Em 12 de novembro, a Marinha do Paquistão comissionou a sua nova Corveta PNS Tabuk (Damen OPV 1900) no porto de Constanta, na Romênia.
O novo navio faz parte de um pedido de duas unidades encomendadas junto a Damen, assinado pelo Ministério da Defesa do Paquistão em 2017. Ambos os navios foram construídos nos Estaleiros Damen Galati, na Romênia.
A primeira unidade, batizada de PNS Yarmook, juntou-se à frota da Marinha do Paquistão em fevereiro deste ano.
A PNS Tabuk é uma plataforma multimissão altamente adaptável, capaz de realizar uma ampla gama de operações em um ambiente marítimo complexo. Ela é capaz de operar um helicóptero e um UAV, bem como duas RHIB simultaneamente.
Durante o comissionamento, transmitido online, alguns aspectos foram abordados pelo comandante da PNS Tabuk, o Capitão Muhammad Umair, que reconheceu a competência profissional da Damen durante o projeto e expressou confiança na cooperação futura.
Para o diretor administrativo da Damen Shipyards Galati, Flemming Sorensen, a “Damen está envolvida em muitos projetos no Paquistão desde 1986 e que a Damen está muito orgulhosa desta cooperação duradoura e confiável”. Ele ainda destacou que o sucesso do projeto foi fruto de uma estreita cooperação entre todos os envolvidos. “Tal conquista só é possível com boa coordenação, mão de obra habilidosa, excelente trabalho em equipe e boa cooperação entre todas as partes envolvidas. Apesar dos desafios sem precedentes da pandemia, as equipes de projeto paquistanesa, romena e holandesa, conseguiram com perseverança, continuar seu trabalho até a conclusão bem sucedida”.
A Damen continuará fornecendo suporte à PNS Tabuk, durante seu período de serviço ativo.
O estaleiro da Damen em Galati construiu mais de 40 embarcações para o segmento de defesa e segurança, incluindo as últimas sete complexas embarcações navais da Real Marinha da Holanda e o navio de patrulha offshore “Stefan cel Mare”, Capitânia da Polícia de Fronteira romena.
FONTE E FOTOS: Damen
Agora é moda Marinha pobre chamar OPV de Corveta e Corveta de Fragata.
O Qatar receberá da Fincantieri a partir de 2021 quatro Corvetas que deslocam 3,250 ton. Mas por aqui tem gente que insiste em Chamar as Corvetas Tamandaré com suas 3,500 ton de deslocamento de fragatas. Vamos combinar, no máximo “fraguêtas”…
E como justificar a denominação de fragatas da classe Niterói construídas na década de 80???
Vale lembrar que a Damen denomina como Fragata suas versões 9813, 10513, 10514 que deslocam no máximo 2800ton aproximadamente.
Chamar de Corveta ou Fragata fica a critério do comprador, o foco de importância está nos sensores e armamentos.
Paulo, percebe-se que sua intenção é simplesmente criticar nossa Marinha chamando-a de pobre. O Brasil é um país rico tanto por coletas de impostos como por biodiversidade mineral (principalmente nióbio). O problema do Brasil é administrativo e não financeiro.
Antigamente os cruzadores eram bem parecidos com os couraçados, onde os cruzadores ocupavam a lacuna entre os destruidores (destróier) e os couraçados. Os cruzadores eram intermediários, não sendo tão blindados como os couraçados e não sendo tão leves como os destruidores.
Por isso não é tão simples assim definir essas nomenclaturas como você pensa, ainda mais caçoando. A Marinha do Brasil não amadora como você sugere, se ela denomina as corvetas como fragatas é por que certamente o custo operacional dessas novas unidades (com armas mais sofisticas e letais) equivalem ao de uma fragata. Valeu.