(Reuters) – A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, opinou pela suspensão da decisão liminar que obrigaria a Petrobras a fornecer combustível a duas embarcações iranianas no porto de Paranaguá, no Paraná, conforme manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), instância na qual o caso deve ser decidido.
Para a PGR, a Eleva, responsável pela carga dos navios, “não provou ter direito subjetivo de comprar o combustível da Petrobras”, destacando a existência de alternativas para adquirir o produto de outros fornecedores.
“Além disso, existe uma questão de ordem pública envolvida na ação e que foi demonstrada pela União por meio do Itamaraty, que são as relações diplomáticas estabelecidas pelo Brasil e que poderiam ser afetadas pela medida pretendida na esfera judicial”, acrescentou a PGR, em nota.
Os navios, que sofreram sanções dos EUA pelo programa nuclear iraniano, buscam exportar milho para o Irã após terem trazido ureia para o Brasil. A Petrobras recusou-se a vender combustível às embarcações devido ao embargo.
Mais uma vez o amadorismo impera.
Quem está perdendo com isso é o Brasil . simples resolver o Irã mandar um navio tanque e abastecer e ir de boa.
mas o que acontece isso é um joguinho da elite , SEMPRE OS USA QUERENDO COLOCAR REGRAS. O IRÃ confiou no BRASIL MAS DEPOIS DESSA VAI FICAR MAIS ALERTA COM O BRASIL E TODOS VAIS SABER QUE OS POLITICOS BRASILEIROS SÃO FRACOS PARA NEGOCIAR.
É de conhecimento público q o Brasil há muito tempo é aliado dos USA., assim,, foi uma tremenda desídia administrativa, quiçá desorganizada, por parte do Irã, atracar seus navios em porto brasileiro para abastecimento, achando q não redpeitariamos as sanções impostas pelos USA.. Vejo q respetivos navios deveriam ter atracado em portos venezuelanos, nos poupando desse embaraço internacional.
Os produtores teriam de pagar o transporte do milho até a Venezuela para atender aos contratos de venda e arcar com o prejuizo? É isso companheiro!
Verdade. Mas também é verdade que logo logo Trump estará apertando a mão dos iranianos e tomando o mercado nosso de dez bilhões de dólares. Nunca fomos tão paus mandados como agora!
O Brasil tem que escolher um lado isso é normal, as pessoas acham que sempre dá para lucra em tudo, nem sempre é assim.
Companheiro, pergunte ao presidente do Império se não esta de olho no lucro que pode ter com esse problema?
-Lucro pelo aumento do apoio interno que einha caindo.
-Lucro de eventuais ações bélicas no Irã, tais como governo pró, petroleo, futura venda de armas norte americanas para um governo pró, etc
tomara que seja cancelado qualquer acordo com esse país, IRÃ é um encrenqueiro…
O correto seria avisar o Irã (a empresa) com antecedencia sobre a impossibilidade de abastecimento dos seus navios no Brasil, assim poderiam se abastecer antes de chegar aqui em outro pais. Fizemos isso?
Lá se vai nosso quarto maior parceiro comercial buscar outro país para comprar sem exigir nada em troca.
Desde 2009 o Irã tem nos ajudado na balança comercial
Ficando de 1 a 3 bilhões de dólares de superávit.
Em quanto o Brasil só compra no máximo 500 milhões do Irã.
O setor mas feliz com a peda deste cliente importante ao Brasil é o setor que mais apoio o atual presidente.
Viva o agronegócio brasileiro.
Perderá 2 bilhões de lucros por ano
cliente importante???, para começar nem deveria ter feito acordo com eles, são um bando de encrenqueiros, vai tarde, até nunca mais…
Quando se ver o desemprego subir a 20 milhões nos indicadores oficiais, 2 bilhões fará muita falta
Aguardamos o próximo ano
Abraço
Meu caro Renan, sua manifestação me parece demasiadamente ideologizada senão vejamos:
– A Petrobrás embora estatal é um ente integrante da administração indireta (sociedade de economia mista) tendo portanto autonomia administrativa. Ou seja, no caso em tela a empresa não está seguindo ordens do presidente;
– A Petrobrás tem papéis negociados na bolsa de valores de Nova York. Assim ela pode sofrer sanções do governo norte-americano caso venha a abastecer os navios iranianos. Caso parecido se deu quando a Embraer
– Caso venha deliberadamente abastecer o navio e sofra sanções do governo norte-americano e por consequência dê prejuízo aos acionistas a empresa pode ser demandada nos tribunais dos EUA tal como aconteceu com as perdas decorrentes da corrupção investigada pela lavajato;
– Diante disso a atitude da empresa não é nada menos que correta.