Por Vinicius Costa
As tensões no Mar do Sul da China (MSC) aparentam ter retornado a escalada com um perigoso episódio. Trata-se da intersecção de exercícios navais entre a República Popular da China (RPC) e os Estados Unidos da América (EUA) na região.
A partir do dia 04 de julho de 2020, a Marinha dos EUA desdobrou para o MSC o Carrier Strike Group dos navios-aeródromos USS Ronald Reagan e USS Nimitz para exercícios de grande envergadura. Tais exercícios coincidiram com os realizados pela Marinha do Exército de Libertação Popular (PLAN, sigla em inglês) que decorreram de 01 até 05 de julho de 2020, próximo às Ilhas Paracel.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores da China, as ações dos EUA são “exibição de força por um país estrangeiro e distante”. Por sua vez, o Departamento de Defesa dos EUA explicitou que os exercícios violam os compromissos da RPC na Declaração sobre a Conduta das Partes no Mar do Sul da China, de 2002, para evitar atividades que elevem disputas e afetem a paz e a estabilidade. As ações da RPC, segundo os americanos, contrastam com seu compromisso de não militarizar o MSC e com a visão dos EUA de região IndoPacífico livre e aberta, onde todas as nações, grandes e pequenas, estão soberanamente seguras, livres de coerção e capazes de buscar crescimento econômico consistente com as regras e normas internacionais aceitas.
Não há registros de incidentes, mas segundo o Almirante norte-americano, James Kirk, “Eles nos viram e nós os vimos”, demonstrando o alto nível de tensão. Regionalmente, as reações foram favoráveis a Washington. As Filipinas e o Vietnã, que têm disputas territoriais com Pequim, criticaram a postura chinesa. Na semana anterior, o Ministério das Relações Exteriores do Vietnã declarou que as ações chinesas violavam a sua soberania, o que prejudicaria as relações da RPC com os vizinhos. Para o secretário de Defesa das Filipinas, os exercícios foram “extremamente provocativos”.
Tal episódio evidencia, por um lado, que a RPC abandonou a retórica diplomática e passou a responder provocações com exibição de força (o mesmo vale para os EUA), e por outro lado, demonstra que a oposição aos interesses chineses tem se consolidado e adotado contornos mais confrontativos.
FONTE: Boletim Geocorrente
Se o Brasileiro conhecesse a china como conheço ( trabalhando pra eles ) Não deixava eles comprarem mais nenhum pigo de terra no nosso continente .
Acham que somos seres inferiores a eles.( Ouvi isso varias vezes)
É bem por aí. Eles se acham superiores tanto técnica como culturalmente em relação aos demais povos independentemente destes serem ocidentais ou orientais. Também tive contato com eles em diversas negociações de contratos e eles sempre tentavam impor unilateralmente suas condições e nunca estavam preparados para decidir nada, quando suas exigências não eram integralmente atendidas.
Os chineses são fruto de uma ditadura comunista e como tal não se dispõem a conviver pacificamente com povos que pregam a liberdade e o respeito aos direitos humanos.