A Marinha do Brasil e a Marinha Nacional Francesa realizaram a “Operação Joana D’arc”, no início de maio, que consistiu em exercícios combinados de desembarque para cerca de 250 militares brasileiros e franceses, por meio de Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf) e de Embarcações de Desembarque de Carga Geral. Foram feitos também adestramentos no mar, durante a PASSEX, com a participação dos navios da Esquadra Brasileira, todos na área marítima entre a cidade do Rio de Janeiro e a Marambaia, no Rio de Janeiro.
Essa operação faz parte de uma conduta de exercícios navais entre as duas Marinhas e envolve diferentes meios. Entre eles, os navios franceses: o BPC Tonnere, o BSAH Seine e a Fragata La Fayette e os navios brasileiros, Navio de Desembarque de Carros de Combate Almirante Saboia, o Porta-Helicópteros Multipropósito Atlântico, a Fragata Independência, o Navio de Patrulha Oceânico APA e a Embarcação de Desembarque de Carga Geral Marambaia, além das aeronaves UH-12, UH-15 e SH-16.
Essa também é uma oportunidade de trocar conhecimento, aperfeiçoar e colocar em prática as doutrinas militares pré-estabelecidas para os treinamentos propostos. Assim como promover o intercâmbio cultural entre os militares das duas nações.
FONTE: MB
Achei interessante o fato que todos os navios franceses são equipados com embarcações orgânicas semirrígidas ZODIAC MILPRO, em sua maioria do modelo Hurricane ZH-630.
A Marinha Francesa escolheu o modelo ZH-630 como o padrão para equipar seus navios (cerca de 50 unidades em operação), recebendo a classificação EDO-NG (embarcação operacional – nova geração).
Presentes nas fragatas classe La Fayette e FREMM, nos BPC e B2M, o ZH-630 vem demonstrando sua confiabilidade em todo tipo de missão, e em especial nas operações de luta contra a pirataria no Golfo de Aden, na controle imigratório no Mediterrâneo e na luta contra o narcotráfico nas Antilhas.
O Comando Hubert ponto de lança das operações especiais francesa também escolheram os semirrigidos da ZODIAC da linha Hurricane, os mesmos do GRUMEC. Embarcações com mais de 10 anos em operações pesadas.
Parabéns pela cobertura. Só através do DAN é que ficamos sabendo dos por menores. Aguardo por mais notícias em especial dos exercícios realizados.
Seria interessante se o Bahia também participasse desse exercício assim como o Atlântico participar de um exercício com os ingleses.
André,
Infelizmente, nesse exercício o Bahia ainda se encontrava docado no AMRJ, no próximo ele estará pronto!
Abs,
Ótima Materia , Mas Porque a Marinha (Fuzileiros) não adquiri dos Escedentes dos EUA (via FMS) umas Dezenas de M- 109 A5 e Moderniza assim como o Exercito Brasileiro o Fez ?
Dá pra ir fazendo alguma coisa com POUCO , e essa é uma delas que não ia atrapalhar em nada , pelo Contrário .
12/05/19 – domingo – btarde. Padilha, informações que sabíamos é que seriam 4 fragatas junto ao Atlântico, e não foi o que aconteceu, inclusive eu como um entusiasta fiquei muito feliz com o esforço da MB em tornar operacional 4 fragatas em um exercício. Não foi isso que aconteceu, BNRJ/AMRJ, continua com várias inoperantes, há uma divisão no sentido de não sabermos quantas realmente são operacionais hoje. Espero que tenham visitado e considerarem ela como próxima aquisição.
Vovozao, boa noite!
Me desculpe, mas a fonte de onde tirou essa (des)informação não sabe o que está dizendo…
Eu estava a bordo do nosso Capitânia acompanhando o exercício…
Legal ver os comandos anfíbios!! Padilha você poderia fazer uma matéria ou uma visita ao Batalhão Tonelero? para contar um pouquinho mais sobre a missão e cotidiano dessa unidade…
Está na agenda. Aguarde.
Será que alguém consegue alguma informação dos franceses sobre as La Fayettes , condição dos navios, qual a previsão de fato da baixa delas, custo aproximado da modernização proposta para a França e se de fato há possibilidades delas serem vendidas ao Brasil num futuro próximo.