumentar o números de trabalhadores nas construções navais, p acelerar, vai encarecer as embarcações no preço final…
Abraco
Boa tarde amigo Guilherme vc pode me dizer
se existe um aditivo contraual para mais duas Tamandare?
2- Alguma comprade oportunidade ainda é possivel
obrigado
abs.
Fábio,
Só a MB pode responder se há algum aditivo no contrato para aquisição de mais duas FCT.
Com relação a compra de oportunidade, parece que a MB ao invés de gastar com navio usado/antigo, vai investir em navio novo.
Abs,
Excelente notícia, a construção está de vento em popa.