A Operação “Amazônia Azul – Mar Limpo é Vida!” entrou na sua 3ª fase, que vai até o dia 19 de fevereiro e acontece na área marítima compreendida entre os estados do Rio de Janeiro e Pará.
Durante esse período, a Esquadra Brasileira disponibiliza 9 navios e 11 aeronaves (aviões e helicópteros) para, juntamente com o Grupo de Acompanhamento e Avaliação – GAA, formado pela Marinha do Brasil, Ibama e ANP, e os coordenadores operacionais regionais, reforçar o monitoramento das áreas afetadas pelo derramamento de óleo que atingiu o litoral brasileiro, no segundo semestre do ano passado.
O Grupo-Tarefa da 3ª fase da Operação “Amazônia Azul – Mar Limpo é Vida!” se dirigiu ontem em direção às regiões Norte e Nordeste do país, locais que foram mais afetados pelas manchas de óleo.
Na operação, que acontece paralelamente com a “Aspirantex” e a Operação “Verão”, esta última coordenada pelos Distritos Navais, estão envolvidos cerca de 2.900 militares, dentre eles, destacamentos de Fuzileiros Navais e de Mergulhadores de Combate, que estão distribuídos nos navios participantes, prontos para atuar na limpeza de qualquer vestígio de óleo que venha a ser encontrado durante esse período, no mar, praias, mangues e recifes. “Em razão das características de seus meios, a Esquadra consegue contribuir com o GAA e os coordenadores regionais no monitoramento de áreas marítimas afastadas, bem como em trechos da costa cujo acesso por terra se torna mais difícil, permitindo a revisita dessas áreas anteriormente atingidas”, explica o Comandante em Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Mello.
A 3ª fase da Operação “Amazônia Azul – Mar Limpo é Vida!” faz parte de um esforço continuado que a Marinha do Brasil vem realizando, desde a primeira ocorrência de manchas, na contenção e neutralização dos efeitos danosos à natureza e à população.
As ações voltadas para esse fim têm ocorrido em conjunto com o GAA, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, ICMBio, Polícia Federal, Petrobras, Defesa Civil, além de outros órgãos municipais, estaduais e federais, empresas e universidades.
FONTE: MB