Sai a Heckler & Koch MP5SD e entra a Heckler & Koch UMP
Por Roberto Caiafa
A preparação das Forças de Segurança brasileiras destacadas para os Jogos Olímpicos Rio 2016 exigiu a realização de uma longa série de treinamentos interagências, culminando com um grande encontro de times formados por militares e policiais no Comando de Operações Especiais do Exército Brasileiro em Goiânia (Goiás).
Nesses treinamentos, foi possível observar novos armamentos adotados recentemente pelo 1º Batalhão de Forças Especiais do Exército Brasileiro (1º BFE) e pelo Batalhão Tonelero do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.
Ambas as tropas de elite estão paulatinamente substituindo suas veteranas e confiáveis submetralhadoras Heckler & Koch MP5SD, em calibre 9x19mm, pela nova Heckler & Koch UMP, também em 9x19mm.
Essas submetralhadoras estão sendo empregadas pelos operadores de forças especiais do Exército e da Marinha equipadas com silenciadores suíços Brügger & Thomet QD, miras holográficas EoTech, grips verticais ajustáveis e acessórios como flashlights e apontadores laser.
Como é de praxe entre tropas de forças especiais, detalhes como quantidade de armas adquiridas, valores dos contratos e suporte pós-venda são confidenciais. Destaque para a substituição de uma excelente e ainda atual submetralhadora, a MP5, por um modelo mais avançado do mesmo fabricante, a Heckler & Koch.
Leonardo Rodrigues, essa arma é a mesma coisa que uma Sub da Taurus, com o diferencial de ser confiável e mais anatômica. Também custa a metade do valor de um IA2 para compra governamental. Essa UMP nos EUA sai por no máximo R$1500 para o Estado brasileiro e um IA2 esta não menos que R$7.000 em lotos mínimos de 5 !!!!!!!!!!!!!!! É burrice sim, é resrva de mercado sim, é o maldito monopolio.
Armamento novo, uniforme velho…
Atirador 33. É bem isto fui comprador e membro de licitação. Fiz meu curso na escola de administração fazendaria da ESAF. É bem isto, mas acredite há como evitar que isto aconteça e certamente a empresa Taurus, com uma enorme participação no mercado americano, teve que substituir o lote. Acompanhei o caso. O F35 há pouco não voava e foi considerado entregue. Há um comportamento, e compreendo, de não perceber que isto pode acontecer, mas não pode permanecer com o erro. A taurus empresa a qual foi minha vizinha na avenida do forte em Porto Alegre tem certificação internacional. Enfim não concordo com os comentários de alguns foristas, mas fica no campo das idéias. Apenas contra fatos não há argumentos. Quis tirar a discussão da subjetividade e trazer pro campo objetivo que é otimização de recursos. Resumindo: Conscritos Fal, S1 IA2, e tropas especializadas o melhor para cada necessidade. Quanto mais nacionalizado, menos dependência. Simples assim!
Caro Leonardo, permita-me argumentar um pouco sobre o seu ponto de vista, que respeito muito. A uns dois meses mais ou menos a policia do Rio havia comprado um lote de pistolas, salvo engano da marca taurus que estava dando muitos problemas, inclusive colocando em risco os PMs, essa noticia saiu na midia comum, jornais, tvs e Internet, os PMs mostraram as pistolas com problemas.
Quanto a politica de prestigiar a industria local para compra de armamentos, isso deve acontecer quando os produtos são de qualidade, o FBI se eu não estiver muito enganado, utilizam pistolas IMBEL, e dizem que são as melhores. Talves o que esteja acontecendo é de fato o complexo de vira latas dos empresários brasileiro, que quando vendem ao governo, superfaturam os preços e entregam produtos, obras e serviços sem qualidade.
Sinto meu caro, mas é a nossa triste realidade.
Abs
Leonardo Rodrigues, enquanto qualquer policial americano pode ter uma Glock, nossos PMs são obrigados a se virar com as Tauros 24/7 que são tão ruins, que a põem a própria segurança do policial em risco. Há vários casos comprovados de disparos acidentais da arma, mesmo estando travada. A Tauros produz armas de péssima qualidade, só vende dentro do mercado nacional porque não tem concorrência. Quando a segurança, tanto dos policiais quanto da população que eles devem proteger, está sendo ameaçada por produtos de baixa qualidade, temos que priorizar equipamento de boa qualidade independente de sua nacionalidade. Sem contar que, as armas da Tauros além de serem um lixo, são caras pra caramba. Tudo por obra e graça desse cancêr chamado reserva de mercado.
Qualquer país que se preze protege suas empresas. Mais exemplo que os Estadunidenses com sua indústria bélica. A questão é urilizar o equipamento necessário para cadamtipo de apronto, ou seja, do que adiantaria para patrulhamento um equipamento deste nível? Qual o grau de satisfação estatística faria comprar uma arma cara na mão de uma tropa não qualificada para lidar com armamentos deste nível. Os grupamentos especiais escolhem suas armas, a policia federal utiliza um tipo de armamento, As forças armadas regulares utilizam fal e passarão ausar o IAL enquanto que fuzileiros, grumec, paraquedistas utilizam outras armas ou uma variedade delas. A questão é de economicidade. Pergunto: qual polícia, não especial, yanque utiliza algo semelhante. Sinto cheiro de complexo de vira latas.
Fernando, a resposta é simples, existem pessoas neste país que defendem reserva de mercado e estatais, em detrimento da concorrência, da competição e, sobretudo, querem cabide de empregos para seus apaniguados, enquanto houver no Brasil esse câncer de monopólio e reserva de mercado, sempre vai acontecer o que vc escreveu, alguns usam o que tem de melhor, mas a maioria usa o rebutalho nacional, o refugo da pior qualidade, é um câncer verde e amarelo, assim como o foro privilegiado, ou somos todos iguais ou não somos nada.
Os Caras São realmente bons se deslocam bem no terreno bem entrosados.
Bom ver as forças armadas usando o melhor armamento, agora, gostaria de entender porque não é usado o mesmo critério com as forças policiais brasileiras, obrigadas a usar armamento fabricado no Brasil. Entendo os argumentos de beneficiar a indústria nacional, etc, etc, mas como se vê, as forças armadas usam o critério de melhor material encontrado no mercado internacional para seu uso, enquanto as PM´s brasileiras se viram com o que podem. Hora de começar a mudar esses conceitos, armamento individual não é material de alta tecnologia ou que necessite “transferência de tecnologia”.