Brasília, 29/06/2017 – O ministro da Defesa, Raul Jungmann, ressaltou, nesta quinta-feira, a importância de o Congresso Nacional se debruçar com maior efetividade sobre os assuntos referentes às Forças Armadas e à Defesa Nacional.
Durante audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, um dia depois de ter ido à mesma comissão na Câmara dos Deputados, o ministro falou sobre temas internacionais, como defesa cibernética, terrorismo e a questão nuclear, e ressaltou a importância de as ações de Defesa estarem inseridas no projeto de desenvolvimento nacional, com previsão orçamentária compatível às responsabilidades das Forças Armadas.
“Projetos estratégicos de alta tecnologia exigem maturação e previsibilidade de recursos”, disse o ministro lembrando que o conhecimento tecnológico de Defesa não é compartilhado entre países e precisa ser desenvolvido em território nacional.
Jungmann também chamou atenção dos senadores com relação à questão da segurança nas fronteiras e falou sobre as ações das Forças Armadas na região, como o SISFRON (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), do Exército, que precisa de mais recursos para avançar, e a operação Ostium, da Força Aérea Brasileira (FAB), que reforçou o monitoramento aéreo com o uso de radares impedindo que aeronaves não autorizadas circulem entre os países fronteiriços.
À exemplo do que já havia feito na Câmara, o ministro voltou a esclarecer o que levou o governo a decretar uma operação de garantia da lei e da ordem (GLO), durante uma manifestação realizada em Brasília no dia 24 de maio deste ano. Segundo ele, por causa do clima de insegurança que tomou conta da Esplanada, somado ao fato de o efetivo da Força Nacional de Segurança disponível não ser suficiente, não restou outra saída se não decretar a GLO. Ainda assim, o ministro deixou claro que as tropas federais entraram em cena apenas para fazer a segurança patrimonial e assegurar a integridade das pessoas. “Não houve nenhum conflito, foi uma postura absolutamente responsável e compatível com o momento”, explicou.
O ministro da Defesa ainda tratou com os senadores membros da Comissão sobre a questão da elaboração da Lei Orçamentária do ano que vem. O presidente da Comissão, senador Fernando Collor (PTC/AL), e o vice-presidente da CRE, senador Jorge Viana (PT/AC), se colocaram à disposição do Ministério da Defesa e das três Forças Singulares para ouvir as demandas e entender o que deverá ser priorizado neste debate.
FONTE: Ascom
O ministro ao lado de quem mais fez mal as FFAA, o ex presidente Collor. Esperar o quê?
As forças armadas precisam cumprir o seu papel.
Não podem ficar fazendo alegações genéricas.
Se houvesse uns 10 a 15 mil homens em trabalho constante e efetivo não entraria tanta droga no país.
Essa operação ostium parece interessante.
Mas por que só agora?
Será que realmente estão sendo capazes de identificar todos os voos ilícitos?
O avião recentemente interceptado aterrissou já próximo de Brasília, uns 2.000 km da fronteira…
Talvez precise melhor coordenação e uso de vários AWACS 24 h e com uso de aviões e helicópteros que possam aterrissar junto com a aeronave suspeita de forma a não deixar os tripulantes fugir…