Por Richard Scott
Um folheto de vendas divulgado pela Autoridade de Vendas de Equipamentos de Defesa (DESA) do MoD no início deste mês, revelou detalhes de mais de 10 embarcações da Marinha Real (RN) e da Frota Auxiliar (RFA) sendo oferecidas para venda posterior e potencial serviço adicional. DESA é a organização dentro do MoD responsável por gerenciar a venda e transferência de equipamentos militares das Forças Armadas britânicas excedentes.
Entre os navios que estão sendo colocados à venda estão os caça minas da classe Sandown, que serão retirados de serviço no final de 2025, quando uma nova geração de MCMs autônomos começar a entrar em serviço. O ex-HMS Blyth e o ex-HMS Ramsey, desativados em Rosyth em agosto de 2021, já estão reservados para transferência para a Marinha ucraniana, após reparos pela Babcock.
Outros cinco navios, HMS Penzance, HMS Pembroke, HMS Grimsby, HMS Bangor e HMS Shoreham, estarão disponíveis nos próximos quatro anos. Segundo a Jane’s, Bangladesh e Egito manifestaram interesse inicial. A DESA disse que estava “trabalhando com a indústria para desenvolver oportunidades de melhorias autônomas para essas plataformas”.
A disponibilidade de fragatas Type 23 também está sendo anunciada pela DESA. Embora navios específicos não sejam identificados, o ex-HMS Monmouth está agora atracado em Portsmouth depois de ser desativado no final de junho de 2021, enquanto o HMS Montrose deve se aposentar em 2022.
Ambos os navios são objeto de uma oferta de governo à governo com a Grécia para atender à necessidade da Marinha Helênica de fragatas provisórias. No entanto, é reconhecido que a ex-Monmouth exigiria uma reforma substancial para permitir o serviço operacional adicional.
Outro navio da RN que está sendo anunciado é o navio de pesquisa oceânica HMS Scott, de 24 anos, que deve se aposentar em 2022. De acordo com o resumo da embarcação, o Scott “pode ser equipado com os equipamentos comerciais mais atuais de pesquisa oceânica de alto mar, no âmbito de um programa que pode ser entregue pela DESA”. Alternativamente, o navio de deslocamento de 13.500 toneladas também poderia ser capaz de atuar como um “navio-mãe”.
Três embarcações da RFA estão sendo anunciadas para venda. O RFA Argus, que atende em uma capacidade dupla como navio primário de recebimento de feridos e navio de treinamento da aviação, está planejado para deixar o serviço em 2024, enquanto os navios de apoio ex-RFA Fort Austin e ex-RFA Fort Rosalie estão atualmente em Birkenhead.
Até quatro hovercrafts, Landing Craft Air Cushion (Light) 2400TD, operado pelos Royal Marines até este ano, também estão sendo anunciados. De acordo com a DESA, estes estão sendo disponibilizados totalmente reformados através da Griffon Hoverwork (como fabricante do equipamento original).
Uma miscelânea de embarcações menores também está sendo disponibilizada para venda. Isso inclui os barcos de patrulha rápidos HMS Scimitar e HMS Saber (usados pelo Esquadrão de Gibraltar até o ano passado), embarcações de assalto Rigid Raider, barcos infláveis rígidos Pacific 22 Mk II e barcos de piquete usados para manuseio de barcos e treinamento de marinharia por oficiais cadetes da RN no Britannia Royal Naval College em Dartmouth.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Jane’s Navy International
Nota do Editor: O MoD está fazendo uma liquidação total com fragatas, caça minas (MCM), embarcações rápidas, hovercrafts e navios auxiliares. Vale salientar que essas embarcações, mesmo que tenham um bom preço de aquisição, necessitam de revisões de grande monta, ou seja, um grande investimento para que possam operar com efetividade. Em alguns casos, é colocar “dinheiro bom em navio ruim”.
João, no DAN não é permitido comentários em caixa alta (maiúsculas). Peço que os próximos comentários sejam como estou fazendo esta observação. Ok?
EU FUI ACOSTUMADO COM EMBARCAÇOES DE MADEIRA .
COM UM CERTO TEMPO TROCAVAMOS AS OBRAS MORTAS POIS SEMPRE ERAM AS PRIMEIRAS A SEREM COMPROMETIDAS E POR MUITO TEMPO DEPOIS TROCAVAMOS AS TABUAS DO FUNDO OBRAS VIVAS.
E TINHAMOS IO BARCO POR MAIS 20 ANOS .
HOJE TEMOS O AÇO QUE NOS DA MAIOR PROTEÇAO DE NAVEGABILIDADE.
SE TODAS AS EMBARCAÇOES DA MARINHA FOSSE REFORMADAS E MODERNIZADAS NO SEU SETOR DE PROPULÇAO PARA A DIESEL E MOTORES MODERNOS .
NOSSA FROTA DA MARINHA DE GUERRA SERIA MAIOR DO QUE A DA CHINA
LEMBRO ME DO ALMIRANTE BARROSO. QDO FOU LEILOADO EM 1978 .
ENCONTRAMOS DENTRO DAS CAVERNAS DELE ATE BALA DE CANHAO, O COSTADO DELE ERA DE UMA POLEGADADAVA PARA FAZER JATEAMENTO , TROCAR OS PROPULSORES E ELE ESTARIA NAVEGANDO ATE HOJE .
REFORMAR UM NAVIO E TERMO MEIO CAMINHO DA CONSTRUÇAO DE UMA EMBARCAÇAO NOVA .
EXEMPLO DO PIRTA AVIOES SAO PAULO .
ERA APENAS TROCAR AS CALDEIRAS PROPULSSORAS PARA MOTORES MODERNOS E DEIXAR A 1 CALDEIRA PARA AS CATA PULTAS.
TERIAMOS HOJE O PIRTA AVIOES MAIS VELOZ DO MUNDO VEJA O EXEMPLO DOS ?AVIOS PASSAGEIROS
MOTORES MODERNOS. COM VELOCIDADES ACIMA DE 20 NOS.
Boa noite, a todos os participantes dos comentários deste site!
Por favor: Gostaria de ver mais detalhes de cada embarcação postas a venda pela GB(UK) e com a respectiva foto: Ano de fabricação, capacidades de navegação, tecnologias e armamentos(tanto incorporados quanto embarcadas e que possa receber), peso, quando passou pelas revisões de 1º, 2º e 3º escalão! Ou seja toda a ficha técnica e histórico de cada embarcação junto com a respectiva foto! Em uma outra reportagem sua sobre este assunto mais aprofundado e se possível seria interessante fazer um comparativo com a ficha técnica das embarcações correspondentes que a MB tem disponível no momento! Atenciosamente, IRAN
P.S.: A princípio toda oferta de oportunidade deve ser avaliada o custo-benefício; sua necessidade; o ganho de capacidade, preço e financiamento de longo prazo(Ex:30 anos) ofertado pelo país ofertante; Principalmente se tratando da Royal Navy; Quem sabe uma grande compra(combo) com prazos longos, juros baixos, preços baixos e uma negociação que inclua o descomissionamento mais rápido das 6 últimas fragatas Type 23, 2 navios tanque&suprimentos diversos, navios multipropósito, 2 navios de desembarque anfíbio, mais helicópteros de ataque marítimo em uma grande negociação bilateral entre as duas nações tem que ser bem avaliado e tentado! Ainda mais que a GB(UK) está precisando urgentemente de compras de emergência de gêneros alimentícios e Petróleo; Pois estão enfrentando uma grande crise de desabastecimento de alimentos e combustíveis! Grato…
Essa fragata tipo 23 deve ser usada como reserva … nem mesmo os chilenos estão interessados
Estaremos com problemas na minagem em breve. E tivemos perdas de navios de apoio como o Ceará. Tudo é uma questão de ver o caso concreto. Custo e benefício sem achismo ou apriorismo. A MB sempre fez boas compras de oportunidade e neste campo sabe bem o que faz.
Isso não é muito verdade, pois temos exemplos recentes de aquisições de navios que foram e ainda estão sendo apenas dores de cabeça e gastos astronômicos.
Tipo? O exemplo do NAM desmente isso mas se voce tiver exemplos comprovando o que diz sou todo ouvidis. São Paulo era francês. Quando os ingleses nos empurraram abacaxi? Achas que teremos dinheiro pra navios de minagem novos?
Um monte de sucata ja reservada pra varios clientes e nos aqui sem nada mais um vez !!!
Falar que é sucata é facil !!!!
O atlantico foi comprando desse mesmo vendedor de sucata nao esqueça disso !!!
Melhor guardar dinheiro pra mais Tamandarés! Se tudo correr bem, até 2025 teremos a primeira Tamandaré novinha e operacional, se não estou enganado. Então que passemos um pouco mais de aperto mas que consigamos focar num projeto moderno e pensado pro nosso TO.
Só uma observação não se guarda dinheiro público dessa forma. Não gasto agora pra poder gastar depois… Não é bem assim. As verbas são disponibilizadas por exercício. Terminou o ano começa tudo de novo. Não gastou zerou! Entra um novo orcamento com novos programas e tales. O fato de não ter gasto esse ano não é garantia nenhuma que terá o dinheiro no futuro. Depende de nova negociação política.
Exatamente!!!!
Foi entregue em reais a engepron valor correspondente a 4 Tamandares, com desvalorização cambial inexplicável ocorrida, sumiram 2 Tamandares. Se conseguir viabizar as 4 em prazo curto, será uma bela Vitória a MB. Lembro também que custo scorpene vai drenar boa parte orçamento, serão anos dificeis por conta desta desvalorização criminosa. As type 31 terão preço, prazo, porte bom para ser bem arma da e espaço para incremento de armamentos. Começaram depois e já estão cortando aço (ver matéria da DAN ). Quatro type31 mais 4 Tamandares torna viável frota superfície nesta década. Faz Tamandares aqui e pega financiamento 30 anos com Inglaterra para as type 31.
As necessidades da marinha nao sao so escoltas. Precisamos navios de apoio, pesquisa, minagem. As tamandarés suprem so um nicho.
Só sucata. Deixem para o Chile!
Navios com menos de 8 anos de vida. Mesmo com a modernização, são vasos antigos. É bom para países que não enviam seus navios para missões no mediterrâneo (como o Brasil fez por mais de 1 década na missão do Líbano)
É bom para marinhas que deixam seus navios 99,99% do tempo nos portos. No mais, foco nos programas. Até a construção da primeira Tamandaré vão surgir melhores oportunidades para vasos de segunda mão.
Navio com 8 anos é navio antigo?!?
A maioria dos meios que serão disponibilizados já estão no fim da vida útil, mas há excessão.
Quanto ao pessoal que sucata vai para o Chile, trata se da marinha mais bem equipada da AL, embora isso atualmente não vale mais como algo considerável já que as marinhas da Argentina e Brasil estão na penúria.
“É bom para marinhas que deixam seus navios 99,99% do tempo nos portos”. Falou da gente mesmo…
Chega de FERRO VELHO , creio que não servem nenhuma para nossa situação, estou de acordo que é botar dinheiro fora , mas quem sabe o Chile se interesse? Vamos aguardar e construir nossos meios navais já a partir de 2022, paciência !
Concordo com vc Marcelo, devemos investir nossos impostos em equipamento novo , avançado tecnologicamente e com custo de operação baixo.
Se tivermos que comprar algo de oportunidade, que seja com mais ou menos 20 anos de uso no máximo, como foram o atlântico e o Bahia.
Porcaria velha, com 30 anos ou mais de uso, manda pro Chile!
É?? e até as novas fragatas estarem prontas, iremos utilizar o que??? caso você não saiba, até 2026, todos os nosso meios de escolta serão retirados de serviço (com exceção da CV- Barroso). E aí, ficaremos sem navios até lá??? pois a primeira fragata Tamandaré só será lançada ao mar em 2025, isso se não houver mais atrasos. E tem mais, ela será lançada ao mar em 2025, e só estará operacional lá pra 2027!
A MB pretendia revitalizar 3 Fragatas Niteroi para operarem por cerca de 15 anos. Segundo li, não seria uma modernização com troca de radares, sensores, etc. Seria uma pequena modernização, mais no sentido de prolongar a vida útil para poder operar por mais uns 15 anos. Não sei como está esta situação, o Padilha e o Guilherme talvez possam esclarecer, mas acredito que pelo menos 3 FCN permanecerão na força por alguns anos mais do que esta data de 2026, além da Corveta Barroso. Portanto a MB terá pelo menos esses 4 navios de combate quando começarmos a receber as novas Fragatas Tamandaré.
É o suficiente? Com certeza é pouco. Mas também sou da opinião que comprar navio usado apenas para fazer número, não compensa. Só se o navio estiver em bom estado, puder operar por no mínimo 15 anos e possuir poder de combate aceitável. Caso contrário, melhor focar nossos escassos recursos em mais navios novos.
Só complementando, eses vasos ofertados seriam disponibilizados para daqui uns dois ou quatro anos, para só então serem revisados e recolocados em operação (já sem os meios de combate atuais, tais como grande parte de armamentos e sistemas de radares, etc). Se focarmos apenas nas Fragatas, essas valorosas porem idosas britânicas estariam disponíveis somente após a primeira Tamandaré…ou seja, é uma condição pior ainda do que o pressuposto…
Realmente seria aplicar recursos em meios não tão eficases.
Por exemplo, os MCMs seriam, ao meu ver, muito inferiores às embarcações ofertadas pela SAAB para serem fabricadas no Brasil (opção esta entre as mais modernas do mundo atual!) não só em quantidade (precisamos de pelo menos umas 6 embarcações imediatamente) mas também em qualidade .
As MCMs britanicas ofertadas obedecem em linhas gerais a conceitos de dezenas de anos atrás e acredito que dificilmente poderiam ser adequadas a procedimentos sofisticados; o seu custo de ciclo de vida ao operar na MB seria muito superior a embarcações novas.