Por ocasião da Operação “Sinal Vermelho”, o Navio Doca Multipropósito (NDM) “Bahia” realizou, no dia 6 de junho, a transferência de óleo combustível no mar (TOM) para a Fragata “Liberal”. No total, foram transferidos 99.700 litros de óleo combustível, em pouco mais de uma hora.
A realização da transferência demonstra o esforço da tripulação em aumentar as potencialidades de utilização do NDM “Bahia”, atuando como um possível reabastecedor dos demais navios da Esquadra. Dessa forma, ao operar especialmente em grupo-tarefa, eleva o alcance, a flexibilidade e a capacidade de permanência dos navios na área de operações.
A Esquadra passa a contar, agora, com mais um navio reabastecedor, importante fator de força durante o planejamento e execução das comissões e no adestramento de TOM para os navios subordinados.
FONTE:MB
Tanto o “Foudre” , hoje na marinha chilena como o “Siroco” hoje o “Bahia” realizaram operações de reabastecimento em alto
mar quando em serviço na marinha francesa, para navios franceses e também aliados.
.
Mesmo os NAes de propulsão nuclear da US Navy transportam combustível a bordo para reabastecer eventualmente navios de
sua escolta o que é extremamente útil quando não se tem um “tanque” por perto.
Gostei de ver esse entrosamento entre os navios e as equipes. Do ponto de vista tático, o uso dessa alternativa logística é válido. A flexibilidade dos meios e agentes envolvidos na missão podem até conceder um resultado melhor do que o previsto – dependendo da circunstância. Mas por não ser a principal atividade do navio essa TOM operada pelo Bahia deve ser apenas uma necessidade operacional, e não um substituto definitivo ao cargueiro.
Mas o navio realizava este tipo de operação na França ou foi uma adaptação brasileira para cumprir também esta missão ???
O navio sempre teve esta capacidade, tal qual o NDD Ceará tb tinha. Basta ter aquele guindaste e as bombas necessárias para enviar o combustível. Eu estava na Rademaker quando o NDD Ceará fez a faina de TOM, mas a verdade é que, naquele caso específico, a transferência foi muito lenta em comparação com um navio tanque. No caso do NDM Bahia eu não tenho essa informação.