Segundo publicado pelo site Save the Royal Navy em seu Facebook, o OPV HMS Clyde de propriedade da BAE Systems viria para a Marinha do Brasil ao final deste ano. O navio se encontra nas Falklands e em breve iniciará sua última viagem a serviço da Royal Navy (o navio está a serviço da Royal Navy através de um Leasing).
O navio foi oferecido à Marinha do Brasil 2 anos atrás e após estudos, segundo o DAN apurou com fontes do mercado de Defesa, a MB recusou formalmente a aquisição do mesmo. A prioridade era o Brasil, mas quando a MB declinou formalmente.
Abaixo segue a publicação do Facebook:
“Os habitantes das Ilhas Falkland farão uma festa de despedida para o HMS Clyde. O Clyde partiu de Portsmouth em 20 de agosto de 2007 e está no Atlântico Sul desde então. Ele ainda pertence aos seus construtores, a BAE Systems, e é alugado à RN. Ele será transferido para a Marinha do Brasil ao final deste ano. O HMS Forth em breve navegará para o sul como seu substituto”.
O HMS Clyde é um OPV que se encontra em excelente estado e seria uma boa aquisição para a MB, reforçando o trabalho de patrulhamento de nossa Amazônia Azul. Acredita-se que a recusa se deva porque o HMS Clyde pertence a classe River I e é bem diferente da classe River II, o que pode ter pesado na decisão da MB.
Ainda segundo a mesma fonte, a decisão foi prioridade de gastos e de esforços internos. O mesmo time que estava envolvido na análise do Clyde também foi designado pelo Alte Leal Ferreira para trabalhar na compra do PHM Atlântico, portanto não houve folego financeiro, nem de recursos humanos para as duas frentes.
HMS Clyde
O HMS Clyde (P 257), é uma embarcação de patrulha offshore e é o décimo navio da Royal Navy a ter esse nome. O navio foilançado em 14 de junho de 2006 na Base Naval de Portsmouth pelos construtores de navios do Grupo VT em Portsmouth, Inglaterra e é a quarta embarcação da classe River I, com um deslocamento de 2.000 toneladas e um canhão Oerlikon KCB de 30 mm no lugar do canhão de 20 mm instalado em navios da classe Tyne River.
Como poderia estar a nossa Força Armada se nesses 30 anos de roubalheira só 5 por cento fosse aplicado em modernidade, pesquisas , equipamentos e formação de m.o.?
Realmente a recusa das demais River batch I por parte da MB pelo motivo alegado (ausência de convoo) fazia algum sentido, embore eu discorde da motivação — não temos ANV disponíveis para operar nos NPaOc mesmo e o seu embarque seria muito ocasional. E UAVs que eventualmente fossem adquiridos poderiam operar mesmo sem o convoo. Já em relação ao HMS Clyde essa limitação já está completamente encerrada e as diferenças entre ele e os Amazonas (que seriam quase um batch 1.5) não são tão grandes — talvez o maior diferencial seja o grupo propulsor.
Padilha, vc poderia compartilhar a fonte onde a MB teria recusado o navio e onde a BAES alega que outro comprador já arrematou o mesmo?
A propósito, saberia dizer se ocorreu a mostra de desarmamento da Corveta Jaceguai? Lembro de ter lido que seria no início de setembro, mas a data passou e não vi nenhuma notícia. Obrigado!
E o que resta agora a MB é comprar estes barcos “desdentados” dos saldões e dos fins de feiras pelo mundo, ou ficar sem navio algum nos próximos anos, e ficar na posição humilhante de ter que assistir da praia aos barcos chineses pescar a vontade dentro das nossas águas territoriais…..Pois não existem mais navios como fragatas ou destroiers, como haviam nas décadas de sessenta ou setenta….Triste fim do Legado de Tamandaré….(A lição não foi aprendida, com a construção naval dentro de casa…)…
Como poderia estar a nossa Força Armada se nesses 30 anos de roubalheira só 5 por cento fosse aplicado em modernidade, pesquisas , equipamentos e formação de m.o.?
Realmente a recusa das demais River batch I por parte da MB pelo motivo alegado (ausência de convoo) fazia algum sentido, embore eu discorde da motivação — não temos ANV disponíveis para operar nos NPaOc mesmo e o seu embarque seria muito ocasional. E UAVs que eventualmente fossem adquiridos poderiam operar mesmo sem o convoo. Já em relação ao HMS Clyde essa limitação já está completamente encerrada e as diferenças entre ele e os Amazonas (que seriam quase um batch 1.5) não são tão grandes — talvez o maior diferencial seja o grupo propulsor.
Padilha, vc poderia compartilhar a fonte onde a MB teria recusado o navio e onde a BAES alega que outro comprador já arrematou o mesmo?
A propósito, saberia dizer se ocorreu a mostra de desarmamento da Corveta Jaceguai? Lembro de ter lido que seria no início de setembro, mas a data passou e não vi nenhuma notícia. Obrigado!
Vamos aguarda a posição de nossa marinha
Já há a posição da dona do navio. Infelizmente perdemos ele.
Não se pode perder o que já não era nosso…
Fato!
E o que resta agora a MB é comprar estes barcos “desdentados” dos saldões e dos fins de feiras pelo mundo, ou ficar sem navio algum nos próximos anos, e ficar na posição humilhante de ter que assistir da praia aos barcos chineses pescar a vontade dentro das nossas águas territoriais…..Pois não existem mais navios como fragatas ou destroiers, como haviam nas décadas de sessenta ou setenta….Triste fim do Legado de Tamandaré….(A lição não foi aprendida, com a construção naval dentro de casa…)…