O Desembarque Ribeirinho para a simulação de reconquista de um território é uma das ações programadas da Operação Amazônia. Durante a primeira semana de Operação, que ocorre de 17 a 28 de setembro, a atividade vem sendo treinada pelos Fuzileiros Navais. Por meio de Lanchas de Ação Rápida, os fuzileiros são transportados até as margens dos rios, onde realizam de forma simulada a reconquista de um território de posse do inimigo. No dia 26 de setembro, essa ação ocorrerá conjuntamente com as três Forças em Paricatuba, com a presença do Ministro da Defesa, Embaixador Celso Amorim.
De acordo com o Comandante da Força Naval Componente, Vice-Almirante Antonio Carlos Frade Carneiro, o momento desse exercício conjunto será o de maior integração da Operação e trará uma novidade. “Recebemos um Batalhão de Infantaria de Selva, do Exército Brasileiro (EB), que fará a substituição dos Fuzileiros Navais após o desembarque e retomada do território. A atuação se reveste de uma característica que entende completamente a atuação conjunta. Estaremos trabalhando com a Marinha com elementos fora da nossa área de operação, com o EB, trabalhando em conjunto, e com o apoio aéreo da Força Aérea, tanto para trazer reforços quanto com o apoio de fogo na nossa área de desembarque. Esse será o elemento mais complexo de coordenação de uma Operação Conjunta”, explicou o Almirante.
Segundo o Comandante do Batalhão de Operações Ribeirinhas, Capitão-de-Fragata Paulo Tinoco, cerca de 400 Fuzileiros Navais participam da Operação. “Recebemos um reforço do Grupamento de Fuzileiros Navais do Comando do 4º Distrito Naval. Estamos embarcados nos meios da Flotilha da Marinha e em embarcações regionais, que estão sendo escoltadas pelos Navios-Patrulha. Além do Desembarque Ribeirinho, realizamos apoio no deslocamento da Força-Tarefa Ribeirinha e no Controle de Hidrovias, acompanhando as inspeções às embarcações que navegam pela região”.
A atuação integrada das três Forças Armadas é o principal objetivo da Operação Amazônia. Como em um verdadeiro combate, durante duas semanas, Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira operam conjuntamente, colocando em prática, por meio de uma doutrina única, ações que normalmente realizam separadamente.