O Parlamento do Mercosul (Parlasul) manifestou hoje (10), em sessão extraordinária ocorrida em Montevidéu, capital do Uruguai, seu rechaço ao controle britânico sobre as Ilhas Malvinas, reivindicadas pela Argentina. Por meio da Declaração de Montevidéu, aprovada por unanimidade, o Parlasul expressou seu “mais firme respaldo aos legítimos direitos da República Argentina na disputa de soberania sobre as Ilhas Malvinas, Georgias do Sul e Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes”.
De acordo com os legisladores do Parlasul, a disputa é um conflito “colonial” de alcance “global”, agravada pela militarização das ilhas e a “exploração ilegítima” de seus recursos pesqueiros e de petróleo, o que ameaça a paz na região. O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Héctor Timerman, disse que, quando a coroa britânica ocupou as ilhas, o fez para controlar a única passagem natural entre o Pacífico e o Atlântico, e reforçou tratar-se de uma “questão regional”.
O presidente da delegação argentina, senador José Mayans, agradeceu, em nome de seu país, a solidariedade dos países que integram o Parlasul. “Esta solidariedade nos dá unidade, e a unidade nos dá força para alcançar essa meta de justiça social que queremos todos para nossos povos”, disse.
O presidente do Parlasul, o deputado uruguaio Rubén Martínez Huelmo, disse que o parlamento fará esforços para conseguir alcançar o início do diálogo entre os governos argentino e britânico, assim como já foi pedido pelas Nações Unidas e a comunidade internacional e vem sendo desconsiderado pelo Reino Unido. Em junho, foi criada uma comissão específica no Parlasul para se dedicar ao tema das Malvinas.
As Ilhas Malvinas são um território autônomo administrado pelo Reino Unido, mas geograficamente estão no Extremo Sul do Continente Sul-Americano. Em 1982, os argentinos ocuparam pela força o território, dando expressão militar às suas reivindicações. Porém, entre maio e junho do mesmo ano, os britânicos retomaram o controle e a soberania durante a Guerra das Malvinas.
Politicamente, no ano seguinte, a vitória britânica na guerra ajudou o governo conservador liberal de Margaret Thatcher a ser reeleito. Na Argentina, precipitou a queda da junta militar que governava o país, levando às eleições e ao retorno à democracia.
FONTE: Agência Brasil por Danilo Macedo
“Parlasul faz declaração de apoio”
Quero ver na hora que o bicho pegar quem é que vai querer apoiar !!!
Mas atenção, o império britânico ainda não morreu (australia, nova-zelândia, gibraltar, trinidade e tobago, etc, etc),e os poderosos filhos deste império , estado-unidos e canada, eles não vão perder a Hegemonia do mundo, isso inclui tanto o atlântico norte como o sul, as Malvinas é base que esse império tem de controle sobre o altântico sul, As Malvinas tem a função estrátegica, igual a um portaviões, qualquer ameaça nessa nossa do globo, os ingleses têm sempre uma palavra a dizer, eles jamais abrirão mão de vector de projecção de forças, E cada vez mais militarizam aquela área, Os Argentinos têm k ter paciência e muita paciência, Espanha não conseguiu Gibraltar de volta, A guerra não é solução, A solução será mesmo a via diplomática, por meio do CS da ONU, Essa instituições sulamericanas , brics, etc e etc não têm expressão nenhuma quando o assunto é bater de frente com a inglaterra ou estados unidos, Os nossos irmãos tem que procurar o combate diplomatico, mas é difícil com essa situação economica.
Não está havendo aumento de militarização nas Falklands,
muito pelo contrário e acredita-se que as forças lá sejam suficientes
para dissuadir os argentinos de nova invasão.
O número de tropas continua o mesmo, assim como, o
número de aeronaves de caça, 4 Typhoons, e um navio
OPV o HMS Clyde.
A Royal Navy continua enviando apenas uma única fragata
para patrulhar o Atlântico Sul no que eles chamam de “Atlantic Patrol
Tasking-South” que envolve não apenas as Falklands , mas, também
patrulhas na costa ocidental africana incluindo o Golfo da Guiné
“famoso” por seus piratas.
Em primeiro lugar, deveria o Brasil seguir sua Constituição, que no inciso III do Art. 4º, DETERMINA que sua política de Relações Internacionais vai respeitar a Autodeterminação dos povos.
Em função disto, independente de ameaça a nossa soberania ou de apoio a outro pais da América Latina, já foi feita uma consulta interna ao povo das Falklands e eles decidiram, por 98% dos votos que querem pertencer a Grã Bretanha.
Se hoje existe uma escalada militar para manter as ditas ilhas, é decorrente única e exclusivamente consequência da invasão de 1982, pois, naquela época os Ingleses pouco, ou nenhum valor, davam às defesas das citadas ilhas; portanto, culpa dos Argentinos.
O respeito a Autodeterminação dos povos, comando constitucional de nossa Lei Máxima, está sendo desrespeitado, e não é questionado, em função de um apoio politiqueiro a um governo populista que usa tal questão única e exclusivamente para desviar a atenção de se povo para o fato de que estão cada dia mais miseráveis e com menos democracia.
A nossos parlamentares falta cobrar da Presidente sua obrigação de cumprir a Carta Magna, que obriga a aceitar a decisão interna dos moradores das Falklands (princípio da autodeterminação dos povos) e respeitar o desejo de nossos outros vizinhos, mais ao sul, que querem a cidadania britânica.
O resto é discurso vazio (Retórica Sofista) e ilegal, de acordo com nossa própria Constituição !!!!
Concordo com o EMS, Parlasul e nada é a mesma coisa, são gritos de anões diplomáticos, o que irão fazer? bloqueio comercial contra a Inglaterra? Não tenho nada contra os argentinos, mas esta choradeira pelas Malvinas cansa, o governo sempre utiliza as ilhas para ter apoio da população enquanto varre os verdadeiros problemas para baixo do tapete, não vai dar em nada. Os Ingleses nunca sairão.
Incrível,
Então, o Parlasul deveria reconhecer a soberania britânica sobre as Malvinas (conquistadas em ato de pirataria)? Os interesses da Inglaterra são mais próximos da AL que os dos argentinos? Claro que não !! Se a Argentina conseguirá ou não tal façanha, a História dirá. Agora, nada mais NATURAL que o Parlasul apoiar as demandas argentinas e para o Brasil a Argentina é muito importante, Geo – Política básica. Depois é a esquerda que faz análises “ideológicas” né.
caros
A Argentina é nosso maior parceiro na America Latina. Não esqueçam que temos um pitbull dos yankees na nossa …. o tempo todo. quem vcs acham que tomariam nossas dores? Claro que os latinos, que assim como nós ainda sofrem os efeitos coloniais.
abçs
Patético! Os argentinos jamais nos apoiariam, são arrogantes e se tentarem mais uma vez, serão enxotados como galinhas.
Os Argies não fizeram o dever de casa, a fora se não tivessem invadido as ilhas já seriam Malvinas, se demorassem mais um ano para invadir, os ingleses pressionados pelo Tio Sam para aumentarem as apostas no pôquer nuclear, já teriam vendido várias escoltas a fora o Invencible para a Austrália, o Hermes para a Índia e teriam somente o Ilustrious, paralelamente todos os 15 SUEs e Exocets seriam entregues a Argentina, a coisa ficaria mais difícil para os Ingleses. Infelizmente o bêbado do Galtieri mandou vários jovens para a morte em algo que poderia vir diplomaticamente e quase de graça.
Parlasul tem o mesmo peso político internacional que o Mercosul tem peso comercial ou seja nenhum!
Argentina já sabe à muitos anos da existência de reservas consideráveis de petróleo ao largo das Malvinas e Georgias do Sul e os ingleses já se preparam para explorar tais reservas.
O tempo corre contra os Argentinos, que na minha opinião perderam a oportunidade em 1982 de reconquistar as illhas, agora é preciso tempo e recursos para recuperar as ilhas por via diplomática ou militar.
Blá blá blá Argenzuela nunca terá as ilhotas de volta e ponto.
Os argentinos ficam chorando o leite derramado.