MARINHA DO BRASIL
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
NOTA À IMPRENSA
Brasília-DF, 2 de maio de 2015.
Avaria no Navio de Desembarque-Doca Ceará (G 30)
Em complemento à Nota à Imprensa emitida hoje pelo Comando do 4º Distrito Naval, a Marinha do Brasil (MB) informa que, em 10 de abril, enviou o Navio de Desembarque-Doca (NDD) Ceará (G30), para realizar a Comissão Haiti XXI. Sua missão era transportar material da Força de Fuzileiros da Esquadra e do Exército Brasileiro, em apoio ao contingente brasileiro da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH).
A partir da desatracação da Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ), o Navio cumpriu a cinemática prevista, tendo atracado no porto de Fortaleza, para fins logísticos, no período compreendido entre 17 e 20 de abril.
Após a partida de Fortaleza, o NDD Ceará rumava para Porto Príncipe (Haiti), sua próxima escala prevista, onde desembarcaria o material logístico da MINUSTAH. Em 28 de abril, quando já se encontrava nas proximidades da Guiana Francesa, ocorreu uma avaria no sistema de propulsão, o que impossibilitou dar continuidade à viagem.
A Marinha deslocou o Navio-Patrulha “Guarujá”, a fim de prestar apoio ao NDD Ceará, bem como acionou dois rebocadores para auxiliar o Navio no seu retorno ao porto de Belém-PA, local onde está sediada a Base Naval de Val-de-Cães, Organização Militar mais próxima capaz de prover os reparos necessários.
Na noite do dia 29 de abril, no G30, ocorreu um acidente com um militar, não havendo qualquer relação deste episódio com a avaria do sistema de propulsão. O tripulante sofreu uma contusão na cabeça, ao cair de uma escada, quando realizava suas atividades laborais, sendo atendido pela equipe médica do Navio. Em que pese ter sido constatada uma boa condição clínica do paciente após o acidente, foi efetuada, por medida de precaução adicional, a sua remoção, a fim de realizar uma tomografia.
Em 30 de abril, acompanhado de um médico do NDD Ceará, o militar foi transferido por uma aeronave francesa até a cidade de Caiena, onde recebeu atendimento médico especializado, sendo ratificado o quadro clínico estável. O tripulante foi conduzido, então, para Belém, onde foi realizado novo atendimento no Hospital Naval local, tendo recebido alta hospitalar e passa bem.
É importante esclarecer, ainda, que em momento algum houve explosão a bordo do Ceará, ou qualquer outra avaria ou situação que colocasse em risco a sua tripulação.
No momento, o Navio encontra-se a 33 milhas náuticas (MN) do litoral da Guiana Francesa e a cerca de 500 MN de Belém. O Navio está em condições seguras, com energia de bordo e aguardando a chegada dos dois rebocadores, o que está previsto para ocorrer na manhã de 3 de maio.
Adicionalmente, a MB informa que no dia 1º de maio, o NDCC Almirante Saboia (G 25) desatracou da BNRJ com destino ao porto de Belém, onde deverá chegar em 11 de maio para receber o material e pessoal de apoio embarcados no NDD Ceará e prosseguir na realização da Comissão Haiti XXI. O Almirante Saboia tem previsão de chegar a Porto Príncipe em 25 de maio e regressar ao Rio de Janeiro no dia 26 de junho de 2015.
Olá, gostaria de saber se existe uma data para volta do NDD Ceara, ou a tripulação?
Ficar sem noticias ou informação não é uma posição confortável para nós familiares!
Att
Só sabemos que vai demorar. A distância contribui para a falta de informação. A família pode usar o celular e tentar falar com seus parentes. É o jeito.
Bom Dia!
Nós familiares,gostariamos de saber até quando o NDD CEARA vai ficar ancorado em Belem???
A MBB nada informa,estamos aflitos,já se passaram 30 dias e até agora o rebocador não chegou.
Obrigada.
Boa tarde. Gostaria de saber a data prevista da chegada do NDD Ceará ao Rio.
Teria noticias se a viagem continua ou não Ndd Ceará?
Tatiana,
Conforme o texto informa, quem vai assumir a missão é o NDCC Alte Saboia. Para o NDD Ceará, essa missão acabou.
Abs,
Oi. Gostaria de saber a data prevista para o retorno do NDD Ceará.
Jeniffer,
Não temos esta informação.
Att
Obrigada, por responder
Teria mas noticias sobre os tripulantes??? Se a viagem continua?
Ainda não, mas até onde a MB informou, todos estão bem. Só mudou o destino. Quando chegarem em Belém, todos irão ligar pra casa e vcs saberão até mais do que nós.
Quer dizer q os militares q estão a bordô do ndd Ceará vão continuar viagem no Sabóia.
Ainda é cedo para responder. Deixe o navio chegar a Belém primeiro.
Mas noticias sobre o navio doca ceará
Esse navio já era para ter dado baixa, não precisamos de um Mistral, precisamos de navio útil e com bom preço, pode ser um Endurance de Singapura ou Xing Ling mesmo, nem tentem fazer por aqui que a obra não fica pronta de jeito nenhum, aqui só lancha patrulha, enquanto estaleiro nacional ganhar mais dinheiro com obra parada discutindo aditivo que realmente entregando, deixa eles produzirem o que for mais simples. Agora temos que fazer muito com pouco se houver compra de oportunidade, compra técnica, sem essa de gastar mundo de dinheiro em velharias tendo outros navios mais novos e disponíveis no mercado.
E não me venham com esse papo furado de que não há recursos! Bilhões são roubados anualmente e esse país não quebrou, se um quinto disso fosse aplicado em nossa defesa, já estaria-mos em pé de igualdade com bem menos ricos e menores que o nosso! Comandantes das três forças, participar da política não significa se candidatar a nada, mas está inteirado e participando do que é importante politicamente pra nossa nação, saiam de seus gabinetes e de seus QG’s!
A que ponto chegou nossa MB o navio a deriva lá e nossa MB agonizando aqui isso é só o começo dias piores ainda virão.
A nossa esquadra está tudo parando!!! Já é o segundo navio que pifa navegando… Isso é sinonimo de tragédia sim!
Que pena Brasil, navios com mais de 50 anos… seria cômico de não fosse trágico! Envergonhado estou, ainda não consigo me acostumar com isso.
Não daria para fazer os reparo na guiana francesa e continuar com a viagem?
Luiz Gabriel: o reparo de um navio militar em outro pais depende de vários fatores diplomáticos e ….é claro…. do custo financeiro. O fator financeiro é fácil de entender: é o custo da mão de obra e do material gasto …. mas tem o custo da garantia do serviço. Outra questão é: tem técnicos gabaritados na guiana francesa para o reparo ou terá que ser requisitado pessoal na França. Eles tem o material necessário, de procedência do fabricante ou um “genérico”? a oficina com homologação internacional? … tudo isso é custo financeiro.
O custo diplomático é que não é uma questão de conserto de um carro na oficina da esquina: é um navio de guerra brasileiro, é assunto diplomático que exige a participação do Ministro das Relações Exteriores e da Presidência da República.