MARINHA DO BRASIL
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Brasília-DF.
Em 05 de dezembro de 2020.
Em relação à matéria intitulada “Contribuintes pagam R$ 1,5 bi para estatal do submarino nuclear brasileiro”, publicada no site da revista “Exame”, considerando a limitada e parcial abordagem da reportagem face à magnitude do Programa de Submarinos da Marinha (PROSUB) e do Programa Nuclear da Marinha (PNM), a Marinha do Brasil (MB), esclarece os seguintes pontos:
a) O PROSUB e o PNM possibilitam o desenvolvimento e a construção de submarinos modernos e bem equipados, fortalecendo a Defesa Naval e Poder Marítimo, em níveis condizentes com a estatura do País e as aspirações da sociedade, em conformidade com a Política Nacional de Defesa e a Estratégia Nacional de Defesa, documentos de alto nível, debatidos e legitimados nas esferas dos Poderes Executivo e Legislativo.
b) Esses programas contemplam amplo espectro de desenvolvimento tecnológico e industrial e impõe à capacitação de pessoal, especialização, investimento em pesquisa, soluções inovadoras, bem como a dualidade de sistemas e equipamentos, incluindo o campo nuclear.
c) O arrasto tecnológico, inerente aos programas, garante a capacidade de projetar, construir, operar e manter submarinos convencionais e com propulsão nuclear. Nesse ensejo, vem,há muito, contribuindo para o fomento da Base Industrial de Defesa, que engloba os setores de eletrônica, mecânica (fina e pesada), eletromecânica, química e da Indústria Naval Brasileira, além do desenvolvimento da tecnologia nuclear, o que denota o caráter dual dos programas.
d) A participação de universidades, institutos de pesquisas e da indústria nacional na execução das atividades do PROSUB, por exemplo, assegura a disseminação do conhecimento absorvido ao País. A inserção de mais de 200 empresas visitadas, 105 projetos (sendo 34 de empresas brasileiras), além da geração de mais de 20 mil empregos diretos e quase 40 mil indiretos, são alguns dos indicadores naturais do programa.
e) A MB gerencia o cronograma geral do PROSUB, bem como, os riscos envolvidos, de acordo com as melhores práticas em gerenciamento de projetos, à luz de seu ineditismo e complexidade, implementando ações mitigatórias que garantem a mobilização das competências adquiridas e a continuidade do programa, com eficácia e transparência.
f) O caráter estratégico e inédito do PROSUB e do PNM, apontou para a necessidade de criação, em 2013, de empresa estatal para desenvolver tecnologias sensíveis, com vistas a reter, desenvolver e disseminar o conhecimento nuclear no País – a Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (AMAZUL).
g) O objeto social da empresa contempla, além do PROSUB e PNM, o Programa Nuclear Brasileiro, não gerenciado pela MB, mas que, além de estratégico, tem estreita ligação com os demais.
h) A empresa vem aprimorando a gestão de recursos humanos e, por tratar de programas que envolvem conhecimentos sensíveis na área militar e de defesa, a diretoria da AMAZUL é composta por militares com conhecimentos específicos e experiência profissional ligados, direta ou indiretamente, a esses programas.
i) Além do setor de Defesa, a AMAZUL também atua em projetos da área de energia, em parceria com a Eletronuclear, e no projeto de extensão da vida útil da Usina Nuclear de Angra I. Na área de medicina nuclear, participa da implantação de um programa de modernização no Centro de Radiofarmácia do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), em parceria com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), que garante a produção e distribuição de radiofármacos para todo o País.
j) Também em parceria com a CNEN e com a empresa argentina Invap, a AMAZUL está concluindo o projeto detalhado do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), empreendimento de alcance social voltado para pesquisa e produção de radioisótopos aplicados na medicina, na agricultura, na indústria e em testes de materiais.
k) A AMAZUL vem buscando, progressivamente, novas fontes de receita. Desde 2019, a empresa assinou parcerias com empresas e instituições, de modo a viabilizar o ingresso de recursos a serem aplicados no seu custeio.
Por fim, cabe mencionar que, ao contrário do que menciona a reportagem, a AMAZUL jamais foi alvo de investigação da Operação Lava-Jato ou de qualquer outra operação.
Não somente a Marinha, mas também o Exercito e a Aeronáutica terão que receber grandes aportes de verbas para fomentar a defesa e dissuasão em conjunto como se fosse uma única força e para isso necessitamos de aumentar a cifra orçamentária, para ao menos 2% do PIB.
Dinheiro não é o problema, é o inchaço nas contas com pessoal. As forças armadas possuem tecnologia hitech para sustentar multidões.
O Ministério da Defesa e a Marinha deveriam exigir o direito de resposta a esta revista e publicar, nela própria, a resposta que foi dada à revista… Isso deveria ser feito em todos os meios de notícia que agissem de modo noticioso!
Se a MB for processar cada nota que saí contrária em jornal, além significar soco em pedra, pode receber contra argumentações que podem comprometer, além dela, todo o MD. A imprensa quando quer, acha pelo em ovo. Bastará somar todos os valores gastos em projetos que não vingaram ou ficaram muito aquém do esperado. Acrescente isto aos vários gastos supérfluos que vemos (mas que ocorrem em TODAS as esferas do poder público).
Referente a nota, como outro comentarias falou no outro artigo. Não adianta ficar lançando notas em sites que a população não lê, ou seja, os especializados. Na verdade, as notas deveriam ser um complemento. O correto seria levar a imprensa popular diretamente in loco, durante as operações e apreensões, para mostrar o que está sendo feito. Principalmente, relacionado a proteção da Amazônia.
Em se tratando de SNBR, tem que ficar de olho. Baseado no primeiro cronograma, o projeto já está muito atrasado. Fora os perigos já apontados que estão aparecendo em relação a mão de obra especializada.
A revista e reportagem são ruins, nem valem a pena comentar. No entanto, já foram gastos alguns bilhões e décadas na busca se um submarino nuclear sem nenhuma entrega.
Não temos navios de superfície modernos.
Não temos outros projetos de construção naval.
Estamos deixando de participar de missões internacionais.
Não vejo necessidade ou prioridade desse submarino.
Como assim não é prioridade?
Submarino é a principal arma de qualquer Marinha moderna, sempre será prioridade.
O submarino é o meio que vai impedir que uma frota encoste em nossa costa e lance ataques a partir de porta-aviões e desembarque de tropas.
É a prioridade máxima para nós agora.
A grande imprensa tem que começar a receber uns processos do ministério da defesa, já passou dos limites, todo mês o alguma força tem que escrever uma nota, em quanto não começar a receber alguns processos eles não vão parar.
Temos que ter nossas Forças Armadas fortes e com espertize na construção de equipamentos de defesa do nosso território.
Ao falar dos contribuintes a revista tenta insinuar que esse dinheiro é um desperdício ou que existem outras áreas mais importantes para esse montante. Hora! Eu sou um contribuinte também e não vejo problema, ou seja, não dei á revista o direito de falar da minha parte.
Revista exame ? Estilo ibope e data folha kkkk…
Hoje abandonei a grande mídia, praticamente só vejo os jornais da jovem pan, principalmente os grandes comentaristas dos Pingos nos I.
Meu caro, a área de defesa, educação e jornalismo desse país é só de esquerdistas e, mesmo o PT saindo do poder ainda possui seus tentáculos.
Quando o Aldo Rebelo (PCdoB) foi ministro da Defesa, pôs um cidadã pra ser chefe da seprod; seu nome? perpétua Almeida.
Recentemente houve uma crítica ao Eduardo Bolsonaro sobre suas falas contra a China. E advinha quem foi que criticou? A Perpétua Almeida.
E onde ela está? É chefe parlamentar de relações do Brasil com os brics.
Não se engane, muitas dessas matérias vêm de dentro da própria força.
O amigo já observou que ninguém da USP, da FGV, etc, gosta do atual governo?
E já reparou de onde são os “especialistas” procurados pra só falarem mal da condução atual do país?
Lembra quem era Franklin Martins? Onde trabalhava e onde foi parar?
É uma abrupta falta de respeito por parte dessas revistas ao publicarem matérias sem nenhum fundamento. A Marinha deve processá-los.
Prefiro pagar 1,5 bi à “estatal do submarino” do que pagar o mesmo valor em publicidade estatal para essa imprensa imunda.
Kkkk revista exame, a marinha ainda se da ao trabalho de responder esses caras
O problema é que o povo que costuma ler essas revistas, é um público leigo em defesa, que não acompanha o dia a dia das forças armadas. Essa gente acaba por ser desinformada e levada a ser contra o investimento nas nossas tropas por reportagens como essas.
Acho que o Ministério da Defesa precisa começar a processar sim, para mostrar a jornalistas que são mal intencionados que desinformação não ficará impune.
Se o jornal quer escrever, que estude e faça um bom trabalho, não ficar jogando o povo contra seu próprio país.