Por Virgínia Silveira
Diante de um cenário de incertezas e restrições orçamentárias, a Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) precisou fazer alguns ajustes para enfrentar os desdobramentos da crise econômica e política vivida pelo país. No segundo semestre do ano passado reduziu 100 postos de trabalho, número que o presidente da companhia, André Amaro, considera suficiente para a empresa prosseguir na execução dos projetos de acordo com a disponibilidade de recursos.
Permanecer na defesa no momento da crise, segundo o executivo, é natural para uma empresa que está comprometida com os projetos estratégicos do país no longo prazo. “Nos últimos quatro anos investimos R$ 400 milhões nos programas de defesa”, disse.
O investimento, segundo Amaro, foi uma resposta da empresa às diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa (END), aprovada em 2008, e que apontava para uma agressividade de investimentos no setor. “Nos mobilizamos para atender às expectativas do governo naquele momento. Este ano, porém, o foco será na execução e eficiência dos contratos atuais.”
A empresa lidera a participação brasileira no programa de desenvolvimento de submarinos (Prosub) para a Marinha, orçado em R$ 23 bilhões. Junto com a francesa DCNS, ela controla a Itaguaí Construções Navais (ICN), que está construindo dois estaleiros e uma base naval no município de Itaguaí, no Rio de Janeiro.
No próximo ano, os dois estaleiros darão início à construção de quatro submarinos de propulsão convencional e um nuclear, além da infraestrutura necessária à produção e manutenção dos equipamentos.
Os submarinos que serão construídos no Brasil, explica o executivo, terão mais de 36 mil itens produzidos no país, formando uma cadeia produtiva composta por mais de 30 empresas. O pico da mão de obra está previsto para ocorrer em 2017, com a geração de 1875 empregos, entre diretos e indiretos. Desde o início do projeto, em 2010, 243 engenheiros, técnicos e operários brasileiros foram capacitados nos estaleiros da DCNS na França.
Empresa lidera participação do país no programa de submarinos para a Marinha, orçado em R$ 23 bilhões
O Prosub, segundo Amaro, é praticamente o único projeto da Odebrecht que tem conseguido avançar de acordo com o cronograma estabelecido. “Não desmobilizamos as equipes do Prosub, hoje em torno de 1200 pessoas.”
“Em 2014, a empresa teve 50% de corte nos recursos previstos para projetos na área de defesa e, para este ano, está previsto mais 30% de redução em relação ao contrato original”, destacou.
O executivo admite que precisou fundir equipes de alguns programas, pois, segundo ele, não adianta correr com os projetos se não há recursos. Em outros casos, como o da Plataforma Multimissão, por exemplo, uma estrutura única que será utilizada para vários satélites do programa espacial brasileiro, Amaro diz que os custos do projeto são muito inferiores ao “benchmarking” internacional.
“Ainda não temos orçamento condizente com os desafios tecnológicos que são impostos. Na comparação internacional, as diferenças chegam a ser de um para seis”, disse. A PMM é desenvolvida por um consórcio formado por mais três empresas, além da Mectron, braço tecnológico da ODT: Atech, do grupo Embraer, e Equatorial, do grupo Airbus e Cenic. A Mectron ficou responsável pelo desenvolvimento do subsistema de suprimento de energia e de telemetria e telecomando da plataforma.
Outro projeto que tem representado um grande desafio tecnológico para a Mectron, segundo Amaro, é o desenvolvimento do Link BR-2, um sistema de comunicação segura por enlace de dados (data link). Segundo Amaro, em 2014, a Mectron recebeu R$ 38 milhões para o projeto, que tinha previsão orçamentária de R$ 60 milhões. “Para este ano estamos esperando algo em torno de R$ 20 milhões”, disse.
Ainda junto com a Mectron, a ODT também participa de outros projetos da defesa, como o Mansup (míssil superfície-superfície antinavio) para a Marinha, os mísseis ar ar de curto alcance MAA-1B e o MAR antiradiação para a FAB.
FONTE: Valor Econômico
O bRASIL QUANDO ESTA QUASE TERMINANDO SEUS PROJETOS, DEVE APARECER A MALA PRETA E OS PROJETOS SAO DEIXADOS DE LADO. CADE O MISSIL MAR-1, que chegou a ser exportado para o paquistao. com esse missil nenhuma esquadra chegaria perto do Brasil. pois ele queimaria tosdos os circuitos eletrônicos da esquadra inimiga e dos seus caças….. ai vem a mala preta, para se deixar de produzir, parar a produção e continuar sendo a eterna colônia. e o missil DERBY DESENVOLVIDO JUNTO A AFRICA DO SUL. obteve a tecnologia, mas aparecem os corruptos compram peças chaves e vc ve o Brasil comprar outros misseis. e o conhecimento vai para o ralo, e grana para uns corruptos. É O QUE PARECE……..
E assim caminha a indústria de defesa verdadeiramente nacional !
Enquanto que ex empresas nacionais ganham contratos bilhonários com o des governo nacional, as empresas nacionais ganham as ” migalhas” que caem da mesa desse banquete entre GF/ multi internacionais e ou ex empresas nacionais.
E olha que a Mectron tem desenvolvido produtos e tecnologias cruciais para independência tecnológica nacional.
Mentalidade de país cuja economia se bases na exportação de comodityes, fruto de nossa colonização.
Que 7 ou 8 anos ? O primeiro cronograma do primeiro S-BR tem prazo de conclusão este ano.
Será que tá mais pra 2015 ou pra 2023?
Casco pronto? Celso, sugiro acompanhar as notícias aqui mesmo do DAN.
Eder, agradeco a sua sugestao…..rsrrsrsrsrs nao preciso acompanhar nada aqui ou acola, a realidade e as informacoes q sao dadas, sao de dominio publico. Cabe ressaltar q o perigo destas informacaoes esta entre linhas….entendeu…alias, estamos aqui na terrinha brasilis caso vc nao tenha percebido. Tudo comeca em festa, mas o tempo acaba c esta alegria. Triste realidade…mas voltemos ao casco………….kkkkkkkkkkkk…nem vou torcer pro casco ficar pronto…..vc tvz nem se de conta q para o casco estar fechado, eh necessario q uma boa parte do conteudo ou recheio como queira, ja deve estar pronto….e ate onde eu sei, estes equipamentos ainda nao estao ou nao foram recebidos…enfim……esta informacao eh pra galera ..a famosa …me engana q eu gosto. Mantenho minha expectativa….2023…..se nada de pior acontecer…NAO TEM GRANA PRA NADA…….impostos estao aumentando na maior cara de pau (IPI,PIS,IOF,…)..vc ja leu a respeito disso…….BEBIDAS, CIGARROS, e nao dizem sobre outros pqe cigarro e bebidas (todas, inclusive agua) )nao incomodam ninguem………..de 3,1 BI, para +- 3,89 BI…(so bebidas) .no curtissimo prazo…….fica mais facil pra Rec Federal fiscalizar e arrecadar…..mas o resto, continua a sonegar…e muito hemmmmm …tome jegue….vamos pagar a porcaria da roubalheira em todas frentes da administracao publica. Sds
Vish, ta parecendo aqueles urubus lá do PN, que zica !!!
Os urubus estão sempre voando entre os sites, torcendo por carniça….
É exatamente o que vc colocou, lamentavelmente alguns preferem acrediar em história pra boi dormir, preferem não saber a realidade e acreditar em “Nunca antes na história desse país…”, contos da carochinha e etc…Estão esperando a Papal Noel até hoje…
Para um bom entendedor………..esta cl;aro na informacao acima q NAO ha nada parado, mas os prazos serao dilatados em conformidade c as verbas q forem sendo liberadas…ou seja, esta em construcao…….mas, porem, contudo, todavia, senao,……..podem aguardar mais uns 7-8 anos para q o primeiro sub esteja pelo menos c o casco pronto…..e imaginem qdo o mesmo estara operacional…..vixe….ateh la eu ja bati as botas….boa sorte ao Brasil e aos otimistas de plantao.
Segundo a reportagem, o Prosub está mantido em seu tempo, mesmo assim sabemos que o primeiro não deve sair com atraso menor que dois anos ou seja, por volta de 2019
Espero que não atrasem mais o desenvolvimento da PMM, o satélite Amazônia-1(primeiro satélite de observação da Terra inteiramente brasileiro) já está atrasado pelo menos 5 anos(previsão de lançamento em 2017, antes era 2012) e a PMM é base deste satélite. Primeiro desistiram de integrar a câmera britânica RALCAM-3, cortaram o orçamento para o satélite, depois veio atraso e agora mais essa… daqui a pouco vão mandar o satélite sem câmera nenhuma, nem a brasileira(AWFI) vai. Se tem uma área que o Brasil peca é a espacial..
Só completando, atualmente encontram-se em produção 3 Submarinos, em fases distintas de construção .
O problema nem tanto é o casco e sim a montagem e verificação dos componentes internos.
seria preciso conhecer meandros do contrato para saber se não há garantias de repasse.
pois em caso de pressão, a OTD usaria este projeto para “jogar para a galera”. pois é o mais popular.
não se pode dizer nada sobre atrasos ou cumprimento do cronograma por enquanto.
” No próximo ano, os dois estaleiros darão início à construção de quatro submarinos de propulsão convencional e um nuclear…”
Precisam avisar, a esse repórter do Valor Econômico, que já teve início, em 19 de Janeiro do corrente ano, à fabricação do terceiro submarino convencional.