Essas são as primeiras imagens do Astros 2020 da Marinha do Brasil que serão utilizados pelo Corpo de Fuzileiros Navais. Todas as fotos são de Gabriel Orosco.
Eles poderiam colocar o sistema astros em um navio e fazer um cruzador lançador de foguetes 100% nacional ! não seria um Tomahawk com alcance de gigante, mas 300km é um bom alcance da para atravessar um País como chile, ou outro país que seja mais fino.
Me perdoem os amigos se estiver errado, não sou do ramo, sou apenas um entusiasta no assunto em me corrijam. Mas o que sei é que não existe restrições em possuirmos mísseis com alcance alem de 300 Km.
Manoel,
Não há restrições nenhuma de desenvolvermos, possuirmos e operar mísseis de qualquer natureza.
O MTCR é um acordo de cavalheiros entre os países membros que se comprometem a não exportar tecnologia , material ou software relativo a mísseis balísticos e aeronaves não tripuladas (incluindo aí os mísseis de cruzeiro) com alcance superior a 300 km e com carga útil superior a 500 kg.
Se quisermos adquirir tais mísseis no exterior, teremos que levar nossas pretensões à reunião para que a mesma seja analisada.
O mesmo ocorre se quisermos vender mísseis ou tecnologia de produção.
Não há nada que nos impeça de termos mísseis desenvolvidos por nós, inclusive, balísticos.
Teremos dificuldade de fazê-lo se precisarmos de ajuda dos outros 33 países que fazem parte do “regime”. Também seríamos mal vistos se o fizermos de um país que não tenha aderido ao MTCR. Seria uma falta de fineza.
O MTCR foi mal interpretado intencionalmente para que a turma do PT pudesse ter o que falar do FHC, que foi quem o assinou.
Simplificando, o MTCR não nos proíbe de desenvolver nossos próprios mísseis.
O MTCR não é um tratado, portanto, não tem cláusulas punitivas caso descumpramos o que foi acordado.
O MTCR dificulta que compremos tecnologia ou mísseis prontos de outros países, principalmente se forem signatários do acordo, mas isso não impede que venhamos a consegui-lo, desde que nossa pretensão seja discutida na reunião anual e aprovada.
O MTCR dificulta que a venda de tecnologia ou mísseis especificados (500 kg de carga e 300 km de alcance) seja feita, mas isso não impede de conseguirmos aprovação, desde que discutido em reunião.
Ou seja, pra simplificar, se acharmos imprescindível termos mísseis com 15000 km de alcance e com 3 t de carga útil, o melhor caminho é desenvolve-lo nós mesmos. Aí, não teremos nenhuma encheção de saco.
Um abraço.
O que nós temos que fazer é sair fora dos tratos de mísseis até 300 KMs e do Tratado de não proliferação nuclear, esse último está inclusive na Constituição .
Stadeu,
Realmente na CF há referência ao uso pacífico da energia nuclear de forma exclusiva.
Isso não impede que uma emenda mude esse artigo e que amanhã possamos começar a desenvolver armas nucleares, afinal, somos um país soberano.
Agora, nos retirarmos do TNP é difícil. A esse estamos atrelados e se nos retirarmos iríamos ter toda a atenção do mundo voltada para nós.
O que deveríamos fazer é correr atrás de bombas nucleares de quarta geração. Qualquer proibição do TNP passa pela fiscalização do processo de enriquecimento do urânio e plutônio, já as armas nucleares de quarta geração (ou armas de fusão pura) não terão a parte de fissão que faz uso de material radioativo, mas só a de fusão (deutério e trítio) e portanto não teria como a AIEA nós rastrear, sem falar que não estaremos ferindo nenhum artigo do TNP e nem de nossa Constituição já que não estaremos lidando com material radioativo (o trítio é radioativo, mas não conta).
Um cientista maluco lá no ITA pode muito bem desenvolver um processo de fundir os isótopos do hidrogênio sem que seja necessário uma arma atômica pra iniciar o processo.
Uma arma de fusão com um estopim convencional teria a vantagem de não produzir radiação residual.
Quem sabe lá por 2030 um presidente brasileiro vá à ONU e diga que já temos 100 ogivas de fusão prontas e instaladas na ponta de mísseis intercontinentais.
Um abraço.
Ah! Só uma coisa. Essa “arma de fusão pura” não tem nada a ver com a tal “fusão a frio”. Muito pelo contrário! É bem quente!
A fusão estará ocorrendo nos mesmos milhões de graus que ocorreria se houvesse o iniciador de fissão, só que por um outro método “exótico”, que conseguiria aquecer uma “isca” de trítio e essa isca acenderia o resto do material.
A primeira geração diz respeito às armas de fissão pura, como as bombas de Hiroshima e Nagasaki.
A segunda geração usa o arranjo fissão/fusão/fissão, onde uma detonação primária de fissão faz detonar uma pequena quantidade de deutério e trítio provocando a fusão desses elementos, que no processo irão liberar grande quantidade de nêutrons e provocar a fissão de uma segunda camada de material físsil (urânio ou plutônio enriquecido).
Com essa tecnologia se conseguiu miniaturizar as armas nucleares pela melhora do rendimento das reações. Só como exemplo, apenas 2% do urânio da bomba de Hiroshima (Little Boy) foi submetido à fissão.
A terceira geração é a das armas termonucleares, as chamadas “bombas de hidrogênio”, de fissão/fusão, onde uma detonação de fissão (primário) provoca a fusão do material fusionável (deutério e trítio).
Com esse método conseguiu-se reduzir ainda mas as armas nucleares e produzir rendimentos ainda maiores que as de segunda geração.
Teoricamente pode-se conseguir detonações de centenas e até milhares de megatons. Na proporção da quantidade de “hidrogênio” usado.
A quarta geração é a das armas de fusão pura, que ainda falta ser desenvolvida.
Amigos, tratando do tema de defesa costeira com mísseis e canhões de curto alcance baseados na praia é um conceito ultrapassado, um Destroyer Arleigh Burke ou um Type 45 Daring pode ficar a 600, 700 km do litoral, bem fora do alcance dos mísseis costeiros e dizimar as baterias uma a uma com ataques precisos com os Tomahawks tendo GPS como referencia e obtendo a localização com os satélites. A eliminação dessa muralha seria prioridade no primeiro dia de conflito caso houvesse interesse em desembarque.
A Argentina usou baterias costeiras com o Exocet com êxito na guerra pelas ilhas Malvinas porém elas ficavam bem escondidas e muitas vezes eram desmontadas e mudadas de lugar e a esquadra Britanica não contava com os modernos mísseis de cruzeiro de longo alcance como hoje nem os dispositivos para localizá-las com tanta eficácia.
Para nós seria viável se tivessemos a capacidade para lançar um artefato com pelo menos 500 km de alcance, poderiam ser instaladas inclusive em Fernando de Noronha para antecipar a aproximação de uma força tarefa e protegidas com bateria anti mísseis, aí sim seria uma boa estratégia em minha opinião
Mas a melhor forma de barrar uma força tarefa que venha nos agredir é sem dúvida uma matilha de submarinos nucleares, que o Brasil está correndo atrás para possuir.
Nelson,
O emprego do ASTROS não será para a defesa costeira. Como é para os fuzileiros, imagino que seu emprego será ofensivo.
A defesa da costa fica por conta do EB.
Equipamento de ponta! E pensar que a artilharia de costa passou anos usando velhos obuseiros Vickers Armstrong de 152mm. Só falta aguardar o emprego do míssil Matador no bicho!
Eles poderiam colocar o sistema astros em um navio e fazer um cruzador lançador de foguetes 100% nacional ! não seria um Tomahawk com alcance de gigante, mas 300km é um bom alcance da para atravessar um País como chile, ou outro país que seja mais fino.
padilha,os misseis de cruzeiro que serão disparados pelo sistema astros 2020 pode ser usado contra navios?
Se tiver orientação, sim.
Muito bem explicado sobre o MTCR e TNP.
Me perdoem os amigos se estiver errado, não sou do ramo, sou apenas um entusiasta no assunto em me corrijam. Mas o que sei é que não existe restrições em possuirmos mísseis com alcance alem de 300 Km.
Manoel,
Não há restrições nenhuma de desenvolvermos, possuirmos e operar mísseis de qualquer natureza.
O MTCR é um acordo de cavalheiros entre os países membros que se comprometem a não exportar tecnologia , material ou software relativo a mísseis balísticos e aeronaves não tripuladas (incluindo aí os mísseis de cruzeiro) com alcance superior a 300 km e com carga útil superior a 500 kg.
Se quisermos adquirir tais mísseis no exterior, teremos que levar nossas pretensões à reunião para que a mesma seja analisada.
O mesmo ocorre se quisermos vender mísseis ou tecnologia de produção.
Não há nada que nos impeça de termos mísseis desenvolvidos por nós, inclusive, balísticos.
Teremos dificuldade de fazê-lo se precisarmos de ajuda dos outros 33 países que fazem parte do “regime”. Também seríamos mal vistos se o fizermos de um país que não tenha aderido ao MTCR. Seria uma falta de fineza.
O MTCR foi mal interpretado intencionalmente para que a turma do PT pudesse ter o que falar do FHC, que foi quem o assinou.
Simplificando, o MTCR não nos proíbe de desenvolver nossos próprios mísseis.
O MTCR não é um tratado, portanto, não tem cláusulas punitivas caso descumpramos o que foi acordado.
O MTCR dificulta que compremos tecnologia ou mísseis prontos de outros países, principalmente se forem signatários do acordo, mas isso não impede que venhamos a consegui-lo, desde que nossa pretensão seja discutida na reunião anual e aprovada.
O MTCR dificulta que a venda de tecnologia ou mísseis especificados (500 kg de carga e 300 km de alcance) seja feita, mas isso não impede de conseguirmos aprovação, desde que discutido em reunião.
Ou seja, pra simplificar, se acharmos imprescindível termos mísseis com 15000 km de alcance e com 3 t de carga útil, o melhor caminho é desenvolve-lo nós mesmos. Aí, não teremos nenhuma encheção de saco.
Um abraço.
O que nós temos que fazer é sair fora dos tratos de mísseis até 300 KMs e do Tratado de não proliferação nuclear, esse último está inclusive na Constituição .
Stadeu,
Realmente na CF há referência ao uso pacífico da energia nuclear de forma exclusiva.
Isso não impede que uma emenda mude esse artigo e que amanhã possamos começar a desenvolver armas nucleares, afinal, somos um país soberano.
Agora, nos retirarmos do TNP é difícil. A esse estamos atrelados e se nos retirarmos iríamos ter toda a atenção do mundo voltada para nós.
O que deveríamos fazer é correr atrás de bombas nucleares de quarta geração. Qualquer proibição do TNP passa pela fiscalização do processo de enriquecimento do urânio e plutônio, já as armas nucleares de quarta geração (ou armas de fusão pura) não terão a parte de fissão que faz uso de material radioativo, mas só a de fusão (deutério e trítio) e portanto não teria como a AIEA nós rastrear, sem falar que não estaremos ferindo nenhum artigo do TNP e nem de nossa Constituição já que não estaremos lidando com material radioativo (o trítio é radioativo, mas não conta).
Um cientista maluco lá no ITA pode muito bem desenvolver um processo de fundir os isótopos do hidrogênio sem que seja necessário uma arma atômica pra iniciar o processo.
Uma arma de fusão com um estopim convencional teria a vantagem de não produzir radiação residual.
Quem sabe lá por 2030 um presidente brasileiro vá à ONU e diga que já temos 100 ogivas de fusão prontas e instaladas na ponta de mísseis intercontinentais.
Um abraço.
Ah! Só uma coisa. Essa “arma de fusão pura” não tem nada a ver com a tal “fusão a frio”. Muito pelo contrário! É bem quente!
A fusão estará ocorrendo nos mesmos milhões de graus que ocorreria se houvesse o iniciador de fissão, só que por um outro método “exótico”, que conseguiria aquecer uma “isca” de trítio e essa isca acenderia o resto do material.
Bosco.
Só você para dar uma aula dessas , agora vou tentar entender essas coisas todas pesquisando na net.
Abs.
As armas nucleares estão na 3ª geração.
A primeira geração diz respeito às armas de fissão pura, como as bombas de Hiroshima e Nagasaki.
A segunda geração usa o arranjo fissão/fusão/fissão, onde uma detonação primária de fissão faz detonar uma pequena quantidade de deutério e trítio provocando a fusão desses elementos, que no processo irão liberar grande quantidade de nêutrons e provocar a fissão de uma segunda camada de material físsil (urânio ou plutônio enriquecido).
Com essa tecnologia se conseguiu miniaturizar as armas nucleares pela melhora do rendimento das reações. Só como exemplo, apenas 2% do urânio da bomba de Hiroshima (Little Boy) foi submetido à fissão.
A terceira geração é a das armas termonucleares, as chamadas “bombas de hidrogênio”, de fissão/fusão, onde uma detonação de fissão (primário) provoca a fusão do material fusionável (deutério e trítio).
Com esse método conseguiu-se reduzir ainda mas as armas nucleares e produzir rendimentos ainda maiores que as de segunda geração.
Teoricamente pode-se conseguir detonações de centenas e até milhares de megatons. Na proporção da quantidade de “hidrogênio” usado.
A quarta geração é a das armas de fusão pura, que ainda falta ser desenvolvida.
Parece que o EB não usa mais os ASTROS pra defesa de costa,estão todos em GO.
Amigos, tratando do tema de defesa costeira com mísseis e canhões de curto alcance baseados na praia é um conceito ultrapassado, um Destroyer Arleigh Burke ou um Type 45 Daring pode ficar a 600, 700 km do litoral, bem fora do alcance dos mísseis costeiros e dizimar as baterias uma a uma com ataques precisos com os Tomahawks tendo GPS como referencia e obtendo a localização com os satélites. A eliminação dessa muralha seria prioridade no primeiro dia de conflito caso houvesse interesse em desembarque.
A Argentina usou baterias costeiras com o Exocet com êxito na guerra pelas ilhas Malvinas porém elas ficavam bem escondidas e muitas vezes eram desmontadas e mudadas de lugar e a esquadra Britanica não contava com os modernos mísseis de cruzeiro de longo alcance como hoje nem os dispositivos para localizá-las com tanta eficácia.
Para nós seria viável se tivessemos a capacidade para lançar um artefato com pelo menos 500 km de alcance, poderiam ser instaladas inclusive em Fernando de Noronha para antecipar a aproximação de uma força tarefa e protegidas com bateria anti mísseis, aí sim seria uma boa estratégia em minha opinião
Mas a melhor forma de barrar uma força tarefa que venha nos agredir é sem dúvida uma matilha de submarinos nucleares, que o Brasil está correndo atrás para possuir.
Nelson,
O emprego do ASTROS não será para a defesa costeira. Como é para os fuzileiros, imagino que seu emprego será ofensivo.
A defesa da costa fica por conta do EB.
Equipamento de ponta! E pensar que a artilharia de costa passou anos usando velhos obuseiros Vickers Armstrong de 152mm. Só falta aguardar o emprego do míssil Matador no bicho!