O Harry S. Truman Carrier Strike Group pode permanecer no Mar Mediterrâneo por mais tempo ao invés de ser enviado para o Oriente Médio.
O Pentágono quer ter um porta-aviões no teatro europeu como resposta às recentes atividades russas na região.
Ainda não foi tomada nenhuma decisão e o assunto está em discussão no mais alto nível do Departamento de Defesa dos EUA.
Não era tão comum assim…o que ocorria durante a guerra fria nos anos 1980 é que antes de um NAe sair o que vinha em substituição compartilhava com ele alguns poucos meses a permanência, então não havia 2 NAes todo o tempo no Mediterrâneo, e na época justamente por haver um número maior de NAes, 15 e 13 Alas Aéreas, não havia necessidade de sacrifício, as
missões duravam 6 meses sem transtornos
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Com o fim da guerra fria o número de NAes caiu para 12 e 10 Alas Aéreas e o Mediterrâneo perdeu importância assim os
NAes de ambas as costas passaram a revezar-se no Mar Arábico e Golfo Pérsico por conta do Iraque principalmente e então começaram missões de 8 meses ou mais o que fez um estrago enorme no cronograma de operações e manutenções e
causou grande descontentamento nas tripulações e familiares…poucos anos atrás concordou-se com missões de 7 meses
e isso tem sido mantido.
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Hoje existem “apenas” 11 NAes e um deles o mais novo o USS Gerald Ford não está nem próximo de sua primeira missão e
conta-se com “apenas” 9 Alas Aéreas.
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No mais NAes da costa leste já passaram um tempo extra no Mediterrâneo antes…ano passado o USS George Bush ficou um mês no Mediterrâneo e participou da Operação “Inherent Resolve” bombardeando alvos na Síria.
Era comum a 6a frota ter até mais de um CSG. As tensões no OM e Pacífico mudaram isso. Daqui a pouco, vão ter poucos pra dar conta de tudo.