Governo prevê investimento de 470 milhões de reais no Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, criado pelo Exército Brasileiro.
Por Andréa Barretto
Com a terceira maior extensão de fronteira do mundo – são quase 17 mil quilômetros –, o Brasil enfrenta o desafio da defesa dos seus limites territoriais com o apoio da tecnologia. É no emprego de satélites, radares e sensores que se baseia o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), programa que, em 2017, deve receber uma injeção de 470 milhões de reais, como declarado pelo ministro da Defesa brasileiro, Raul Jungmann, em janeiro.
O SISFRON é a principal aposta do Ministério da Defesa no que diz respeito à fiscalização das regiões de fronteira, que são palco de diferentes ilícitos, além de porta de entrada de entorpecentes.
“É por meio da segurança das fronteiras que vamos conseguir combater as drogas, o contrabando e o descaminho”, declarou Jungmann em visita, em 20 de janeiro, a um dos centros do SISFRON, em Dourados, no estado do Mato Grosso do Sul.
Inteligência e apoio à tomada de decisão
Planejado pelo Exército Brasileiro, o SISFRON está em implantação desde 2013 e tem quase 70 por cento do projeto piloto concluído. Se as condições financeiras se mantiverem como previsto, essa fase deve concluir em 2018.
Com o emprego de ferramentas tecnológicas de alto nível, o programa busca permitir que as Forças Armadas estendam seus olhos sobre a fronteira, captando informações que vão ajudar numa melhor tomada de decisão tanto por parte dos militares quanto de outros agentes de segurança, como a Polícia Federal
“Todos os dados capturados pelas ferramentas do SISFRON visam a implementar uma capacidade de inteligência, para que se possa decidir, com mais efetividade, como devemos atuar com as nossas tropas”, afirmou o General-de-Divisão Gerson Forini, gerente do programa.
Fase inicial
A fase piloto do SISFRON cobre 660 quilômetros de fronteira, o correspondente a 4 por cento da extensão total que o sistema vai alcançar quando for concluído. Essa faixa territorial localiza-se dentro da área de atuação da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, com sede em Dourados, e fica na parte sul do estado, que aí faz divisa com o Paraguai.
O custo do programa desde que começou a ser executado, em 2013, atinge 1 bilhão de reais. O montante foi empregado em obras de engenharia, a exemplo da construção de infovias para permitir a transmissão de dados, de centros de comando e controle e de um espaço para abrigar o Batalhão de Comunicações. Este último foi criado para cuidar das comunicações estratégicas do SISFRON dentro da área de responsabilidade do Comando Militar do Oeste.
“As vertentes do projeto piloto que dizem respeito às obras de engenharia e à aquisição de materiais de emprego militar para apoio à atuação estão praticamente completas”, afirmou o Gen Div Forini. “O que falta agora é desenvolver o coração do projeto, que é a vertente de sensoriamento e apoio à decisão”, completou o gerente do SISFRON.
Quando fala de vertente de sensoriamento e apoio à decisão, o Gen Div Forini se refere às estruturas e aos equipamentos que demandam mais complexidade tecnológica, como câmaras de longo alcance e radares. É nesse ponto que a verba prevista para 2017 está programada para se concentrar.
Com a terceira maior extensão de fronteira do mundo – são quase 17 mil quilômetros –, o Brasil enfrenta o desafio da defesa dos seus limites territoriais com o apoio da tecnologia. É no emprego de satélites, radares e sensores que se baseia o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), programa que, em 2017, deve receber uma injeção de 470 milhões de reais, como declarado pelo ministro da Defesa brasileiro, Raul Jungmann, em janeiro.
O SISFRON é a principal aposta do Ministério da Defesa no que diz respeito à fiscalização das regiões de fronteira, que são palco de diferentes ilícitos, além de porta de entrada de entorpecentes.
“É por meio da segurança das fronteiras que vamos conseguir combater as drogas, o contrabando e o descaminho”, declarou Jungmann em visita, em 20 de janeiro, a um dos centros do SISFRON, em Dourados, no estado do Mato Grosso do Sul.
Inteligência e apoio à tomada de decisão
Planejado pelo Exército Brasileiro, o SISFRON está em implantação desde 2013 e tem quase 70 por cento do projeto piloto concluído. Se as condições financeiras se mantiverem como previsto, essa fase deve concluir em 2018.
Com o emprego de ferramentas tecnológicas de alto nível, o programa busca permitir que as Forças Armadas estendam seus olhos sobre a fronteira, captando informações que vão ajudar numa melhor tomada de decisão tanto por parte dos militares quanto de outros agentes de segurança, como a Polícia Federal.La finalidad del programa es posibilitar que las Fuerzas Armadas extiendan su vigilancia sobra la frontera con el empleo de herramientas tecnológicas de alto nivel, para captar informaciones que ayudarán a mejorar la toma de decisiones, tanto por parte de los militares como de otros agentes de seguridad, como la Policía Federal.
“Todos os dados capturados pelas ferramentas do SISFRON visam a implementar uma capacidade de inteligência, para que se possa decidir, com mais efetividade, como devemos atuar com as nossas tropas”, afirmou o General-de-Divisão Gerson Forini, gerente do programa.
Fase inicial
A fase piloto do SISFRON cobre 660 quilômetros de fronteira, o correspondente a 4 por cento da extensão total que o sistema vai alcançar quando for concluído. Essa faixa territorial localiza-se dentro da área de atuação da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, com sede em Dourados, e fica na parte sul do estado, que aí faz divisa com o Paraguai.
O custo do programa desde que começou a ser executado, em 2013, atinge 1 bilhão de reais. O montante foi empregado em obras de engenharia, a exemplo da construção de infovias para permitir a transmissão de dados, de centros de comando e controle e de um espaço para abrigar o Batalhão de Comunicações. Este último foi criado para cuidar das comunicações estratégicas do SISFRON dentro da área de responsabilidade do Comando Militar do Oeste.
“As vertentes do projeto piloto que dizem respeito às obras de engenharia e à aquisição de materiais de emprego militar para apoio à atuação estão praticamente completas”, afirmou o Gen Div Forini. “O que falta agora é desenvolver o coração do projeto, que é a vertente de sensoriamento e apoio à decisão”, completou o gerente do SISFRON.
Quando fala de vertente de sensoriamento e apoio à decisão, o Gen Div Forini se refere às estruturas e aos equipamentos que demandam mais complexidade tecnológica, como câmaras de longo alcance e radares. É nesse ponto que a verba prevista para 2017 está programada para se concentrar.
FONTE: Diálogo Américas
Se considerarmos que uma parcela significativa foi na compra de equipamentos (por exemplo 30%), que são caros, em 5 anos precisaremos iniciar a reposição, mantida verba atual e sem expansões da área coberta, 20% de toda a verba seria apenas para reposicão de equipamentos.
Seria muito bom se conseguíssemos manter uma doutrina de orçamento para reposicão e não apenas comprar e remendar. Entendo que é nisto que vive a essência de uma força realmente capaz e duradoura.
mais do mesmo…….muito discurso e choradeira pra pedir mais grana e sequer apresentam o projeto acabado c os custos devidamente detalhados. Sabe-se muito pouco desse Sisfron ou qdo podera ser terminado. Os beneficios estao muito pouco exclarecidos e nao se fala sobre a interacao ou bebeficios entres as forcas . ……continuamos com mais do mesmo e este discurso parece q nao vai ter fim como sempre, assim como outras centenas de projetos (Intencoes) q sorvem dinheiro do erario e nunca ficam prontos. Sds
Apoiado, Beto.
Nunca falam nada com nada.
Não há um croqui, não se sabe do que se trata.
Radares geralmente são úteis para monitorar aviões.
Como seriam esses radares do exército?
Haveria um número maior de curto alcance?
Um binóculo desses só dá para ver curtas distâncias e em campo aberto.
Não entendi qual o objetivo específico do sisfron.
Será que pedir a Trump a tecnologia do muro seria uma boa?
Estas publicações do governo me geram dúvidas por exemplo estes valores são suficientes para terminar o projeto piloto se for todo repassado para o exército ou precisa de mais algum valor em 2018, se para fazer 4% custou 1 bilhão de reais (conforme reportagem) quanto custará os próximos 4% ou esta parte foi mais cara devido as implementações que não existiam e agora é só agregar mais recursos técnicos (drones, radares,etc) que se consegue vigiar mais uns 20% de fronteira (exemplo).
Desculpe ser chato mas estas reportagens apresentadas desta forma me parece mais um informativo que gastei isso e não sei se termino e depois pode preparar a mesma quantidade pra fazer mais um pouco somente, não estou culpando o DAN longe disso e me desculpe caso não tenha conseguido me fazer entender.