Por Capitão-Tenente (RM2-T) Camila Marques – Brasília, DF
Foi lançado, nessa segunda-feira (22), no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em Brasília (DF), o Plano Decenal para a Ciência Antártica 2023-2032 do Brasil. O documento estabelece as diretrizes para a pesquisa brasileira no continente antártico para a próxima década.
O novo Plano é resultado de um grupo de trabalho, que consultou a comunidade científica e instituições de ciência e tecnologia. Ele é um instrumento de planejamento estratégico nacional elaborado pelo MCTI e pelo Comitê Nacional de Pesquisas Antárticas (CONAPA), órgão colegiado para orientar ao nível estratégico órgãos e entidades responsáveis pela produção técnico-científica sobre a região Antártica e suas conexões com o oceano Atlântico, a América do Sul e o Ártico.
O Plano possui sete eixos temáticos que transitam em áreas distintas do conhecimento científico atestando a multidisciplinaridade do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). Assim, o Brasil permanece um membro atuante do Tratado Antártico, produzindo pesquisas relevantes sobre aquela região, condição essencial para poder manter a condição de membro consultivo do tratado e influir sobre o futuro da Antártica.
Para o Secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, Contra-Almirante Marco Antônio Linhares Soares, o Plano veio para dar previsibilidade para a ciência antártica nos próximos dez anos. “A grande importância do Plano é estabelecer aonde devemos aprofundar as pesquisas, seguindo as orientações do Comitê Cientifico Internacional sobre Pesquisa Antártica. O MCTI, com a ministra Luciana Santos à frente, idealizou, com notável esmero, as diretrizes do Plano, que nortearão as atividades de pesquisa científica no âmbito do Programa Antártico Brasileiro”, afirmou.
Também foi anunciada a chamada pública de R$ 30 milhões, que financiará o próximo ciclo de pesquisa, desenvolvimento e inovação na Antártica. O valor é o maior já registrado em 40 anos de pesquisas brasileiras na região polar e em breve será publicada.
PROANTARO Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), que completou 41 anos, tem como propósito realizar pesquisas científicas na região antártica com a finalidade de compreender os fenômenos que ali ocorrem e sua influência sobre o território brasileiro. O programa possui três segmentos: o científico, sob a responsabilidade do MCTI e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; o logístico, sob a responsabilidade da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar; e o segmento ambiental, sob a responsabilidade do Grupo de Avaliação Ambiental do PROANTAR, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente.
O Programa Ciência Antártica, do MCTI, tem por objetivo desenvolver pesquisa de excelência sobre a região Antártica e suas conexões com o Oceano Atlântico e a América do Sul, assegurando a permanência do Brasil como membro consultivo do Tratado da Antártica, ao qual o país aderiu em 1975.
De acordo com a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o PROANTAR é um Programa destaque, nele são asseguradas pesquisas de alta qualidade, com temas relevantes, de repercussão global. “Cito aqui os laboratórios da Estação Comandante Ferraz, equipados para cumprir a agenda científica do PROANTAR e as demandas da chamada pública que lançamos hoje, assegurando as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação pelos próximos anos”, afirmou.
Fonte: Agência Marinha de Notícias
O Brasil é um grande produtor e exportador de grãos de soja ( alimento + água ), porque a soja consome muito água no plantio. No deslocamento ou transporte há perdas sem dizer o volume da carga.
Logo se transformasse os grãos em pó ou pó extra fino, diminuiria o volume, agilizará os processos de industrialização, e utilizaria as energias elétrica de Itaupu, visto q os lugares de plantio ficam na região centro oeste.
Portanto a soja seria semi industrializada, geraria mais empregos, pesquisas, e até mais compradores visto q aceleraria a industrialização e comercialização.
Os cientistas e pesquisadores poderiam fazer estes estudos, e com uma soja extra fina poderia acrecenta- las em outras alimentações….
Uma das sequelas da pandemia, são pessoas sem empregos ou com baixos salários e as consequências, são pessoas comendo pouco ou sem comida.
Abraço.
De uma observação e experiência minha, na última empresa q trabalhei, tinha um restaurante interno, e as cascas dos alimentos ou parte das sobras, o pessoal do restaurante, colocava no centrifugador e saia de lá líquido e jogado fora, grande desperdício, q poderia se tornar adubo !!!
A ideia p os “cientistas e pesquisadores”, ao fazer este processo de centrifugação e jogar fora ou descarte, poderiam guardar e ajuntar com de outras empresas ou restaurantes, e com empresas especializadas na logísticas, poderiam ser jogados em áreas específicas do mar e oceanos, p que a fauna marinha, ou planctons e peixes se alimentassem destes rejeitos, e assim alimentados e fortes cresceriam rápidos e mais saudáveis, auxiliando uma pesca sustentável e mais rápida…
Este pensamento e estudo poderia auxiliar em muito a China e os seus “famosos pesqueiros”, atrás de alimentações p a gigantesca população faminta q eles possuem, comem até morcegos, gafanhotos, etc…, e se der certo, este processo todo ou em partes os próprios chineses fariam no Brasil. Há de se estudar !!!…
Os ossos bovinos, em partes poderiam ser triturados em pó fino ou extra fino, e jogados nos mares ou oceanos, e por ter cálcio, ajudariam na fauna marinha e até na formação de corais…
Se alguém perguntar e eu em particular já fiz isto- porque as sobras de alimentos não se doam p pessoas pobres ou moradoras de rua, e a resposta foi q faziam isto antes, e uma ocasião o alimento estragou ou azedou no transporte ou por ficar muito tempo feito, a pessoa consumiu e passou mal, e entrou com processo judicial contra a empresa e ganhou, e por causa disto, as sobras são descartadas ou jogados fora como pernil prontos excedentes não degustados…
O raciocínio é este, forte abraço.