Em relação à matéria intitulada “Luxo e viagem dão indício de improbidade”, que acompanhou a matéria de capa com o título “Compra de imóvel de luxo leva MP a investigar Comandante da Marinha”, publicada no jornal “O Dia”, em 13 de abril de 2014, a Marinha do Brasil (MB) repudia, veementemente, as falsas, levianas e malignas notícias veiculadas, bem como qualquer ilação contida na reportagem que faça referência a aquisições imobiliárias do Comandante da Marinha vinculadas à compra de submarinos franceses pelo Brasil, não aceitando acusações de prática de corrupção, improbidade, desvio de caráter e de ética, decorrente de uma denúncia anônima, que não apresenta qualquer elemento de prova.
Reforça-se, conforme trecho da nota já encaminhada no dia 11 de abril à repórter HILKA TELLES e não publicada por esse jornal, que: “Em face da citada denúncia, o Comandante da Marinha enviou, oficialmente, um relatório pormenorizado ao [Ministério da Defesa] MD sobre a compra do imóvel, abordando detalhadamente: a sua situação legal à época; os compradores; o seu valor; os impostos e taxas; e a origem dos recursos financeiros. Finalmente, o MD, após analisá-lo, expediu ofício à CGU informando que considerava o assunto encerrado e que arquivaria o referido processo naquele Ministério”. Essas informações são coerentes com a Declaração de Ajuste Anual de Imposto de Renda do Comandante da Marinha.
Em relação às suas viagens ao exterior, reitera-se que “elas foram realizadas visando a participação em seminários, conferências e reuniões com outras Forças Navais, além de compor comitiva do MD, cabendo ressaltar que as mesmas foram oficiais, tendo sido realizadas a serviço, devidamente autorizadas pelo Ministro da Defesa através de Portarias publicadas no Diário Oficial da União”.
Em referência à designação de Oficiais para servir no exterior, cumpre mais uma vez esclarecer que “compete ao Comandante da Marinha, por delegação do Presidente da República, previsto em diploma legal, a nomeação e exoneração de militares para cargos e comissões no exterior”.
Cabe aqui destacar, que a informação apresentada relativa ao parentesco do Capitão-de-Mar-e-Guerra FERNANDO AUGUSTO TEIXEIRA DE PINHO, como primo da esposa do Comandante da Marinha, é falsa, pois o oficial não tem nenhum grau de parentesco com ela ou com o próprio Comandante da Marinha.
Ressalta-se, ainda, que a Marinha do Brasil não recebeu, até a presente data, qualquer documento do Ministério Público Federal (MPF) que trate de investigação sobre o tema, tendo tomado conhecimento do assunto por meio de demanda de imprensa, contendo cópia de uma Portaria do citado órgão. Outrossim, caso seja oficialmente instado a se manifestar, o Comandante da Marinha prestará todas as informações necessárias à confirmação da legalidade e legitimidade dos atos praticados.
Por fim, a Marinha do Brasil julga importante que as fundamentações supracitadas sejam divulgadas aos leitores desse jornal, de forma a dirimir qualquer margem de interpretação dúbia ou errônea que, porventura, possa ser originada por tais omissões.
Atenciosamente,
JOSÉ ROBERTO BUENO JUNIOR
Contra-Almirante
Diretor
A criatividade das pessoas é demais. Já tem gente querendo acusar até o PT dos desmandos da Marinha Brasileira. Olha, respeito demais os militares honrados e honestos. Quem serve a gloriosa Marinha, sempre acaba escutando algum “cenário naval”. É comandante reformando O.M., é compra de material e os preços não são tão viáveis assim. Não posso provar nada contra a índole desse comandante. Espero sinceramente que ele seja inocente. Só que as notícias ruins correm rápido. Certos oficiais parecem não conhecer os os princípios da administração pública e acham que estão acima do bem e do mal. Acham que a Marinha é uma espécie de reinado imperial e que todos devem fazer o impossível para satisfazer seus caprichos. Chegam ao absurdo de utilizarem mão de obra militar em seus serviços domésticos em casas cedidas pela União. Isso é Improbidade Administrativa. Alguns criam um clima de terror em suas organizações retardando o licenciado, tocando regressos desnecessários. Tudo para quê? Para coisas fúteis ou para provar sua autoridade incontestável numa estrutura que é boa, mas é desrespeitada por pessoas com intenções prejudiciais. O fato é que a utilização de recursos pelas Forças Armadas precisa urgentemente de uma auditoria séria e imparcial. Vi uma matéria absurda certa vez. Um Suboficial denunciou ao seu comandante (ordenador de despesas) que havia irregularidades na sua OM com relação ao uso do dinheiro público. Sabem o que o comandante dele fez? Prendeu a praça! Até mesmo emissoras de TV foram chamadas. Se não me engano, foi em algum estado do Nordeste. Do que adianta investigar alguém e não afastá-la do cargo? Fatalmente, sendo culpado, vai acabar escondendo as provas. Usando sua influência para tal. Aliás! Quem pode me dizer se é lícito um oficial pedir para que sua C.R (Caderneta Registro) seja “limpa” de punições e coisas do tipo. Isso é probo? Moral? Acho que está na hora de abandonarmos a hipocrisia e olhar para os problemas em nosso próprio umbigo. Enquanto isso, um almirante ganha praticamente como um ministro e ainda tem o nome citado por Improbidade Administrativa. Será que não há outros casos que mereçam atenção? Pois é. Não é só o PT que tem sujeira. A FAB já está com seus “podres” aparecendo. E a propina para compra de aeronaves?
Deveria ser investigada a origem destas levianas acusações ao Alte.Moura Neto que pelo seu mérito e probidade ao longo de uma carreira de mais de 50 anos, atravessou ,como Comandante da Marinha, dois governos , com o maior desempenho e o apoio de seus colegas. Trata-se de uma trama para acobertar “desmandos” deste governo apoiado por ex-guerrilheiros, estando alguns cumprindo penas por peculato. . Fernando Medina (Turma Rodin) em 24 abril de 2014
Podemos verificar que diante de tantos escândalos:
Como o da Petrobras, com as compras de refinarias (sucateadas) nos EUA e Japão; que foram aprovadas e autorizadas por personalidades que estão agora nos mais altos postos da Nação;
Como o da Verba Secreta, liberada do BNDES, para fazer um porto em CUBA;
Como o da construção da refinaria no Nordeste em parceria com a Venezuela ;
Como o superfaturamento dos estádios da COPA;
Como os superfaturamentos dos METRÔS de varias capitais;
Agora querem “fabricar um apartamento” para a Marinha também…
Talvez para desviar a atenção da MÍDIA para os primeiros…
Deixemos o MP investigar, todo funcionário público é obrigado a entregar cópia da Declaração de Bens e atualmente também é obrigatório por lei a divulação salarial de todos os funcionários públicos, se o Almirante teve um aumento patrimonial muito acima da remuneração percebida da MB, então que investiguem e punam, só isso. Pelo que eu li na matéria do DIA desconfiam de jabá pago pelos franceses, só um ingênuo acha que não houve, também teve jabá na compra dos helicópteros de ataque russos, todo mundo sabe disso, resta os órgão competentes provarem ou se calarem. No Brasil todo mundo se diz inocente, mas contrata advogados para anular as provas e dificultar a justiça o tempo todo, quem não deve não teme, eu particularmente só acredito na justiça divina, pois agora que o STF foi aparelhado pelo PT, nada vai dar em alguma punição.
Só um ingênuo ou mal intencionado não percebe o que está acontecendo na mídia, neste ano eleitoral. Mas agora, atacar sem dar chance de defesa, usar factoide (estrangeiro até) e conspurcar a carreira de uma repórter que ( por que razões ? ) se presta à papeis indizíveis está passando dos limites.
Se querem politizar, então republiquem a declaração a revista Piaui, onde o antigo presidente FHC diz com todas as letras: “A parada de 7 de setembro é uma palhaçada”.
Sempre levei meu filho até os 13 anos para assistir o Desfile Cívico e tive de ouvir tamanha ignomínia. Cultivo a memória de meus familiares antepassados, na Guerra do Paraguay, na Campanha da Itália e ainda por cima tenho de assistir a esta agressão gratuita ( será ?).
Acho que esta repórter tem de aprender uma lição: Independente de culpa ou não de quem quer que seja, o nome “Hilka Telles” passará a história como medíocre que se presta a qualquer papel.
Se querem politizar que o façam, mas também que se sujeitem as consequências do julgamento de homens de bem, mesmo que humildes, mas honrados e patriotas.
O fato é contra o almirante e não a Marinha; não entendi ? coisa de PT; será?
A acusação é contra o Almirante e mesmo assim mete o PT no meio? Se existe uma suspeita e uma acusação ela deve ser investigada, independente de quem for, doa em quem doer. Ninguém está acima da lei, isso se chama democracia. Se for inocente e como alegado consegue provar a inocência, não precisa ter medo nenhum.
O ônus da prova cabe ao acusador. Você não é obrigado a provar a sua inocência, quem o acusa é que é obrigado a provar a sua culpabilidade. Não inverta as coisas.
Que o ex-dirigente e atual cumpanheira, também sejam responsabilizados pela falta de probidade e descaminho na condução da nação, pois acham-se acima da lei, da moral e da ética. Do modo que a notícia é veiculada, realmente trás uma série de dúvidas, vide caso Sherazadde.
Sua alegação tem logica, apesar de quem acusa deve provar , bem como se deve a examinar de onde vem a denuncia e a quem pertence o meio usado para tal denuncia……Outrossim, segundo vinculado pelas midias há excesso de militares indicados para embaixadas no exterior em até paises sem expressão na area militar,Tambem haveria excessos de cargos politicos na nossa querida e endividadaBrasileiro indignado Petrobras!.
Vejo um claro conflito de interesses. Está provado que o programa de aquisição de submarinos brasileiro que culminará com um submarina nuclear incomoda muita gente pelo mundo afora. É mais um país entrado num clube fechadíssimo que rende bilhões de dólares. Em breve a frota de IKL da América latina precisará ser substituída ou complementada e o Brasil entra na competição como produtor local. Para defender tais interesses vale qualquer denuncismo!
Que barbaridade.